A segunda
parte do refrão já aconteceu em várias localidades
do Nordeste,
onde rios viraram poeira. A primeira e mais
improvável,
pode não ser tão improvável assim e se tornar
realidade nas próximas décadas, de acordo com
a previsão
de estudiosos sobre prognósticos do clima a
médio e longo
prazo. Após sofrer por várias décadas com a
seca, o Nordeste
brasileiro
pode ir para o outro extremo e sofrer com excesso de
chuvas, que começariam
em 30 anos, de acordo com as previsões.
De acordo com
pesquisadores da Universidade de São Paulo
(USP), ao Correio Online, chuvastorrenciais
trarão um volume de
água tão
grande, a ponto de modificar a geografia nordestina,
eliminando
espécies e fazendo surgir novas fauna e flora.
O desastre ambiental seráprovocado pela ação
do homem,
que resulta em
emissão de gases do efeito estufa em atlas
concentrações e desequilibram o clima no
planeta.
O resultado
disso é que as correntes marinhas irão reduzir
em até 44% sua intensidade, provocando super
aquecimento
das águas do
Atlântico, nas imediações da região Nordeste,
produzindo
maior evaporação e formação de chuvas em excesso.
“O aquecimento
global vai arrefecer as correntes marinhas de
duas formas. Uma delas é intensificando as
chuvas nas altas
latitudes do Atlântico Norte, onde as águas
precisam ser mais
densas para
afundar e retornar ao Sul, realimentando as correntes.
Se chove
muito, reduz a salinidade da água e consequentemente
sua densidade,
dificultado o afundamento. A outra forma é
derretendo as
calotas de gelo sobre a Groenlândia, liberando água
doce e também
reduzindo a salinidade da água, exatamente nos sítios
de formação das águas profundas, onde as
correntes marinhas fazem
o retorno”, explicou o professor de Ciências
da USP, Cristiano
Chiessi,
coordenador da pesquisa que estuda os efeitos da redução
das correntes marinhas.
Fonte:http://rapidaonotcias.blogspot.com.br/
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