A Prefeitura Municipal de Uruoca comunicou o falecimento do Ex-prefeito Manoel Fernandes Moreira Filho (Manoel Conrado), ocorrido na tarde desta terça-feira, 13 de abril de 2021 em decorrência de complicações causadas pela covid-19.
A primeira grande decisão do futebol brasileiro na temporada de 2021 acontece no próximo domingo, dia 11 de abril, quando Flamengo e Palmeiras irão se encontrar a partir das 11h no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela Supercopa Kia do Brasil. Além da forte rivalidade que se criou entre os dois adversários nos últimos anos, existe, ainda, o bom valor decorrente da premiação para vencedor, muito bem vindo em tempos de dificuldade financeira enfrentados pelo futebol por conta da pandemia.
Mesmo com os portões fechados, sem a presença de torcedores e, consequentemente, ausente a renda com bilheteria, o confronto renderá uma premiação de 7 milhões de reais a ser paga pela CBF, sendo que, do montante, 5 milhões irá para o vencedor e 2 milhões para o segundo colocado.
Esta será a segunda edição da Supercopa do Brasil, sendo que o Flamengo é o atual vencedor do torneio, tendo derrotado o Athletico Paranaense em 2020. A grande novidade desta temporada é o contrato de naming rights juntamente com a montadora Kia Motors, que passa a ter a sua logomarca estampada na competição.
O confronto será transmitido ao vivo para todo o Brasil pela TV Globo e pelos canais SporTV. Na emissora aberta, a narração ficará com Galvão Bueno, que retorna aos trabalhos após 14 meses de afastamento por conta da pandemia. A volta se deu em virtude da segunda dose da vacina recebida nos últimos dias.
Fonte: https://flaagora.com/2021/04/flamengo-x-palmeiras-vencedor-supercopa-kia-brasil-recebera-bolada-milionaria-em-premiacao-valores-impressionam/?fbsu=336&fbsl=p8O&fbclid=IwAR1DmrRInugV5AkrcSWPZZ7mQUrLZmVjYv-ePzfvCOIzO7tfjUEU2cW-Fs8
Centro de Vacinação na Cidade Universitária, os professores e auxiliares dos 2.º e 3. º ciclos serão vacinados este fim de semana
© Leonardo Negrão / Global ImagensA vacina da AstraZeneca continua a ser objeto de dúvidas e, ontem, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) veio dizer que os benefícios em tomá-la são muito superiores aos efeitos secundários. Em geral, é também esta a opinião dos médicos e cientistas que, cada vez mais lidam com as dúvidas dos utentes. Aumenta o número daqueles que perguntam: "Que vacina me vão dar? Não é a da AstraZeneca, pois não? Não quero a da AstraZeneca." Têm de explicar que as reações graves são uma minoria em relação ao número de inoculações e que todo o medicamento pode ter complicações graves.
O especialista em medicina geral e familiar Rui Nogueira esteve durante a manhã de quarta-feira no Centro de Vacinação de Coimbra , onde se vacinavam as pessoas incluídas na primeira fase do plano. "É evidente que estão preocupadas e como não têm - nem devem ter - dados para poder avaliar a situação têm medo. Perguntam que vacina vão tomar e, quando ouvem que é a da Pfizer, ficam tranquilas. E dizem: "Se fosse a da AstraZeneca não queria." E, no consultório, aconselham-se se devem vacinar-se . As pessoas já estavam desconfiadas e com a notícia de hoje a situação piorou."
A notícia é que a EMA anunciou ontem o resultado de mais uma investigação sobre os efeitos da AstraZeneca, agora denominada Vaxzevria. Concluiu que existe uma "possível relação" entre a vacina e a formação de "casos muito raros" de coágulos sanguíneos.
Em conferência de imprensa, em Amesterdão, a diretora executiva da agência, Emer Cooke, garantiu que o Comité de Segurança confirmou que os benefícios da vacina da AstraZeneca se sobrepõem aos efeitos secundários. Explicou que a vacina tem mostrado ser eficaz para os casos graves de covid-19. O lado menos positivo é que pode potenciar o surgimento de coágulos sanguíneos, mas afirmou que são casos "raros". Sublinhou que a investigação nas últimas semanas foi bastante profunda.
Só que estes avanços e recuos em nada ajudam à prática clínica, criando uma grande desconfiança entre a população.
Carla Nunes, diretora da Escola Nacional de Saúde Pública, não tem dúvidas de que o debate em torno da AstraZeneca irá provocar uma menor adesão à vacinação contra a covid-19. "Acredito que vai mexer na confiança das pessoas. Esperamos que na altura da decisão final decidam tomar a vacina. Haverá alguma alteração nos comportamentos, espero que seja uma situação pontual e que não leve a não se vacinarem", diz, acrescentando que confia completamente no regulador europeu.
A investigadora tem apresentado regularmente estudos sobre a atitude dos portugueses em relação à pandemia (barómetro covid-19), nomeadamente na reunião de peritos do Infarmed. No início, sentiu alguma rejeição à vacinação por parte das pessoas, que se foi dissipando à medida que foram saindo estudos sobre os testes dos laboratórios. De tal forma que retiraram as perguntas sobre a intenção de tomar, ou não, uma vacina contra a covid-19.
Perante o aumento da discussão sobre os efeitos negativos, voltaram a introduzir duas perguntas: "Confia na eficácia da vacina? Qual é a sua intenção: tomar a vacina imediatamente, esperar algum tempo, não a quer tomar?" Carla Nunes começou a analisar as respostas ao questionário e já percebeu que vai encontrar mais reações negativas à vacinação. O inquérito não particulariza as marcas das vacinas que chegaram a Portugal: Pfizer, AstraZeneca e Moderna, todas elas administradas em duas doses. Espera-se em meados de abril a Johnson & Johnson, que só necessita de uma toma.
Rui Nogueira pede que os políticos deixem para os cientistas as decisões sobre os medicamentos, que ele, enquanto médico, também não tem competência para se meter na política. "Há uma intervenção política que não devia existir. Os políticos não sabem interpretar os dados científicos, como nós não sabemos interpretar a estratégia política. A nossa observação diária, os estudos científicos realizados e que são credíveis, levam-nos a prescrever medicamentos seguros. Administramos uma vacina partindo do pressuposto de que vai evitar mortes. Os benefícios são indubitavelmente maiores do que as consequências negativas. Temos uma doença com uma elevada letalidade e as vacinas evitam mortes."
É que, também ontem e à mesma hora da conferência de imprensa do regulador europeu, o governo britânico anunciou que deveria ser oferecida uma vacina alternativa à da AstraZeneca a quem tem menos de 30 anos. O Comité Conjunto de Vacinação e Imunização [Joint Committee on Vaccination and Immunisation, JCVI] disse que "é preferível para adultos com menos de 30 anos sem condições de saúde subjacentes que os coloquem em maior risco de doença covid-19 grave receber uma vacina alternativa" à da AstraZeneca.
A decisão foi tomada após o regulador Agência de Medicamentos britânica (MHRA) atualizar para 19 casos fatais entre 79 casos de pessoas que desenvolveram problemas, contra sete mortes entre 30 casos identificados há quatro dias.
Não é a primeira decisão política sobre a AstraZeneca. Em março, Portugal e outros 20 países suspenderam a sua administração até avaliação da EMA, que foi positiva.
Marta Temido, na qualidade de ministra da Saúde do país que preside ao Conselho da União Europeia, convocou uma reunião online dos responsáveis europeus da tutela. "A vacina da AstraZeneca é uma parte importante do nosso portfólio de vacinas e é uma parte significativa das campanhas nacionais de vacinação e dos nossos esforços para fazer face ao impacto da covid-19", declarou a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, na sua intervenção, pedindo aos diferentes países "uma abordagem que não confunda os cidadãos e que não alimente a hesitação vacinal". A reunião não permitiu um acordo e resultou num apelo, expresso em comunicado, para que todos os Estados-membros "procurem uma posição o mais coordenada possível". Citada pela nota, Marta Temido sublinha: "Não devemos esquecer que as decisões individuais afetam todos".
Segundo a EMA, foram registados 62 casos de trombose do seio venoso cerebral e 24 casos de trombose venosa esplâncnica até 22 de março, bem como 18 mortes, num universo de 25 milhões de vacinados na UE, Espaço Económico Europeu e Reino Unido. Um número de vítimas mortais inferior ao divulgado pela reguladora britânica (19) no mesmo dia.
Sabine Straus, a responsável pelo Comité de Segurança da EMA, afirmou que os efeitos secundários da AstraZeneca não dependem nem da idade nem do género. Pediu que os cidadãos inoculados com esta vacina estejam atentos a sinais de falta de ar, dor no peito, mãos inchadas, dores de cabeça severas e escamaduras de pele.
Antes, no início da semana passada, a EMA publicou uma atualização sobre o fármaco e, além de divulgar a mudança do nome para Vaxzevria, indicou que "foi incluído na informação sobre o produto um aviso sobre eventos de coágulos sanguíneos muito raros".
Portugal O país recebeu mais de dois milhões de doses (2 344 530) de vacinas contra a covid-19 e que são compradas através da União Europeia. Foram distribuídas 1 996 561. Há 579 069 de pessoas que já receberam as duas doses da vacina e que representam 6 % da população, sendo que 44 % tem 80 ou mais anos de idade. O grupo etário mais velho aumenta significativamente entre os que têm só uma dose, representando 85% dos 1 334 338 que já iniciaram o processo de vacinação. Os primeiros casos de infeções por SARS-CoV-2 surgiram na China (Wuhan) em finais de 2019 e todas as vacinas foram desenvolvidas em tempo recorde, estando atualmente na terceira fase. Significa que já passaram os testes à sua segurança para a saúde, concentrando-se os estudos nos efeitos secundários de acordo com os grupos de pacientes/utentes.
União Europeia A Comissão autorizou a primeira vacina em 21 de dezembro de 2020, concentrando a compra as vacinas no espaço comunitário. Chegaram até ao momento as vacinas dos laboratórios Pfizer, Moderna e AstraZeneca, que são administradas em duas vezes, nos 27 estados membros da UE. Espera-se para meados de abril a vacina da Johnson&Johnson, que só necessita de uma toma. A Pfizer e a Moderna foram desenvolvidas nos Estados Unidos. A AstraZeneca, que mudou recentemente o nome para Vaxzevria com a aprovação da EMA, resulta da cooperação anglo-sueca. Tem havido atrasos nas entregas das doses adquiridas nos laboratórios. Até ao momento, 25 milhões de habitantes na UE têm pelo menos uma dose da vacina contra a covid.
Rússia Os russos também desenvolveram uma vacina contra a covid-19, a Sputnik V. Foi recebida no exterior com objeções com a justificação de que não tinham sido realizados testes suficientes para a sua entrada no mercado. Os críticos acusaram os russos de terem queimado etapas no seu desenvolvimento. Entretanto, têm realizado vários estudos e as críticas diminuíram de tom. Por exemplo, a Alemanha, é um dos países que põe a hipótese de comprar a Sputnik V devido ao atraso das encomendas feitas pela União Europeia. Mas, por exemplo, a Hungria já a comprou, além da Venezuela e alguns países árabes.
China Os chineses desenvolveram duas vacinas com a marca Sinopharm (grupo farmacêutico estatal), no Wuhan Institute Of Biological Products. Tal como a russa Sputnik V, não está autorizada nos países da comunidade europeia, mas muitos outros já adquiriram, nomeadamente os árabes, mas também a Hungria. Os húngaros têm a Pfizer, Moderna, Sputnik V e a chinesa Sinopharm.
Israel É o país que está mais avançado a nível da vacinação da população: 50,07% dos seus habitantes recebeu as duas doses da vacina e 55,96% a primeira. A conquista deve-se ao facto de aceitarem pagar muito mais que os europeus, embora recentemente a Pfizer tenha recusado a entrega de uma encomenda por ainda não ter recebido o dinheiro. Quase 4,6 milhões de israelitas estão vacinado, num país com 9,2 milhões de habitantes.
ceuneves@dn.pt
Fonte: Diário de Noticias
Foto: Camila Lima/SVM/G1 |
A vacinação dos idosos ainda tem muitas falhas
© PAULO NOVAIS/LUSA
"Por referência a essa mesma data [14 de março], nos estabelecimentos residenciais para idosos (ERPI) e na rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI), 90% do universo de pessoas elegíveis para vacinação até então, já havia recebido, pelo menos, a primeira dose da vacina", refere o documento do Governo e entregue na Assembleia da República.
O documento, referente ao período de 2 a 16 de março, esclarece que o relatório do anterior estado de emergência fazia referência a uma cobertura vacinal de 100% das pessoas a vacinar em ERPI e RNCCI, em relação à primeira dose. No entanto, não estavam incluídos naquele universo os estabelecimentos afetados por surtos de covid-19 que não reuniam critério para vacinação, bem como 30 lares de idosos não licenciados.
O relatório realizado pela Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, coordenada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, dá também conta que, na primeira quinzena de março e com as aulas em regime não presencial, foram servidas, em média, cerca de 45 000 refeições diárias a alunos beneficiários de Ação Social Escolar.
O documento sublinha que a média diária de alunos a frequentar presencialmente a escola continuou a subir naquele período, tendo rondado os 18 730 alunos, cerca de 7 300 dos quais eram filhos de trabalhadores essenciais, 6 700 para quem o ensino à distância se revelou ineficaz e 4 700 alunos que necessitam de terapias ou medidas adicionais.
No capítulo dedicado à caracterização da situação económica, o relatório refere que, entre 2 e 16 de março, os níveis de procura interna demonstram "uma aceleração ligeira", mas sem valores significativos, que não deixam "de ser um dado positivo, precisamente por ser uma indicação da aceleração a esperar no período de pós-confinamento".
O documento, que é feito quinzenalmente pelo Governo, salienta ainda "a tendência fortemente decrescente de novos casos de infeção por SARS-CoV-2", que se faz notar desde final de janeiro, bem como da "diminuição expressiva" do número de internamentos hospitalares, nomeadamente em unidades de cuidados intensivos.
Fonte: Diário de Noticias
https://www.dn.pt/sociedade/pelo-menos-90-das-pessoas-em-lares-e-cuidados-continuados-vacinados-com-1-dose-13542737.html
Uma nova variante do coronavírus, com pelo menos 18 mutações, foi identificada em Belo Horizonte e Região Metropolitana de Minas Gerais. As informações são do portal G1.
Dois genomas de Sars-CoV-2, de um total de 85 sequenciados entre 28 de outubro de 2020 e 15 de março de 2021, identificaram a presença das mutações nunca vistas até então.
Os genomas foram identificados nas amostras coletadas nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2021. E não há evidências de ligação entre elas, como parentesco ou região residencial dos contaminados.
A descoberta foi do Laboratório de Biologia Integrativa do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Setor de Pesquisa e Desenvolvimento do Grupo Pardini, em colaboração com o Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Prefeitura de Belo Horizonte.
Estudos genéticos mostraram que os dois novos genomas são provavelmente oriundos da antiga linhagem B.1.1.28, circulante na primeira fase da pandemia na capital mineira, e apresentam mutações em diversas partes.
Fonte: Diário do Nordeste
https://draft.blogger.com/blog/post/edit/4484846985596665980/4121846413794728129
Mais nove municípios do Ceará confirmaram a meta de 85% de aplicação de primeiras doses da vacina contra Covid-19 e tiveram novas doses liberadas. A lista de pendentes, que inicialmente tinha 37 cidades, agora conta com somente quatro.
No momento, 180 municípios cearenses já tem a meta do primeiro esquema de imunização cumprida.
Retenção de envio de doses foi determinada em decisão judicial do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) e é cumprida pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
A pasta estadual atualizou listagem de cumprimento de metas de imunização na noite desta terça-feira (6). Nessa segunda-feira (5), 24 municípios haviam avançado e tido doses liberadas.
MUNICÍPIOS QUE ATINGIRAM A META NESTA TERÇA-FEIRA (06/04)
A Sesa informou nesta segunda (5) que "qualquer inconsistência nos dados deve ser solicitada correção pelas vigilâncias municipais junto à Célula de Imunização da Sesa (CEMUN)".
"Reforçamos que a meta estipulada não se trata de meta populacional, e sim do desempenho e velocidade em relação a entrega e a aplicação", pontua a pasta.
Diário do Nordeste