sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

FHC retribui gesto de Lula em momento difícil, e encontro comove a internet3


Do UOL, em São Paulo
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  • Divulgação/Ricardo Stuckert
A imagem do abraço entre os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula no hospital em que a ex-primeira dama Marisa teve morte cerebral comoveu as redes sociais
FHC retribuiu o gesto de Lula em 2008, quando o então presidente foi ao funeral da ex-primeira dama Ruth Cardoso e decretou luto de três dias

A demonstração de civilidade mostrou que é possível gostar dos dois ao mesmo tempo

E teve sua beleza reconhecida pelos internautas

A hashtag "ForçaLula" chegou aos Trending Topics do Twitter

E o abraço fez aflorar a emoção de alguns

O clima de reconciliação se mostrou mais contagiante que o discurso de ódio


E o ambiente às vezes agressivo das redes sociais, de repente, ficou cheio de lições de vida

Novo presidente do Senado, Eunício dá recado a Judiciário


Andressa Anholete/AFP
Senator Eunicio Oliveira during the Senate session to elect the new president of Brazil's upper house of Congress in Brasilia on February 1, 2017. The dispute for the presidency of the Brazilian Senate is between Eunicio Oliveira (PMDB-CE), who has the support of the current president Renan Calheiros (PMDB-AL), and Jose Medeiros (PSD-MT). / AFP PHOTO / ANDRESSA ANHOLETE
O novo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE)
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Eleito presidente do Senado nesta quarta-feira (1º) por 61 dos 81 colegas, Eunício Oliveira (PMDB-CE) usou seu discurso de apresentação para enviar recados enfáticos a cada um dos três Poderes.
Ao Congresso, assegurou que atuará como uma espécie de embaixador dos políticos. Ao governo Michel Temer, prometeu parceria na aprovação de reformas e unidade para superar a crise.
A única mensagem dura foi feita de maneira velada e endereçada ao Judiciário. Sem citar o Supremo Tribunal Federal ou a Operação Lava Jato, Eunício prometeu "ser firme, duro e líder quando um Poder parecer se levantar contra outro Poder".
O senador cearense foi alçado ao comando do Senado com base em uma aliança com seu antecessor no posto, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que agora será líder do PMDB. "Foi o caminho da tradição que me trouxe até aqui", afirmou. "Não navegarei sozinho e não deixarei nosso barco à deriva."
O PMDB está na presidência da Casa desde 2001.
Eunício citou o combate à corrupção em só uma ocasião de sua fala, ao dizer que atuará para que a Casa "não perca a corrente contemporânea da luta contra a corrupção".
Renan foi um crítico do que chamou por vezes de usurpação de prerrogativas do Congresso e abusos do Judiciário. Ao se apresentar ao plenário, Eunício sinalizou que pretende adotar a mesma linha.
Tanto ele como Renan foram citados por delatores da Lava Jato. Renan responde a oito inquéritos no esteio da investigação. Eunício não é alvo de abertura de inquérito, mas é acusado de ter recebido dinheiro ilícito para a campanha e de ter negociado mudanças em medidas provisórias com a Odebrecht.
Em seu discurso de despedida, Renan defendeu a investigação, mas cobrou "transparência". "É preciso que se derrube o sigilo para que a população não seja manipulada, que é infelizmente o que tem acontecido."
Foi uma referência à delação da Odebrecht, homologada pela presidente do STF, Cármen Lúcia, mas mantida sob sigilo por decisão dela.
A Lava Jato e suas implicações estão hoje no centro das preocupações do Congresso, do PMDB e do governo Temer.
A proeminência da operação, por exemplo, deu peso à Comissão de Constituição e Justiça, que tem entre as atribuições sabatinar nomes indicados ao Supremo e o procurador-geral da República.
Com a morte do ministro Teori Zavascki, são fortes as movimentações no PMDB para emplacar no STF um nome que não seja "avesso à política", mas sim "palatável à CCJ e ao Senado". Ganhou força na bancada plano de fazer de Edison Lobão (PMDB-MA) o presidente deste colegiado.
CÂMARA
Atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é o favorito para eleição desta quinta (2). Ele conta com apoio oficial de 13 partidos, que somam 70% da Casa.
Parlamentares não descartam que a eleição seja resolvida em segundo turno. Jovair Arantes (PTB-GO), André Figueiredo (PDT-CE) e Julio Delgado (PSB-MG) se uniram contra o deputado do DEM, assim como Rogério Rosso (PSD-DF), que resolveu se retirar da disputa. O PSOL lançou Luiza Erundina (SP) e o PSC, Jair Bolsonaro (RJ).
O ministro do Supremo Celso de Mello negou nesta quarta os pedidos para impedir que Maia concorra à presidência da Câmara. Os adversários questionam a legalidade de sua candidatura à reeleição. 

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/02/1855125-novo-presidente-do-senado-eunicio-da-recado-a-judiciario.shtml?cmpid=fb-uolnot

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

EMENDA REDUZ IDADE MÍNIMA DE 65 PARA 60 ANOS E ALTERA OUTROS PONTOS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA


Proposta tem o apoio do PSD, PR, PP e PTB, além do PCdoB, que é oposição
01.02.2017|Por 
carteira de trabalho (Foto: Agência Brasil)
A base aliada do presidente Michel Temer na Câmara está finalizando um texto alternativo ao apresentado pelo Executivo, flexibilizando consideravelmente a Reforma da Previdência. Na contramão do que quer o governo, a emenda reduz a idade mínima para aposentadoria, mantém o pagamento integral das pensões e acaba com a regra de transição. Encabeçada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o texto tem o apoio de parlamentares do PSD, PR, PP e PTB, que integram a base de Temer no Congresso, além do PCdoB, que é oposição.
O texto reduz a idade mínima de 65 anos para 60 anos aos homens e 58 anos para as mulheres. A adoção de 65 anos para aposentadoria na iniciativa privada e no serviço público vem sendo tratada como "elemento-chave" pelo governo, em especial, pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), que coordenou a proposta apresentada ao Congresso.
Outra mudança que está sendo feita pelos deputados é quanto ao pagamento de pensões. A proposta do governo acaba com o repasse integral às viúvas. O valor mínimo previsto é de 60% do benefício calculado e aumenta a depender do número de dependentes, até atingir os 100%. Na emenda dos parlamentares, a pensão se manterá integral, não podendo, entretanto, ultrapassar o teto.
Os deputados querem, ainda, acabar com a regra de transição estabelecida. Pela proposta original, homens acima de 50 anos e mulheres acima dos 45 anos entrariam na regra, pagando um pedágio para se aposentar: aplica-se acréscimo de 50% sobre o tempo de contribuição que resta com base na regra antiga. Por exemplo, se faltam 10 anos para se aposentar, esse trabalhador teria que trabalhar 15 anos. Na emenda liderada por Paulinho, o pedágio passa a ser de 30% sobre a idade ou tempo de contribuição, o que for melhor para o trabalhador. Esta transição vale para todos os empregados que já estão no mercado de trabalho, sem o corte de idade, como estabelece o texto do governo.
A emenda substitutiva ao texto está sendo construída por 20 deputados. Além de Paulinho, são autores da proposta os deputados Aelton de Freitas (PR-MG), Rogério Rosso (PSD-DF), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Orlando Silva (PCdoB-SP), entre outros.
O presidente Michel Temer já foi avisado por parlamentares sobre as mudanças. Tentou manter a idade mínima em 65 anos ou, ao menos, garantir uma redução menor do que a que está sendo proposta pelos deputados. Por enquanto, no entanto, não houve acordo. Em meio às negociações para a eleição do presidente da Câmara, estão sendo coletadas assinaturas para protocolar o texto
Fonte:http://revistapegn.globo.com/Negocios/noticia/2017/02/emenda-reduz-idade-minima-de-65-para-60-anos-e-altera-outros-pontos-da-reforma-da-previdenci.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=post

Marisa Letícia tem piora e está em estado gravíssimo


Nelson Almeida - 2.out.2016/AFP
Brazilian former president Luiz Inacio Lula da Silva (R), of the Workers' Party (PT), is pictured with his wife Marisa Leticia at a polling station during the municipal elections' first round at a school in Sao Bernardo do Campo, 25 km south of Sao Paulo, Brazil, on October 2, 2016. Brazilians furious at recession and corruption voted Sunday in municipal elections amid heightened security after a series of murders of candidates. Among the first to cast his ballot in the financial capital Sao Paulo was Brazilian President Michel Temer from the center-left PMDB party, who took over the presidency in August after turning on his former leftist ally Dilma Rousseff and helping to force her from the top job in an impeachment vote. / AFP PHOTO / NELSON ALMEIDA
Lula e Marisa Letícia, em foto de outubro de 2016

A ex-primeira-dama Marisa Letícia, 66, teve uma piora drástica do quadro de saúde nas últimas duas horas.
Segundo uma das pessoas mais próximas da família de Lula, houve aumento da pressão cerebral de Marisa e também do edema cerebral que ela tem em decorrência do derrame hemorrágico que sofreu há uma semana.
A equipe que trata da ex-primeira-dama chegou a se animar no começo da tarde com alguns sinais de melhora, mas a situação se deteriorou.
A ex-primeira dama está internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 24, quando sofreu o AVC. Na segunda (30), exame detectou a ocorrência de "de trombose venosa profunda dos membros inferiores", caracterizada por um quadro de edemas e dor nas pernas, coxas e região pélvica. Médicos afirmaram que essa é uma intercorrência inerente ao tratamento.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/02/1855025-marisa-leticia-tem-piora-e-esta-em-estado-gravissimo.shtml?cmpid=fb-uolnot

Conheça Eunício Oliveira, o segundo cearense a chegar à presidência do Senado

Eunício Oliveira foi eleito presidente do Senado (Foto: Jefferson Rudy/Senado)

Amigo próximo” de Michel Temer (PMDB), o correligionário Eunício Oliveira é o segundo cearense a alcançar a presidência do Senado e, por consequência, do Congresso Nacional. Eleito com 61 votos contra 10 votos de José Medeiros (PSD-MT), em pleito realizado por meio de urna eletrônica, Eunício teve o apoio de partidos da base aliada e até da oposição ao Governo Federal, como o PT.
Quem chegou ao cargo antes de Eunício aqui no Estado foi o ex-senador Mauro Benevides, que comandou a Casa entre 1991 e 1993. O cearense chegou a ter papel decisivo no impeachment do então presidente da República Fernando Collor de Mello, instaurando o processo no Senado com grande celeridade.
Eunício, por sua vez, foi um dos senadores cearenses que votaram a favor do impedimento de Dilma Rousseff (PT), junto com Tasso Jereissati (PSDB). Ex-aliado do PT, ele chegou a ser ministro das Comunicações no governo de Lula, em 2004.
Carreira política
Nascido em Lavras da Mangabeira, no interior do Estado, o senador de 64 anos ingressou na carreira política quando foi eleito pela primeira vez, em 1998, a deputado federal.
Presidente do PMDB do Ceará desde aquele ano, foi o parlamentar do PMDB mais votado, embora fosse a primeira vez que concorresse a cargo eletivo. Foi reeleito na Câmara duas vezes, chegando ao posto de líder do PMDB na Casa em 2006.
Em 2010, foi eleito para o Senado. Neste primeiro mandato, ocupou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes da Casa, e a liderança da bancada.
Aliado de Michel Temer, foi o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos, duramente criticada por opositores de Temer.
Delação
Embora não haja nenhum processo no Superior Tribunal Federal (STF) contra Eunício, ele foi citado na delação de Cláudio Mello Filho, um dos funcionários da Odebrecht. Segundo Filho, o senador teria recebido R$ 2,1 milhões em propina.
Em 2016, outro delator da Lava Jato também citou o nome de Eunício, acusando-o de receber R$ 5 milhões para sua campanha ao Governo do Estado em 2014 por meio de contratos falsos. O senador, no entanto, diz que nunca recebeu propinas nem doações ilegais.
Negócios
Segundo senador mais rico do País, perdendo apenas para Tasso, Eunício declarou patrimônio de R$ 99 milhões na eleição de 2014, quando disputou e perdeu o Governo do Ceará para Camilo Santana (PT). Na eleição para o Senado em 2010, o patrimônio declarado era de R$ 36,7 milhões.
Eunício é dono da Remmo Participações, grupo de seis empresas que prestam serviços de segurança eletrônica, transporte de valores e táxi aéreo. Entre os clientes, estão inclusive órgãos públicos federais. Ele também é proprietário da Fazenda Santa Mônica, que fica entre Corumbá de Goiás e Alexânia, municípios do interior de Goiás.
Ex-aliados
Formando hoje grupo de oposição no Estado aos Ferreira Gomes, Eunício já foi aliado do ex-governador Cid Gomes (PDT) como também da deputada federal Luizianne Lins (PT), outra atual inimizade.
A briga com Cid aconteceu no final do prazo para a definição das candidaturas ao Governo do Estado, em julho de 2014. Então governador, o irmão de Ciro Gomes decidiu lançar o nome de Camilo em vez de apoiar Eunício para a disputa.
Em 2012, ele já havia rompido com Luizianne, em consequência da briga entre ela e Cid antes do pleito para a Prefeitura de Fortaleza. Eunício chegou a atuar na campanha do prefeito Roberto Cláudio (então no PSB), que fazia frente à candidatura de Elmano de Freitas, apoiado por Luizianne.
Já no ano passado, Eunício apoiou o deputado estadual Capitão Wagner (PR) para o cargo, disputando contra RC. Atualmente aliado de Tasso, eles já haviam rompido em outro momento, em 2010, também antes das eleições.
Fonte:http://blog.opovo.com.br/politica/conheca-eunicio-oliveira-o-segundo-cearense-chegar-presidencia-do-senado/