terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Manaus é um alerta do que pode acontecer com o resto do Brasil, diz infectologista da Fiocruz

 


            

O infectologista da Fiocruz Marcus Lacerda atende a pelo menos 40 casos de Covid-19 em Manaus todo os dias e se surpreende com o fato de que, diferentemente do ocorrido na primeira onda, no início de 2020, desta vez famílias inteiras têm contraído a doença. Para ele, a emergência de uma nova linhagem do coronavírus pode ser, em parte, a responsável.
O especialista explica que a capital amazonense foi duramente atingida no ano passado em função do seu perfil condensado. E também pela entrada do patógeno no estado por meio de rotas aéreas do exterior no início da temporada de vírus respiratórios da Região Norte. Para Lacerda, é muito provável que o cenário se repita na segunda onda e se agrave ainda mais com a combinação do atraso na aplicação de vacinas com a ausência de medidas restritivas bem executadas, como lockdowns.

Cientista reconhecido por seus trabalhos pioneiros em doenças infecciosas, Lacerda é um dos infectologistas mais experientes do Amazonas e está na linha de frente do combate da Covid-19. Ele acredita que Manaus não é um caso isolado, e sim um alerta do que pode ocorrer no restante do país, caso a vacinação em massa não comece imediatamente.

Por que Manaus adoece explosivamente agora?
Porque ela também foi a primeira a sofrer com o caos na primeira onda. O coronavírus segue o padrão dos vírus respiratórios sazonais. A influenza sempre começa por aqui e depois desce, o Sul é sempre o último. Mas esse caos que sofremos aqui vai se alastrar (país afora) se vacinas não chegarem e lockdowns bem feitos não acontecerem. Manaus não é exceção nem tão diferente assim, tampouco (tão) pior do que o restante do país. A cidade é, aí sim, um farol do que acontecerá com o resto do Brasil, se a vacinação em massa não começar já.

Por que a Covid-19 explodiu primeiro em Manaus no ano passado?
A cidade é muito condensada, os vírus entram por avião do exterior e ainda tivemos a coincidência da chegada do Sars-CoV-2 com o início da temporada de vírus respiratórios na Região Norte, que coincide com a estação chuvosa. Manaus tem todos os anos surtos de influenza primeiro do que o restante do Brasil. O coronavírus seguiu esse caminho e tudo leva a crer que nessa segunda onda a mesma coisa vai acontecer.

O que puxou essa segunda onda com tanta força?
Há vários fatores. Os lockdowns mal feitos, fora de hora, a baixa adesão da população ao distanciamento social e ao uso de máscaras estão entre os motivos e estes se repetem no restante do país também. Mas não é apenas isso.

Essa linhagem pode já ter se espalhado para outras partes do país?
Provavelmente. Quando vemos tantos casos de doença é porque o vírus já se disseminou há mais tempo. E essa linhagem, aparentemente, escapa dos anticorpos se não são muito potentes e também é mais contagiosa. Vemos famílias inteiras infectadas, doentes, inclusive os mais jovens. Isso não ocorria na primeira onda, quando, em geral, você tinha um ou dois casos na mesma família. Agora o normal é toda a família adoecer. Mas isso são ainda indícios. Porém, vendo pacientes todos os dias, temos a sensação de que as mutações estão se espalhando.

Extra

GRANJA-CE: VEÍCULO COM FAMÍLIA INTEIRA COLIDE E ARRANCA POSTE NA ROTATÓRIA

 


       

Uma família toda se envolveu em um acidente de trânsito em Granja e por sorte nada de grave aconteceu. O acidente aconteceu por volta das 11h30 desta sexta-feira, 15, na rotatória da saída de Granja em direção a Martinópole. 

Segundo apurou o Camocim Polícia 24h, o Sr. José Edilson trafegava em seu veículo Renault Kwid laranja juntamente com sua esposa e seu filho. A família havia saído de Itarema e tinha como destino a cidade de São Luís, no Maranhão, sendo que no local citado o condutor perdeu o controle do veículo e bateu de frente com um poste de energia, arrancando-o do local.


Apenas o condutor sofreu uma lesão leve e foi conduzido para a UPA local por medida de precaução. Pm’s do destacamento de Granja bem como do BPRE estiveram no local e tomaram as providências cabíveis. 

 

Camocim Polícia 24h 

Colaborador: ST Dário 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Corpos de casal e estudante que viajavam de Brasília para Sobral são encontrados em carro na Bahia

Família viajava do Distrito Federal rumo a Sobral para passar férias; carro foi achado em Formosa do Rio Preto, a 130 km de Barreiras (BA

Legenda: Carro foi localizado por moradores de Formosa do Rio Preto, em área de difícil acesso.
Foto: reprodução/redes sociais

 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encontrou, por volta das 12h40 desta segunda-feira (18), um carro com os corpos do casal de técnicos em radiologia e de uma estudante que saíram de Brasília para passar férias em Sobral, no Ceará. Eles estavam desaparecidos desde a última terça-feira (12), após seis dias sem contato com a família.

Conforme a PRF, os técnicos em radiologia José Cleves Araújo e Thatiele Cardoso Aures, e a estudante Giovana Araújo foram encontrados sem vida no veículo, localizado em um distrito de Formosa do Rio Preto (BA), a 130 quilômetros de Barreiras (BA). Moradores da região encontraram o veículo em um local de difícil acesso e informaram a unidade da PRF no município.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se dirigiu ao local para constatar os óbitos. Já o Corpo de Bombeiros trabalha no intuito de desmontar o carro e fazer a retirada dos corpos.

Entenda caso

O cearense José Cleves Araújo saiu com a companheira e a filha dele do Distrito Federal na madrugada da terça-feira (12). Conforme a irmã de José Cleves, Sônia Cordeiro, a família deixou de receber informações após os viajantes passarem pelo município de Luís Eduardo Magalhães (BA). 

Ainda de acordo com a irmã de Cleves, a placa do veículo no qual a família estava foi capturada por um radar de velocidade na BR-020. Na quarta-feira (13), a Polícia Civil e a PRF em Barreiras foram acionadas. A PRF iniciou as buscas no sábado (16).

Fonte: Diário do Nordeste

https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/seguranca/corpos-de-casal-e-estudante-que-viajavam-de-brasilia-para-sobral-sao-encontrados-em-carro-na-bahia-1.3034964 

RIMEIRA FASE DE IMUNIZAÇÃO - BRASIL DEVE TER, EM JANEIRO, DOSES PARA APENAS 30% DO PÚBLICO PREVISTO

 


Foto: Divulgação/Ceará Agora
As expectativas para chegada da vacina durante esta semana são cada vez maiores, mas durante a primeira fase do plano nacional de vacinação, o Brasil pode ter doses em janeiro para apenas 30% do público previsto. Isso caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dê aval neste domingo (17) para as primeiras vacinas contra a Covid-19.
Segundo plano de vacinação, as doses chegam primeiro entre os prioritários, planejada para ocorrer com trabalhadores de saúde, idosos acima de 75 anos ou asilados, população indígena e povos ribeirinhos. Essa população soma 14,8 milhões de pessoas no país.
As vacinas submetidas à análise da Anvisa neste domingo, no entanto, devem atingir apenas 5 milhões de pessoas (caso tanto os pedidos da Fiocruz como do Butantan sejam aprovados). Esse cálculo é inicial, feito pelo Ministério da Saúde e apresentado em reunião com prefeitos.
A divisão das vacinas disponíveis funciona da seguinte forma: embora os dois laboratórios peçam aval juntos a 8 milhões de doses, parte delas (caso de 6 milhões de doses do Butantan) exige uma segunda dose em intervalo de 21 dias, portanto só 3 milhões seriam vacinados, enquanto outras (caso de 2 milhões da vacina de Oxford) tem intervalo de três meses, sem necessidade de reserva imediata.
Com esse cenário, os especialistas esperam que com a oferta inicial de doses baixa, o Ministério da Saúde terá que definir, com urgência, “as prioridades das prioridades” para dar o primeiro passo na imunização até que haja um cronograma exato das doses nos meses seguintes.
https://cearaagora.com.br/primeira-fase-de-imunizacao-brasil-deve-ter-em-janeiro-doses-para-apenas-30-do-publico-previsto/

Fonte: Ceará Agora

CE – 362 - ACIDENTE DE TRÂNSITO, É REGISTRADO NA NOITE DESTE DOMINGO

 


Foto: Divulgação/O Sobralense
A equipe do Sobralense registrou na noite deste Domingo, 17, na BR 362, já chegando na cidade de Massapê envolvendo um motociclista e um ciclista. Ambos ficaram feridos e o indivíduo que estava na motocicleta que atendia por "Netinho" ficou em estado grave, e o ciclista fraturou o braço.
https://www.osobralense.com.br/2021/01/acidente-de-transito-na-ce-362-e.html#more

Fonte: O Sobralense

Vacina contra Covid: Ministério da Saúde pede ao Butantan entrega 'imediata' de 6 milhões de doses

 


O Ministério da Saúde enviou nesta sexta-feira (15) ao Instituto Butantan um ofício no qual pediu a entrega "imediata" de 6 milhões de doses importadas da vacina contra a Covid-19.

O documento é assinado pelo diretor do Departamento de Logística em Saúde, Roberto Ferreira Dias, e endereçado ao diretor do instituto, Dimas Covas.

"Solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa", diz o documento.
"Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid--19", acrescenta o ministério.

Ainda no documento, o governo federal informa ao Butantan que, no próximo domingo (17), a Anvisa analisará os pedidos de uso emergencial de duas vacinas.

G1

Manaus é um alerta do que pode acontecer com o resto do Brasil, diz infectologista da Fiocruz

 


            

O infectologista da Fiocruz Marcus Lacerda atende a pelo menos 40 casos de Covid-19 em Manaus todo os dias e se surpreende com o fato de que, diferentemente do ocorrido na primeira onda, no início de 2020, desta vez famílias inteiras têm contraído a doença. Para ele, a emergência de uma nova linhagem do coronavírus pode ser, em parte, a responsável.
O especialista explica que a capital amazonense foi duramente atingida no ano passado em função do seu perfil condensado. E também pela entrada do patógeno no estado por meio de rotas aéreas do exterior no início da temporada de vírus respiratórios da Região Norte. Para Lacerda, é muito provável que o cenário se repita na segunda onda e se agrave ainda mais com a combinação do atraso na aplicação de vacinas com a ausência de medidas restritivas bem executadas, como lockdowns.

Cientista reconhecido por seus trabalhos pioneiros em doenças infecciosas, Lacerda é um dos infectologistas mais experientes do Amazonas e está na linha de frente do combate da Covid-19. Ele acredita que Manaus não é um caso isolado, e sim um alerta do que pode ocorrer no restante do país, caso a vacinação em massa não comece imediatamente.

Por que Manaus adoece explosivamente agora?
Porque ela também foi a primeira a sofrer com o caos na primeira onda. O coronavírus segue o padrão dos vírus respiratórios sazonais. A influenza sempre começa por aqui e depois desce, o Sul é sempre o último. Mas esse caos que sofremos aqui vai se alastrar (país afora) se vacinas não chegarem e lockdowns bem feitos não acontecerem. Manaus não é exceção nem tão diferente assim, tampouco (tão) pior do que o restante do país. A cidade é, aí sim, um farol do que acontecerá com o resto do Brasil, se a vacinação em massa não começar já.

Por que a Covid-19 explodiu primeiro em Manaus no ano passado?
A cidade é muito condensada, os vírus entram por avião do exterior e ainda tivemos a coincidência da chegada do Sars-CoV-2 com o início da temporada de vírus respiratórios na Região Norte, que coincide com a estação chuvosa. Manaus tem todos os anos surtos de influenza primeiro do que o restante do Brasil. O coronavírus seguiu esse caminho e tudo leva a crer que nessa segunda onda a mesma coisa vai acontecer.

O que puxou essa segunda onda com tanta força?
Há vários fatores. Os lockdowns mal feitos, fora de hora, a baixa adesão da população ao distanciamento social e ao uso de máscaras estão entre os motivos e estes se repetem no restante do país também. Mas não é apenas isso.

Essa linhagem pode já ter se espalhado para outras partes do país?
Provavelmente. Quando vemos tantos casos de doença é porque o vírus já se disseminou há mais tempo. E essa linhagem, aparentemente, escapa dos anticorpos se não são muito potentes e também é mais contagiosa. Vemos famílias inteiras infectadas, doentes, inclusive os mais jovens. Isso não ocorria na primeira onda, quando, em geral, você tinha um ou dois casos na mesma família. Agora o normal é toda a família adoecer. Mas isso são ainda indícios. Porém, vendo pacientes todos os dias, temos a sensação de que as mutações estão se espalhando.

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