segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

ÉPOCAS - A HISTÓRIA DAS SECAS NO NORDESTE


Foto: Divulgação/DN
Como qualquer outra região semi-árida do mundo, o Nordeste brasileiro sempre estará sujeito a secas periódicas. Isto porque uma das características naturais desse tipo de região é ter chuvas irregulares e mal distribuídas geograficamente. Mas, as secas nordestinas só assumem proporções de calamidade porque o Nordeste é subdesenvolvido, não está preparado para conviver com o seu clima natural: os reservatórios (açudes etc.) para armazenar a água da chuva são poucos; o governo quase nada investe para a perenização dos rios através da construção de barragens; a agricultura irrigada é pouco praticada; as lavouras mais cultivadas são inadequadas ao clima da região; as condições sócio-econômicas da maioria dos nordestinos estão no nível da pobreza à miséria.

Para se ter uma idéia de que a situação poderia ser diferente apesar das estiagens, basta citar que no semi-árido nordestino a média anual de chuvas é superior à média de chuvas de várias regiões da Europa, como Paris por exemplo.
A primeira seca de que se tem notícia no Nordeste aconteceu entre 1580 e 1583, sendo que o estado mais atingido foi Pernambuco. Naquela ocasião, os engenhos da Província não moeram, as fazendas ficaram sem água e cerca de cinco mil índios desceram o Sertão em busca de comida.
Até hoje, a seca considerada mais arrasadora foi a ocorrida em 1877, que durou três anos e atingiu todos os estados do Nordeste. Durante essa estiagem, calcula-se que morreram 500 mil pessoas, o equivalente à metade da população do semi-árido. Foi nessa época que o problema das secas no Nordeste passou a ser considerado de âmbito nacional. Criou-se uma Comissão Imperial cujos membros, depois de percorrerem a região afetada, sugeriram as seguintes medidas para amenizar a calamidade: construção de três ferrovias e de trinta açudes, instalação de observatórios meteorológicos e abertura de um canal para levar água do Rio São Francisco para o Rio Jaguaribe, no Ceará. Mas, de todas essas medidas, apenas um açude (o Quixadá, no Ceará) foi construído. As obras desse açude ficaram dois anos paralisadas e só foram concluídas em 1906.
A mais prolongada e abrangente seca nordestina até o momento foi a de 1979: durou cinco anos e atingiu até mesmo regiões nunca afetadas anteriormente, como a Pré-Amazônia Maranhense e grande parte das zonas da Mata e Litoral do Nordeste. Pela primeira vez, a estiagem avançava além do Polígono das Secas. Foi atingida uma área total de 1,4 milhão de km2, quase todo o Nordeste. Calcula-se que, durante essa seca, morreram três milhões de nordestinos, principalmente crianças desnutridas. O governo federal criou um “programa de emergência” que consistia na liberação de recursos para pagar um salário aos agricultores que passaram a trabalhar na construção de obras na região.
Obras que, teoricamente, poderiam amenizar os efeitos da próxima estiagem: pequenos açudes, cacimbas, poços etc. O programa de emergência chegou a ter 1,4 milhão de nordestinos alistados e as obras ou foram abandonadas pela metade ou se mostraram ineficientes, porque não tiveram nenhum planejamento técnico; constituíam apenas uma ocupação para os agricultores flagelados pela seca. Nessa mesma ocasião, o governo federal também anunciou grandes obras para o Nordeste (como, por exemplo, a transposição das águas do Rio São Francisco), mas, como sempre, as obras não saíram do papel.
Veja, a seguir, a cronologia das secas em Pernambuco e no Nordeste brasileiro:
1583/1585 Primeira notícia sobre seca, relatada pelo padre Fernão Cardin, que atravessou o sertão da Bahia para Pernambuco. Relata que houve “uma grande seca e esterilidade na província e cinco mil índios desceram o sertão apertados pela fome socorrendo-se aos brancos”. As fazendas de canaviais e mandioca deixaram de produzir.
1606 Nova seca atinge o Nordeste.
1615 Seca de razoável proporção.
1652 Seca atinge o Nordeste.
1692/1693 Uma grande seca atinge o sertão são franciscano. A peste assola na capitania de Pernambuco. Segundo o historiador Frei Vicente do Salvador, os indígenas, foragidos pelas serras, reúnem-se em numerosos grupos e avançam sobre as fazendas das ribeiras, destruindo tudo.
1709/1711 Grande seca atinge o Nordeste, estendendo-se até a Capitania do Maranhão, espalhando fome entre seus habitantes.
1720/1721 Seca atinge as províncias do Ceará e do Rio Grande do Norte. Pernambuco não sofreu grandes efeitos.
1723/1727
Grande seca, os engenhos ficam em ruínas e, como relata Irineu Pinto, “os fiscais da Câmara pedem a El-Rey que os mande acudir com escravos pois os daqui têm morrido de fome”.
1736/1737 Outra seca atinge o Nordeste, causando prejuízos à região.
1744/1745 Seca provoca morte do gado e fome entre a população nordestina. Alguns historiadores afirmam que crianças que já andavam, de tão desnutridas, voltaram a engatinhar.
1748/1751 Grande seca atinge a região.
1776/1778
Um das mais graves secas até então. Não apenas pela falta de chuva, mas por coincidir com um surto de varíola iniciado no ano anterior e que se prolongaria até 1778, provocando grande mortandade. Quase todo o gado bovino ficou perdido na caatinga. A Corte Portuguesa determina que os flagelados fossem reunidos em povoações de mais de 500 fogos, nas margens dos rios, repartindo-se entre elas as terras adjacentes.
1782 É realizado um censo para determinar a população das áreas sujeitas a estiagens e o resultado aponta 137.688 habitantes.
1790/1793 Uma seca transforma homens, mulheres e meninos em pedintes. É criada a Pia Sociedade Agrícola, primeira organização de caráter administrativo, cujo objetivo foi dar assistências aos flagelados.
1808/1809
Seca parcial atingindo Pernambuco, na região do São Francisco. Notícias dão conta de aproximadamente 500 mortos, por falta de comida.
1824/1825 Aliada à varíola, grande seca faz muitas vítimas na região. Os campos ficam esterilizados e a fome chega até os engenhos de cana-de-açúcar.
1831
A Regência Trina autoriza a abertura de “fontes artesianas profundas, como forma de resolver o problema da falta d’água”.
1833/1835 Grande seca atinge apenas Pernambuco.
1844/1846 Seca de grandes proporções provoca o marte do gado e espalha fome entre os nordestinos. Um saco de farinha de mandioca era trocado por ouro ou prata.
1877/1879 Uma das mais graves secas que atingiram todo o Nordeste. O Ceará, por exemplo, tinha, à época, uma população de 800 mil habitantes. Destes, 120 mil (ou 15%) emigraram para a Amazônia e outras 68 mil pessoas foram para outros estados.
1888/1889 Grande seca atinge Pernambuco e Paraíba, deixando destruição de lavouras e vilas abandonadas.
1898/1900 Outra grande seca atinge somente o estado de Pernambuco.
1903/1904
Flagelados por nova seca, milhares de nordestinos abandonam a região, Passa a constar da Lei de Orçamento da República uma parcela destinada às obras contra as secas. Criam-se três comissões para analisar o problema das secas nordestinas;
1908/1909 Seca atinge principalmente o sertão de Pernambuco. Em 1909 é criada a Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS).
1910 São instaladas124 estações pluviométricas no semi-árido nordestino. Até então, tinham-se construídos 2.311 açudes particulares na Paraíba e 1.086 no Rio Grande do Norte.
1914/1915 Seca de grande intensidade em toda região semi-árida nordestina.
1919/1921
Em conseqüências dos efeitos dessa seca (que teve grandes proporções, sobretudo no sertão pernambucano), cresce o êxodo rural no Nordeste. A imprensa, a opinião pública e o Congresso Nacional exigem atuação do governo. É criada, em 1920, a Caixa Especial de Obras de Irrigação de Terras Cultiváveis do Nordeste Brasileiro, mantida com 2% da receita tributária anual da União, além de outros recursos. Mas, praticamente nada é feito para amenizar o drama das secas.
1932 Grande seca no Nordeste.
1945 Mais uma seca atinge o Nordeste. É criado o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) que passa a desempenhar as tarefas antes atribuídas à Inspetorial Federal de Obras Contra as Secas, criada em 1919.
1951/1953 Grande seca atinge todo o Nordeste.
1953
Outra grande seca no Nordeste. O DNOCS propõe um trabalho de educação entre os agricultores, com objetivo de criar núcleos de irrigação.
1956 Criação do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste (GTDN), encarregado de elaborar uma política de desenvolvimento para a região.
1959 Criação da Sudene.
1966 Seca atinge parcialmente o Nordeste.
1970
Grande seca atinge todo o Nordeste, deixando como única alternativa para 1,8 milhão de nordestinos o engajamento nas chamadas “frentes de emergência”, mantidas pelo governo federal.
1979/1984
A mais prolongada e abrangente seca da história do Nordeste. Atingiu toda a região, deixando um rastro de miséria e fome em todos os Estados. No período não se colheu lavoura nenhuma numa área de quase 1,5 milhão de km2. Só no Ceará foi registrada mais de uma centena de saques, quando legiões de trabalhadores famintos invadiram cidades e arrancaram alimentos à força em feiras-livres ou armazéns. Segundo dados da Sudene, entre 1979/1984 morreram na região 3,5 milhões de pessoas, a maioria crianças, por fome e enfermidades derivadas da desnutrição. pesquisa da Unesco apontou que 62% das crianças nordestinas , de zero a cinco anos, na zona rural, viviam em estado de desnutrição aguda. As frentes de emergência empregaram 26,6 milhões de trabalhadores rurais e os gastos do governo federal com a seca, entre 1979/1982, somaram 4 (quatro) trilhões de cruzeiros, o equivalente à época a 50% dos dispêndios totais do Ministério do Interior.
1993
Grande seca atinge todos os Estados do Nordeste e mais parte da região norte de Minas Gerais. Só no Nordeste, de acordo com dados da então Sudene (hoje, Adene), um total de 1.857.655 trabalhadores rurais que perderam suas lavouras foram alistados nas chamadas “frentes de emergência”. Pernambuco foi o Estado que teve o segundo maior número de agricultores alistados nessas frentes, com 334.765 pessoas, perdendo apenas para a Bahia (369 mil trabalhadores alistados). As perdas de safras foram totais, em todos os Estados Nordestinos. Na época, a imprensa recifense publicou reportagem segundo a qual dezenas de obras de combate às secas, iniciadas e abandonadas pelo governo federal antes da conclusão, já haviam provocado, entre 1978/1993, prejuízos de CR$ 6,7 trilhões. O escândalo das obras inacabadas deu origem até mesmo a uma Comissão Parlamentar de Inquérito, no Congresso Nacional, para apurar responsabilidades.
1998
No final do mês de abril vem à tona, mais uma vez, os efeitos de uma nova seca no Nordeste: população faminta promovendo saques a depósitos de alimentos e feiras livres, animais morrendo e lavoura perdida. Exceto o Maranhão, todos os outros Estados do Nordeste são atingidos, num total de cerca de cinco milhões de pessoas afetadas. Esta seca estava prevista há mais de um ano, em decorrência do fenômeno El Niño, mas, como das vezes anteriores, nada foi feito para amenizar os efeitos da catástrofe.
Somente depois que a imprensa e a televisão mostraram famílias inteiras passando fome e rezando pedindo chuva é que o governo federal anunciou um programa de emergência, através do qual passou a distribuir cestas básicas de alimentos (10 kg por família) aos flagelados. Tudo aconteceu no momento em que os representantes do governo se orgulhavam pelo fato de o Brasil assumir posição destacada na “moderna era da economia globalizada”. O programa de assistência às populações atingidas causou bate-boca, porque 1998 era um ano eleitoral, inclusive com eleições para a presidência da República, e a distribuição dos alimentos estaria obedecendo critérios eleitoreiros.
Representantes da Igreja Católica chegaram, inclusive, a denunciar que os governos (federal, estaduais e municipais) não tinham nenhum interesse em resolver o problema das secas no Nordeste “porque, com a fome, a compra de votos fica mais fácil”. Além dos problemas na zona rural e no interior do estado, a falta de chuva fez com que Pernambuco vivesse, entre 1998/1999, o pior racionamento de água de toda a sua história, do sertão ao litoral: a região metropolitana, inclusive o Recife, passou a receber água encanada apenas uma vez por semana; a maior cidade do agreste, Caruaru, só tinha água nas torneiras uma vez por mês e dezenas de municípios sertanejos ficaram meses totalmente dependentes de carros-pipa.
2001 Praticamente um prolongamento da seca iniciada em 1998 (que se estendeu por 1999 e apenas deu uma trégua em 2000), a seca de 2001 teve uma particularidade a mais, em relação às anteriores: ocorreu no momento em que não só o Nordeste, mas todo o Brasil vivia uma crise de energia elétrica sem precedentes em todo a história do País, provocada por falta de investimentos no setor e pela escassez de chuvas. Daí, o nordestino desabafar: “Agora é sem água e sem luz!” Em Pernambuco, no início do inverno ocorreram algumas chuvas e, animados, os agricultores se puseram a plantar. Mas, logo as chuvas escassearam e, em abril, já se registrava uma “seca verde” em todo o sertão do Estado. A situação foi-se agravando e, em junho, as populações do interior pernambucano já viviam o velho e conhecido drama de dependerem da ajuda do governo.
http://blogs.diariodonordeste.com.br/robertomoreira/seca/historia-das-secas-no-nordeste/

FONTE: Rema Atlântico/Blog do Roberto Moreira

MARACANAÚ - POLICIAL É BALEADO E SUSPEITO É MORTO DURANTE TENTATIVA DE RESGATE EM DELEGACIA


Foto: VC Repórter/DN
O caso ocorreu no 20º Distrito Policial, no Acaracuzinho. O policial foi encaminhado para o IJF.
Três homens armados dispararam contra dois policiais civis na manhã deste domingo (29), no 20º Distrito Policial, no bairro Acaracuzinho, em Maracanaú. Segundo informações Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS-CE), um dos suspeitos, Ewerton de Freitas Silva, morreu baleado em consequência da troca de tiros.

Um inspetor da Polícia Civil, identificado como Blanchard, foi atingido na axila direita e foi socorrido para o Hospital Municipal de Maracanaú, e depois encaminhado para o Instituto Dr. José Frota (IJF).
A troca de tiros ocorreu em resposta a uma tentativa de resgate de presos. O trio suspeito conseguiu fugir do local e o carro que ocupava, um Fiat Palio de cor vermelha, foi encontrado pela Polícia, abandonado na rua Paranaguá, no bairro Canindezinho.
No interior do veículo, estava o corpo do suspeito baleado, já falecido, junto a uma espingarda calibre 12. Os dois sobreviventes roubaram outro carro e prosseguiram em fuga.
http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/policia/online/policial-e-baleado-e-suspeito-morto-durante-tentativa-de-resgate-em-delegacia-1.1695487

Fonte: Diário do Nordeste

FORTALEZA - MÃE É PRESA SUSPEITA DE MATAR O FILHO COM TIRO; FOI ACIDENTAL, DIZ ELA À POLÍCIA


Foto: TV Verdes Mares/Reprodução/G1
Caso é investigado pela Divisão de Homicídios.
Mulher foi detida no hospital onde o garoto estava sendo socorrido.
Uma mulher foi detida pela polícia por suspeita de matar com um tiro na cabeça o filho de 11 anos, no Bairro Itaoca, em Fortaleza, na manhã deste domingo (29). De acordo com a titular da Divisão de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), delegada Socorro Portela, a mulher afirmou em depoimento que o tiro foi acidental, versão contestada pela polícia.

"Ela estava com sinais de quem havia bebido e consumido drogas e outras substâncias, então vamos aprofundar as investigações para apurar o que de fato ocorreu", diz a delegada.
Iarly Dourado, de 11 anos, chegou a ser socorrida para o Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira, o Frotinha  da Parangaba, mas não resistiu. A mulher foi detida ainda no hospital.
Ainda de acordo com a delegada Socorro Portela, a mãe da vítima afirmou que comprou a arma na feira da Parangaba há dois meses, por R$ 1,2 mil, "para se defender de uma rival". A mãe deve ser transferida nesta segunda-feira (30) para o presídio feminino Auri Moura Costa.
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2017/01/mulher-e-detida-suspeita-de-matar-filho-de-11-anos-com-tiro-na-cabeca-no-ce.html 

IBIAPABA - COM CHUVA INTENSA, LAMA INVADE CASAS EM SÃO BENEDITO


Foto: Blog Netcina/DN
Sobral- De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), pelo menos 38 municípios cearenses receberam chuvas neste domingo (29), sendo Jati, localizado na microrregião de Brejo Santo, o de maior expressividade, com 54 mm, seguido de Chaval (40 mm) e Martinópole (30 mm), ambos da região Norte do Ceará, que também teve mais cinco municípios, entre os dez, na lista dos de maior aporte pluviométrico, até o momento.

O posto de coleta pluviométrica de São Benedito, na Serra da Ibiapaba, recebeu 26 mm no dia de hoje, mas ontem não informou à Funceme, a chuva desse sábado (28) que, de acordo com moradores, teria durado, em média, 30 minutos, com ventos e trovões; o que trouxe transtorno para os residentes do Sítio Pimenteira II, bairro daquele município.
Nos relatos há informações de que no ano passado o acesso ao local havia passado por terraplanagem e que receberia calçamento, mas como o serviço não foi finalizado, todo o barro escorreu com a chuva e acabou entrando nas casas. A falta de saneamento e a criação de porcos em local aberto, seriam dois problemas que agravaram ainda mais a situação com a invasão da água, que trouxe dejetos de animais para dentro das moradias.
No decorrer do dia, a Funceme prevê nebulosidade variável com chuvas na faixa litorânea e na serra da Ibiapaba. Na região Jaguaribana, há possibilidade de chuva. Para a segunda (30), a previsão é de nebulosidade variável com chuvas na faixa litorânea e no centro-sul do Ceará, ao longo do dia. Nas demais regiões, céu parcialmente nublado.
http://blogs.diariodonordeste.com.br/zonanorte/sobral_/ibiapaba-chuva-invade-casas-em-sao-benedito/

Fonte: Blog Diário Zona Norte/Diário do Nordeste

domingo, 29 de janeiro de 2017

Pesquisadores preveem agravamento da seca no Nordeste entre fevereiro e abril


A seca na Região Nordeste, que já dura cinco anos, deve se agravar ainda mais no período de fevereiro a abril, de acordo com a Previsão Climática Sazonal. O documento foi elaborado pelo Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal (GTPCS), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).
As previsões indicam que neste ano haverá menos chuvas na região, causando preocupação com o quadro hídrico. Segundo o documento, a tendência é que os reservatórios do Nordeste não tenham recuperação significativa durante a estação chuvosa, uma vez que as precipitações devem ficar abaixo da média histórica.

Os pesquisadores alertam para o “acentuado risco” de esgotamento da água armazenada em represas e açudes, entre novembro deste ano e janeiro de 2018, nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco.

Pelo aumento do potencial de queimadas a partir de fevereiro, a estiagem na região do extremo norte da Região Norte também gera preocupação, especialmente nas áreas leste e nordeste de Roraima.
Isso deve ocorrer em função das temperaturas mais altas. A seca eleva o risco de focos de incêndio, que podem se alastrar por grandes áreas de floresta. “Se a cobertura vegetal diminui, o solo fica mais exposto e gera um aumento maior na temperatura. É um círculo vicioso”, diz o coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), José Marengo. O Cemaden é ligado ao MCTIC e tem participação no grupo de trabalho.



Com informações, DN

sábado, 28 de janeiro de 2017

Astrônomo afirma que colisão de asteroide com a Terra em fevereiro pode ser catastrófica


O objeto celeste, denominado de 2016WF9, foi descoberto no ano passado - Getty Images/Science Photo Library RF/Daily Mail

VOCÊ PODE GOSTAR

A Terra poderá destruída em fevereiro de 2017 em decorrência da colisão com o asteroide 2016WF9 que se está se aproximando do nosso planeta, conforme afirmação de um especialista em astronomia ao jornal britânico The Daily Mail.
objeto celeste, denominado de 2016WF9, foi descoberto no ano passado. Os cientistas ainda não determinaram se se trata dum asteroide ou de um cometa sem nuvem de poeira.
O diâmetro deste objeto é de um quilômetro. Conforme o astrônomo citado pela Daily Mail,este objeto veio do sistema de Nibiru, planeta hipotético do Sistema Solar, cuja existência ainda não foi comprovada.
Apesar do fato de a NASA ter afirmado que o objeto não ameaça a Terra, o analista que fez a afirmação ao Daily Mail está convencido que os astrofísicos da agência aeroespacial norte-americana estariam escondendo a verdade.
Fonte:http://tnonline.uol.com.br/noticias/cotidiano/67,400881,27,01,astronomo-afirma-que-colisao-de-asteroide-com-a-terra-em-fevereiro-pode-ser-catastrofica.shtml?cmpid=fb-uolnot

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Vídeo viral está fazendo as pessoas acreditarem que extraterrestres estão roubando água dos oceanos


Redação/RedeTV!
Foto: Reprodução/Youtube
Um vídeo compartilhado recentemente no Youtube vem deixando internautas de cabelo em pé ao mostrar "provas de que extraterrestres são roubando água de nossos oceanos". As imagens, publicadas na última segunda-feira (23), foram supostamente gravadas por turistas que passavam férias na Argélia, no norte da África, e mostram um redemoinho puxando água para fora do oceano. 
Publicado pelo usuário "SecureTeam10, conhecido por publicar "provas" da existência de ETs na web, o vídeo já foi visto mais de 600 mil vezes em apenas três dias. 
"Nós recebemos o vídeo de uma das testemunhas que estavam no lugar. Existem algumas coisas estranhas que acontecem. Existe esse tubo que suga água para fora do oceano para as nuvens. Segundo as testemunhas, isso foi muito diferente de tornados ou outros fenômenos normais", explicou o vídeo, apontando ainda para a existência de um objeto voando perto das nuvens. 
Embora os responsáveis pela publicação do vídeo estejam certos de que trata-se de um fenômeno alienígena, os internautas mostraram-se incrédulos com a veracidade das imagens. "De que outra forma eles vão encher suas piscinas?", brincou um jovem. "Eu consigo literalmente ver [a aeronave] batendo asas", escreveu outro.
Foto: Reprodução/Youtube
Fonte:http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/da-para-acreditar/video-viral-esta-fazendo-as-pessoas-acreditarem-que-extraterrestres-estao-r?cmpid=fb-uolnot