O boletim epidemiológico da Covid-19 em Reriutaba conta somente a partir de 01 de janeiro deste ano.
O boletim epidemiológico da Covid-19 em Reriutaba conta somente a partir de 01 de janeiro deste ano.
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Foto: Rogério Sousa/Arq. Pessoal/G1 |
O Brasil atinge mais um recorde dramático desde o início da pandemia e registra 2.841 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o início da crise até esta terça-feira (16), foram 279.286 mortes. Os dados são do Ministério da Saúde (MS), atualizados às 19h15.
Até então, o maior número em um dia havia sido registrado na última quarta-feira (14), com 2.286 óbitos. O número de casos chegou a 11.603.535 em todo o País. Destes, 84.362 contabilizados de ontem para hoje.
O Ceará atingiu o número de 12.466 mortos pelo novo coronavírus, de acordo com o IntegraSUS, atualizado às 17h50 desta terça. Um total de 111 óbitos entrou na contagem de ontem para hoje.
Nesta segunda-feira (15), havia 12.355 óbitos registrados até as 20h5. Menos de 24 horas depois, às 17h50 desta terça, o número subiu para 12.466.
Nas últimas 24h, nove pessoas morreram por complicações da doença no Estado.
As internações em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para pacientes adultos com Covid-19 chegaram a 94,7% de ocupação no Ceará. Já 80,35% das enfermarias estão ocupadas.
Ao todo, 633 pessoas com a doença estão sendo atendidas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), 264 estão em máscara reservatório e 137 em ventilação mecânica.
O Estado vacinou 425.318 pessoas do grupo prioritário desta etapa contra a Covid-19. Destas, 177.384 receberam a segunda dose do imunizante, de acordo com o Vacinômetro, atualizado às 12h desta terça-feira (16) pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa).
Ao todo, foram 602.702 doses aplicadas. A vacinação começou no Ceará no dia 18 de janeiro, após a chegada da primeira remessa de 229,2 mil doses da CoronaVac. Em 23 de janeiro, chegou um segundo lote de imunizantes, com 72,5 mil unidades da vacina de Oxford/AstraZeneca.
Em 25 de janeiro, chegou novo carregamento com 33,2 mil imunizantes da CoronaVac — vacina que também veio no quarto lote, com 115 mil doses, em 6 de fevereiro. Já o quinto e o sexto lotes chegaram no último dia 24 de fevereiro. O sétimo lote chegou com 115,6 mil doses. Já o oitavo teve 109.800 - todas CoronaVac.
O desafio de renovar as peças eleitorais no Brasil acabou ficando pelo caminho e deixou a última eleição presidencial ligada a nomes antigos da política, como o ex-presidente Lula e o então deputado federal Jair Bolsonaro, que já era parlamentar por quase 30 anos. Ciro Gomes, em sua terceira candidatura presidencial, surgiu como terceira via. Lula, impedido de se candidatar, acabou levando o nome do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ao segundo turno.
Passados mais de dois anos da eleição, pouco ou nada mudou no cenário nacional. Haddad, candidato natural da oposição ao Palácio do Planalto, perdeu espaço no debate eleitoral e precisou ser "lançado" por Lula nas últimas semanas para voltar ao noticiário como alternativa. Nomes alinhados ao centro e à esquerda seguem aguardando possibilidades. Ainda nada concreto.
A decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, de anular as condenações de Lula no âmbito da Justiça de Curitiba, altera o cenário da disputa eleitoral, naturalmente, mas não traz renovação política. Fica a expectativa da capacidade da união de um grupo político diverso contra o governismo. O que fica escancarado, caso o cenário se concretize, é um antagonismo ideológico e de projeto de desenvolvimento nacional.
Apesar do desgaste natural de quem é governo, o presidente Jair Bolsonaro segue com uma base forte de apoio. A eleição da Câmara dos Deputados mostrou que o Planalto falou a mesma língua do Parlamento para conseguir governar.
Agora, sem impedimentos para se candidatar, Lula será pressionado pelo seu grupo político para disputar novamente uma eleição presidencial. Nomes como o dos governadores Flávio Dino (PCdoB-MA) e Rui Costa (PT-BA), que poderiam reinvidicar esse espaço, já declararam a preferência por nova candidatura do ex-presidente.
Por outro lado, a pré-candidatura de João Doria (PSDB) ainda não decolou como deveria, apesar do protagonismo da vacina contra a Covid-19 no Brasil.
Tudo muda, mas o cenário que aponta para 2022 é o mesmo de dois anos atrás. Não há novidade nas peças do jogo. A grande questão que poderá ser levada à disputa do ano que vem é o discurso empregado, além do modelo político-administrativo que a população deverá cobrar.
Fonte: Diário do Nordeste
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/opiniao/colunistas/wagner-mendes/com-condenacoes-anuladas-lula-muda-o-jogo-eleitoral-de-2022-1.3057197
Escrito por Diário do Nordeste/Folhapress,
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, decidiu, nesta segunda-feira (8), anular todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas à Operação Lava Jato.
Com a decisão, o petista recupera os direitos políticos e volta a ser elegível, podendo, assim, se candidatar nas eleições presidenciais de 2022.
Fachin declarou a incompetência da Justiça paranaense para o processo e o julgamento das ações penais do Triplex do Guarujá, Sítio Atibaia, sede e doações ao Instituto Lula. O ministro determinou que os respectivos casos sejam repassados para a Justiça do Distrito Federal.
Fachin disse que a questão da competência da 13ª Vara Federal do Paraná já havia sido levantada indiretamente pela defesa, mas que esta foi a primeira vez que a defesa apresentou um pedido que "reúne condições processuais de ser examinado, diante do aprofundamento e aperfeiçoamento da matéria pelo STF".
Ainda não há data para o julgamento do caso pelo conjunto de ministros e isso só ocorrerá se o Ministério Público Federal (MPF) recorrer da decisão. A corte ainda deverá decidir se o caso vai ser definido no plenário ou na 2ª Turma, geralmente mais favorável aos pedidos do petista.
Por causa da sentença do tríplex, o ex-presidente ficou preso por um ano e sete meses, entre 2018 e 2019, e não pôde disputar a última eleição presidencial, barrado pela Lei da Ficha Limpa. Lula deixou a prisão em novembro de 2019.
O ex-presidente já vinha tentando anular as condenações por meio de um pedido de habeas corpus no qual questionava a imparcialidade do ex-juiz Sergio Moro, que expediu a sentença no caso do apartamento no litoral paulista. Já a segunda sentença, sobre a propriedade rural no interior de São Paulo, foi expedida pela juíza Gabriela Hardt.
Fonte: Diário do Nordeste
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/politica/ministro-do-stf-edson-fachin-anula-todas-as-condenacoes-de-lula-relacionadas-a-lava-jato-1.3057133
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Foto: Diário de Quixadá/G1 CE |