sábado, 13 de abril de 2019

Cearenses relatam situação caótica no Rio de Janeiro

Jardim Botânico, Foto: MAURO PIMENTEL/AFP
A noite da última segunda-feira e o dia de ontem foram mais longos que os demais para os moradores do Rio de Janeiro. A tempestade que deixou pelo menos dez pessoas mortas e diversas ocorrências de alagamentos e desabamentos, transformou o início da semana de milhares de famílias em medo, espera e angústia.
"Minha filha e esposa tiveram que esperar ilhadas até quatro horas da madrugada para voltarem seguras para casa. Foi uma tragédia", descreveu Eudes Rodrigues, 53. Natural do município de Reriutaba, no Ceará. Ele mora em Jacarepaguá, bairro da Zona Oeste carioca, e conta que a área foi bastante afetada, apesar de não ter tido danos diretos na própria residência. "A situação está um caos, as consequências dessas chuvas foram imensas para as pessoas", descreve.
Ainda na noite de ontem, vários bairros registravam falta de energia, principalmente na Barra da Tijuca e Estrada dos Bandeirantes. Isso ocorreu também nas regiões citadas por Eudes: Jacarepaguá, Rio das Pedras, Recreio dos Bandeirantes, Muzema e Itanhangá.
Morador do bairro Laranjeiras, na Zona Sul, o também cearense Adriano de Lavor relata que a cidade ficou praticamente paralisada durante todo o dia de ontem. "Cheguei em casa mais ou menos às 19 horas de ontem (segunda, 8), de lá para cá, parou de chover pela primeira vez agora (16 horas de ontem), mais de 20 horas de chuvas constantes e perto de onde eu moro tem uma comunidade, Santa Tereza, e o dia inteiro eu ouvi as sirenes, avisando os riscos de deslizamento, eu não fui trabalhar", disse. Para o jornalista, houve negligência da Prefeitura ao não se antecipar diante da informação que chegou às 14 horas. "A negligência ficou mais aparente nesse episódio todo, mas vi em noticiários que mais de 70% dos recursos de controle de enchentes foram reduzidos Existem pessoas que ainda estão desaparecidas", criticou.
Ontem, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, afirmou que mais de cinco mil homens foram designados a trabalhar na tentativa de minimizar os problemas causados pela forte chuva. Em coletiva no Centro de Operações do Rio, Crivella afirmou ainda que as regiões mais afetadas foram a zonas Sul e Oeste, e que deslizamentos graves só foram observados no Morro da Babilônia, no Leme.
Fonte: O Povo 

CEARÁ - REGISTRA 54 CASOS CONFIRMADOS DE MENINGITE EM 2019


Foto: Divulgação/Ceará Agora
De acordo com dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do estado do Ceará, ao todo o Estado registrou 54 casos de meningite neste ano. Em 2019, até o dia 2 de abril, o boletim soma nove casos por doença meningocócica, com quatro óbitos registrados, e 45 ocorrências de outras meningites, apresentando dois óbitos.
Os números apontam apenas os casos confirmados da doença.
No ano passado, o Ceará teve 401 casos confirmados, o que apresenta uma taxa de incidência de 4,5 casos por cada grupo de 100 mil habitantes, com 37 mortes registradas.
A meningite é uma inflamação das membranas que recobrem o cérebro e mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e um tratamento adequado é iniciado, cerca de 5% a 10% dos pacientes não sobrevivem e acabam morrendo, normalmente, 24 ou 48 horas após o surgimento dos primeiros sintomas. Sem tratamento, até 50% dos casos podem resultar em óbito.
http://www.cearaagora.com.br/site/ceara-registra-54-casos-confirmados-de-meningite-em-2019/

Fonte: Ceará Agora

CEARÁ - REGIÃO NORTE CONCENTRA MAIORES CHUVAS EM 24 HORAS

Foto: Instituto Brasileiro de Meteorologia /G1 
A cidade de Cariré teve o maior registro no período, com 79 milímetros. Em seguida, Granja teve 72,8 mm.
A Região Norte voltou a receber chuvas entre as 7h de quinta-feira (11) e as 7h desta sexta-feira (12), conforme monitoramento da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). O Ceará registrou chuvas em pelo menos 103 municípios, segundo dados parciais publicados às 11h30.
A cidade de Cariré teve a maior chuva, com 79 milímetros. Em seguida, São Gonçalo do Amarante teve 76 mm e Granja teve 72,8 mm. Em Pacatuba, foram 66,3 mm.

Outra região de destaque é Região da Ibiapaba. Em Viçosa do Ceará foram computados 65,6 mm. Em seguida, está a cidade de Ubajara, onde foram registrados 58,4 mm.
Completam a lista das maiores chuvas do estado no período: Paraipaba (54,6 mm), Iguatu (53 mm) e Groaíras (50 mm).
De acordo com a Funceme, há nuvens em todas as regiões do Ceará, principalmente no noroeste do estado, devido à proximidade da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que está posicionada junto ao norte do Nordeste, favorecendo a ocorrência de precipitações.
Açudes em situação crítica
Os açudes de pequeno e médio porte receberam um grande volume de água desde o início do ano. Atualmente, 80 dos reservatórios do estado têm 33% de sua capacidade ou menos.
O Castanhão está com volume de 4,92%. Apesar do aporte, o maior açude do estado segue em situação crítica. O Orós, segundo maior reservatório do estado, tem atualmente 7,58% da capacidade.
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/04/12/regiao-norte-concentra-maiores-chuvas-em-24-horas-no-ceara.ghtml

Fonte: G1 CE

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Novo risco de rompimento em barragem deixa o Ceará em alerta

Parte da Zona Norte do Ceará está em alerta. As fortes chuvas que se concentram nessa região do Estado, desde o início da quadra chuvosa, fizeram com que afluentes, barragens e açudes aumentassem consideravelmente o nível das águas. Agora, o temor é pelo rompimento de uma barragem que fica a 40 km de distância de Santana do Acaraú, no Município de Morrinhos.




O açude Pilões, construído há 81 anos, esta na iminência atingir sua cota máxima. A parede da barragem apresenta erosão e o sangradouro está totalmente obstruído. De acordo com Wilson Maranhão, técnico da Defesa Civil do Estado, "o risco [de rompimento] existe, é pertinente". Ele sugere uma atenção especial com o reservatório que é particular e não possui registros na Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra) ou Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). "Há um desgate da parede", observou Maranhão.

Embora a barragem fique em Morrinhos, a cidade de Santana do Acaraú seria a mais afetada com um eventual problema no açude por estar geograficamente abaixo do reservatório. Em 2013, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Morrinhos elaborou um relatório mostrando os problemas estruturais e sugerindo o imediato reparo do açude, que possui relevância no abastecimento humano e também para a agricultura. De acordo com o presidente do Sindicato Ivan Araújo, nenhum órgão emitiu qualquer retorno.

A Defesa Civil do Estado foi acionada. Técnicos estão avaliando as condições de todos os reservatórios, sejam eles particulares ou os que são monitorados pela Cogerh. Conforme Maranhão, hoje (4), um representante da Cogerh se junta à Defesa Civil, à Prefeitura de Santana do Acaraú e ao proprietário do açude para uma nova avaliação da barragem. A Prefeitura montou um gabinete de crise, e a Defesa Civil está monitorando as áreas de risco.

Na zona urbana, mais transtorno. O nível do rio que corta o Município aumentou e deixou pelo menos cinco bairros alagados. O Alto da Liberdade foi o mais afetado. Residências foram inundadas durante a madrugada dessa quarta-feira e cinco famílias tiveram que ser removidas de seus imóveis. Elas foram abrigadas em uma escola pública.

As aulas em Santana foram suspensas até o fim desta semana. Como a maioria das estradas do Município está danificada, a Prefeitura "adotou a interrupção das aulas como medida de segurança, uma vez que a maior parte dos estudantes se utiliza do transporte escolar". As aulas serão repostas, garantiu a Secretaria de Segurança do Município.

Nos três primeiros dias de abril, as precipitações em Santana representam mais da metade do esperado para todo o mês. Em março, a Funceme observou 367,2mm para o Município, o que sinaliza 64% acima da média histórica para o período, que é de 223,9 mm.

Granja

O Município de Granja é outro da Zona Norte que está sofrendo com os robustos índices pluviométricos. O nível do Rio Coreaú subiu mais de três metros, na tarde de ontem (3), e, caso atinja 4 metros, a barragem Limão Brandão, que recebe essa água, irá transbordar. "Se isso acontecer, casas de vários bairros serão alagadas. Os mais afetados serão Barrocão e Lagoa Grande, e depois as águas vão inundar o Centro da cidade", explicou o contador José Carlos Henrique.

O Rio Coreaú nasce na Serra da Ibiapaba e passa por nove municípios. Neste percurso, ele abastece três reservatórios. Todos já estão transbordando: o Gangorra, em Granja; o açude Angicos, em Coreaú, e o Várzea da Volta, na cidade de Moraújo. Os três não atingiam, juntos, a cota máxima há dez anos. Em 2009, partes das cidades de Ubajara, Frecheirinha e Granja foram inundadas.

Este último município foi o mais afetado. À época, quase toda a cidade ficou debaixo d'água e dezenas de famílias ilhadas. O agricultor Manoel Santana recorda da noite de "pânico" que ele, e sua família viveram há exatamente uma década. "Acordamos já com a água por toda a casa. Foi um pânico geral, tivemos que deixar nossa casa e sair praticamente com a roupa do corpo. Neste ano vou sair antes que torne acontecer".

Receosos de que este cenário se repita, muitas famílias começaram a deixar suas casas no fim da tarde de ontem. A Defesa Civil do Município não confirmou quantos imóveis foram esvaziados. A Prefeitura está alugando imóveis para receber as famílias vulneráveis que residem em áreas de risco.

O município de Coreaú, também cortado pelo rio homônimo, foi outro que sofreu com a cheia do afluente. De acordo com a Secretaria de Recursos Hídricos do Município, 20 famílias, que moram em áreas de risco, próximo ao leito do rio, estão alojadas em casas de parentes e em imóveis alugadas pela Prefeitura. A Defesa Civil acompanha o nível do açude para identificar se outras famílias também estão correndo risco.

Quebra de índices

Todos esses impactos da chuva podem ser mensurados em números. Em janeiro deste ano, a Funceme observou o acumulado de 126,1 milímetros na Zona Norte, o que representa 13,6% acima da média histórica para o mês. Em fevereiro, choveu 80,8% a mais do esperado para o mês. Em março, foram registrados os maiores índices. A região foi a mais chuvosa de todo o Estado. A Funceme aponta o acumulado de 414,4 mm, 56,7% a mais do que a média para o mês, que é de 264,2 milímetros.

Já em Granja, cidade do Norte mais atingida pelas águas, os números são ainda mais significantes. Em apenas três dias, já choveu mais de 50% do esperado para todo o mês de abril. Até agora, o órgão já observou o acumulado de 133.2 mm. Para o período, o volume médio é de 253,1 milímetros. Desde o início do ano, os números são ainda mais expressivos. As precipitações observadas até hoje (1094,7 mm), já superam todo o volume de chuva anual para Granja, que é de 1065,2 mm.

Informações Diario do Nordeste

AMANAIARA – RIO JURÉ DÁ A MAIOR CHEIA DO ANO EM NOSSA REGIÃO, INTERIOR DE RERIUTABA


Foto: Blog Antonio Evandro
O Rio Juré, como é popularmente conhecido amanheceu com a maior cheia registrada neste ano de 2019 na manhã de hoje, 03/04/2019. Há vários dias que as suas nascentes já registravam acumulo de água, mas somente nestes dias os volumes hídricos chegaram nas adjacências do distrito de Amanaiara. O Juré que fica a 1km da sede do citado distrito.
Quando há enchentes deste porte, os acessos as comunidades de: Solidade, Cacimba de Cima, Malhada dos Bois e Oiticica ficam inviável.
Para todos nós é motivo de alegria, visto que a quadra invernosa está sendo satisfatória, pois isto proporciona acumulo de águas nos reservatórios alem de fortalecer o cultivo da lavoura.
Precisamos ter prudência e evitar atravessar quando estiver com grande cheia a fim de evitar tragédia como ocorreu no pé de serra.

Blog Antonio Evandro
 
 
 
Fotos: Divulgação/Blog Antonio Evandro

HIDROLÂNDIA - CRIMINOSOS ASSALTAM CARRO DE HORÁRIO NA ZONA RURAL


Foto: Ilustração
Passageiros de um carro de horário foram vítimas de um assalto no final da manhã desta quarta-feira (03), por volta das 11h, na localidade de Serrote, zona rural do município de Hidrolândia.
Quatro criminosos armados e encapuzados saíram do matagal e anunciaram o assalto ao motorista José Osmar, condutor de um veículo D20, que seguiria até o distrito de Conceição.

Os assaltantes levaram das vítimas, a maioria aposentados, quantias em dinheiro e aparelhos celulares. Após a ação, os indivíduos fugiram, sentido à CE-257.

Fonte: A Voz de Santa Quitéria

TEMPO - CEARÁ PODE TER CHUVAS INTENSAS E VENTOS DE ATÉ 60 KM/H NESTA SEXTA, ALERTA INMET


Foto: Halisson Ferreira/TV Verdes Mares
A previsão é de precipitações entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, segundo o instituto.
O Ceará pode ter chuvas intensas com "perigo potencial" até esta sexta-feira (5), segundo alerta emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão é de precipitações entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, segundo o instituto.

O aviso meteorológico também mostra ocorrência de ventos intensos, de 40 a 60 Km/h, mas com "baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas".
As chuvas desta quinta-feira (4) chegaram a 140 e 130 milímetros em Abaiara e Crato, respectivamente. Os municípios, ambos localizados na macrorregião do Cariri, registraram suas maiores chuvas do ano, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A terceira maior chuva desta quinta ocorreu em Brejo Santo, com 124 milímetros.
Já em Fortaleza choveu 84 milímetros. A capital enfrentou transtornos já habituais para o fortalezense em dias de chuva, como ruas alagadas, desabamentos, semáforos apagados e risco de inundações.
O relatório atualizado da Defesa Civil mostra 45 ocorrências em Fortaleza, sendo a maior parte delas de alagamentos. Na Avenida Tristão Gonçalves, no Centro, a fachada de um imóvel comercial desabou nesta tarde. O local estava desocupado e não houve vítimas.
Por G1 CE
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/04/04/ceara-pode-ter-chuvas-intensas-e-ventos-de-ate-60km-nesta-sexta-alerta-inmet.ghtml