segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dilma é reeleita na disputa mais apertada da história; PT ganha 4º mandato

Dilma é reeleita na disputa mais apertada da história; PT ganha 4º mandato

Do UOL, em São Paulo
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  • Pedro Ladeira/Folhapress
    Com a vitória de Dilma Rousseff, o PT chega ao 4° mandato seguido no governo federal
    Com a vitória de Dilma Rousseff, o PT chega ao 4° mandato seguido no governo federal
Após uma campanha de intensa polarização no segundo turno, a presidente Dilma Rousseff (PT) foi reeleita neste domingo (26) e impediu a virada do senador mineiro Aécio Neves, candidato do PSDB - nunca um candidato que ficou em segundo lugar no primeiro turno foi eleito presidente do Brasil.
Com 100% das urnas apuradas, Dilma obteve 51,64% dos votos e Aécio, 48,36%. A diferença de votos era de 3,4 milhões. Essa foi a menor diferença de votos em um segundo turno desde a redemocratização.
Antes disso, a disputa mais apertada foi em 1989, quando Fernando Collor de Mello (então no PRN) venceu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por 4 milhões de votos. Na época, Collor teve 53,03% contra 46,97% de Lula.
Nas outras eleições presidenciais decididas em duas etapas, a diferença entre o vencedor e o segundo colocado foi maior. Em 2002, Lula teve 19,4 milhões de votos a mais do que José Serra (PSDB). Quatro anos depois, Lula foi reeleito com uma margem ainda maior: 20,7 milhões de votos a mais do que Geraldo Alckmin (PSDB). Já na última eleição, a diferença voltou a se estreitar, e Dilma bateu Serra por 12 milhões de votos.
Fonte: TSE
Com a vitória, o Partido dos Trabalhadores vai para o quarto mandato seguido e deverá completar 16 anos à frente do governo federal.
No primeiro discurso após a vitória, Dilma pediu união aos brasileiros e disse não acreditar que o país tenha saído dividido das eleições. "Não acredito, sinceramente, do fundo do meu coração, não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Entendendo, sim, que elas mobilizaram ideias, emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum, a busca de um futuro melhor para o país", afirmou.
Primeira mulher a presidir o país, a petista liderou a votação no primeiro turno, mas passou a maior parte da campanha do segundo turno em situação de empate técnico com Aécio nas pesquisas de intenção de voto
É a quarta derrota seguida que o PT impõe aos tucanos nas eleições presidenciais. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma venceram José Serra – duas vezes -- e Geraldo Alckmin nas eleições de 20022006 e 2010.
Com Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) também foi reeleito. Os dois tomarão posse do novo mandato em 1º de janeiro de 2015.
Dilma Rousseff
  • Partido: PT
  • Nascimento: 14/12/1947, em Belo Horizonte (MG)
  • Ocupação: Presidente da República
  • Vice: Michel Temer (PMDB)
  • Coligação: Com a força do povo (PT / PMDB / PSD / PP / PR / PROS / PDT / PC do B / PRB)

Trajetória

Nascida em Belo Horizonte (MG) em 14 de dezembro de 1947, Dilma tem 66 anos, é divorciada, tem uma filha e um neto. Durante a ditadura militar (1964-1985), integrou organizações como a VAR-Palmares, que defendia a luta armada. Ficou presa entre 1970 e 1972 e foi torturada.
Depois de solta, mudou-se para Porto Alegre com o companheiro Carlos Araújo e formou-se em ciências econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciou o mestrado em economia na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), mas não concluiu.
No período final da ditadura, ajudou a fundar o PDT no Rio Grande do Sul. Trabalhou na Fundação de Economia e Estatística, na Assembleia Legislativa do Estado e na Câmara Municipal da capital gaúcha.
Nos anos 80, foi secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre. Na década seguinte, atuou como secretária de Minas e Energia do governo gaúcho. Filiou-se ao PT em 2001 e integrou o governo Lula desde o início, em 2003. Foi ministra de Minas e Energia e, depois, ministra-chefe da Casa Civil.
Indicada por Lula, disputou sua primeira eleição em 2010 e já como candidata a presidente. Foi ao segundo turno contra José Serra (PSDB) e, com 55,7 milhões de votos, tornou-se a primeira mulher eleita presidente na história do país.
Tomou posse em 1º de janeiro de 2011 e teve altos índices de aprovação nos primeiros anos de gestão. Em março de 2013, a aprovação ao modo de governar da presidente atingiu o recorde de 79%, de acordo com pesquisa CNI/Ibope.
Entre as realizações de seu primeiro mandato, estão o programa Mais Médicos, o Pronatec (Programa Nacional Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), a expansão do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e investimentos em obras de infraestrutura e mobilidade. Em setembro, o governo comemorou aexclusão do país do Mapa da Fome da ONU (Organização das Nações Unidas).

Protestos, denúncias e problemas na economia

A avaliação do governo piorou após os protestos de junho de 2013, mas os levantamentos continuaram a apontar o favoritismo de Dilma na disputa eleitoral.
A petista passou o ano de 2014 enfrentando denúncias relacionadas à Petrobras, envolvendo o ex-diretor da empresa Paulo Roberto Costa, preso pela Polícia Federal. Ele é suspeito de operar um esquema de desvio de recursos da estatal, com o envolvimento de políticos e partidos.
A presidente também enfrentou críticas em relação à condução da política econômica. O PIB (Produto Interno Bruto) do país teve um crescimento médio de 2% por ano entre 2011 e 2013, o nível mais baixo desde o governo Collor. Nos dois primeiros trimestres de 2014, os resultados do indicador foram negativos, o que deixou o país em uma recessão técnica.
inflação acumulada nos últimos 12 meses ficou acima do limite máximo da meta do governo, que é de 6,5%. Dilma atribuiu os problemas à crise econômica internacional e afirmou que a condução da política economia teve o mérito de preservar o nível de emprego no país.

Campanha tensa

Durante a campanha do primeiro turno, as pesquisas de intenção de voto chegaram a apontar uma ameaça ao favoritismo de Dilma para conseguir a reeleição. Isso aconteceu entre o fim de agosto e o começo de setembro, quando a ex-senadora Marina Silva foi oficializada como candidata a presidente pelo PSB, após a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
Quando Marina cresceu nas pesquisas, a campanha petista procurou desgastar a imagem da candidata do PSB. A estratégia surtiu efeitos nos dois momentos, com o aumento da rejeição aos nomes da ex-senadora e do tucano.
Marina e outros candidatos derrotados no primeiro turno, como Pastor Everaldo (PSC)Eduardo Jorge (PV)Levy Fidelix (PRTB) e José Maria Eymael (PSDC), preferiram apoiar Aécio na reta final.
Dilma não obteve o apoio formal de partidos de fora de sua coligação, mas conseguiu atrair o ex-presidente do PSB Roberto Amaral. Apesar das dificuldades, a aprovação a seu governo voltou a crescer ao longo da campanha eleitoral.
No segundo turno, com o eleitorado dividido, os primeiros encontros entre Dilma e Aécio nos debates presidenciais foram marcados por muita tensão, com discussões agressivas sobre casos de corrupção. Enquanto o senador mineiro citava adenúncia de desvio de recursos da Petrobras, a presidente apontava casos envolvendo o PSDB, como o mensalão tucano; o fato de o governo mineiro ter construído um aeroporto dentro da fazenda de Múcio Tolentino, tio de Aécio; eacusações de nepotismo
Ao fim do encontro promovido pelo UOL, pelo SBT e pela rádio Jovem Pan, no último dia 16, a presidente admitiu que o debate havia sido "renhido" e chegou a passar mal quando concedia uma entrevista.

Desafios

Um primeiro desafio para Dilma é como lidar com um país dividido. Esta foi a eleição presidencial mais disputada desde 1989. O tom elevado das duas campanhas, especialmente na reta final, pode fazer com que o diálogo entre a presidente eleita e a oposição fique mais difícil. Para Josias de Souza, blogueiro doUOL, a disputa deixou "um rastro pegajoso de rancor e incompreensões; na oposição, PT ou PSDB tendem a elevar o tom".
Alguns dos temas abordados com mais veemência nesta eleição não acabaram com a votação de hoje, como a corrupção na Petrobras. As investigações devem avançar em 2015 e podem abalar o PT e partidos da base aliada. No último dia 18, Dilma admitiu que houve desvios de recursos na estatal e prometeu buscar o ressarcimento dos cofres públicos.
Dilma precisará de um novo ministro da Fazenda, que terá o desafio de reaquecer a economia e combater a inflação, sem elevar a taxa de desemprego. Durante a disputa eleitoral, a presidente afirmou que o ministro Guido Mantega não continuará no cargo. O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, deve permanecer como figura influente no governo.
Entre as propostas que Dilma apresentou durante a campanha, está a criação de uma Academia Nacional de Segurança Pública para a formação de policiais. O programa de governo prevê o fortalecimento do controle de fronteiras e de ações de combate a organizações criminosas e à lavagem de dinheiro.
Para levar adiante as medidas propostas, é importante ter maioria no Congresso. A aprovação de projetos de lei depende de maioria simples, ou seja, precisa contar com o apoio de 257 deputados e de 41 senadores. Para promover mudanças na Constituição, são necessários 308 votos na Câmara e 49 no Senado.
A coligação de Dilma -- formada por PT, PMDB, PSD, PP, PR, PRB, PDT, PROS e PC do B -- elegeu 304 deputados federais e 51 senadores. Ou seja, em tese, ela tem maioria no Congresso, mas precisa evitar deserções de parlamentares da base e conseguir mais alguns votos na Câmara caso pretenda fazer alterações na Constituição.
Fonte: http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias
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Campanha presidencial 2014200 fotos

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26.out.2014 - O candidato derrotado à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves (dir.), cumprimenta seu candidato a vice na chapa, Aloysio Nunes (PSDB), em entrevista concedida após o reconhecimento da derrota para a candidata do PT, Dilma Rousseff neste domingo (26). "Cumpri minha missão", disse ele Yasuyoshi Chiba/AFP

domingo, 26 de outubro de 2014

BOMBA!! FLUMINENSE PODE IR PRA SERIE B


Procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt é o símbolo da falta de critério e dos desmandos do órgão no futebol brasileiro – que vem prejudicando times e afastando torcedores. Porém, o mesmo “defensor da justiça” estaria irregular no cargo que ocupa.A denúncia é do portal UOL, que apurou que o mandato de Schmitt fera o Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Definido em 2009, o código é específico sobre o mandato dos procuradores: tem duração máxima de 2 anos e só dá direito a uma recondução.
Nesta data, o procurador já tinha três anos de cargo – mas foi eleito em 2010 e reeleito em 2012, somando 9 anos – violando o próprio código que Paulo Schmitt deveria proteger. A Lei Pelé também discorre o tema – e em ambos os casos a presença do procurador no STJD é ilegal.
Para se manter no cargo, Schmitt tenta se eximir da lei, dizendo que a mesma vale somente para auditores, e procurando a brecha pela data da mudança; segundo ele, o tempo anterior a 2009 está fora da conta.
Além do problema com o tempo de mandato, o site também apurou que o cargo não foi criado por uma lei – apenas por uma resolução, o que é falha grave e invalida a existência da posição. E nesse caso, a situação é ainda mais séria – a irregularidade do cargo de um Procurador-Geral do STJD anularia as penas aplicadas pela Justiça desportiva.
Apesar disso, nada é páreo para a cara de pau de Paulo Schmitt que afirma que não há lei que impeça um novo mandato no STJD – nas palavras do próprio, ele pode “ficar mais dois anos, e depois desses dois anos tenho que me submeter à lista tríplice da CBF novamente. Não há problema”.
Fonte: http://www.meutimao.com.br

Apuração: Acesse o link:
  http://placar.eleicoes.uol.com.br/2014/2turno/ce/



                                             Dilma

Aécio Neves


Camilo                                                                                                                    Eunício
                                         

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Caririaçu-CE: Acusado de estuprar cinco irmãs, três sobrinhas e a filha foi preso nesta quarta-feira



A notícia repercutiu e o clima é de revolta em Caririaçu (Foto: Google Maps)
O servente de pedreiro Damião Antônio da Silva, de 35 anos, residente no Sítio Caboclo na zona rural de Caririaçu, foi preso nesta quarta-feira em sua residência sob a acusação de estuprar cinco irmãs, três sobrinhas e sua própria filha de 11 anos. Ele foi trazido para a Delegacia Regional de Policia Civil de Juazeiro do Norte, onde prestou depoimento à Delegada Cícera de Jesus Santos Araújo. O caso veio à tona quando uma das vítimas de apenas 12 anos revelou para sua mãe que não era mais virgem.

Como acrescentou, um irmão de sua genitora e, consequentemente, seu tio tinha abusado sexualmente dela a partir do seis anos de idade. Revoltada, a mãe foi até à Delegacia de Caririaçu e contou sobre o que tinha acabado de ouvir. Pior que isso, resolveu confessar um segredo que guardava há anos: também foi estuprada por Damião a exemplo de outras quatro irmãs quando tinham em torno da mesma idade que a primeira denunciante.

A partir dai a policia de Caririaçu passou a investigar descobrindo que outras duas sobrinhas na mesma faixa etária também tinham sido abusadas sexualmente pelo tarado.Seqüenciando os levantamentos a polícia soube que Damião era pai de uma menor de apenas 11 anos, passando a suspeitar ser igualmente vítima. O caminho foi submetê-la a um exame médico o qual confirmou a suspeita e a criança admitiu dizendo que o fato já se dava há algum tempo e, a exemplo das demais vítimas, era ameaçada de morte se contasse algo.

A notícia passou a repercutir nas últimas horas em Caririaçu e um clima de revolta tomou conta da população. Por medida de segurança, Damião foi trazido para a carceragem da Polícia Civil em Juazeiro e ali está incomunicável e o pedido de prisão preventiva já está sendo providenciado pela autoridade policial. As vítimas estão sendo acompanhadas pelo Psicólogo Ronaldo Costa do CAPS de Caririaçu e ele confessou ser alarmante o número de casos relacionados com violência sexual nos últimos meses naquele município.

Fonte, Site Miséria 
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Camilo Santana (PT) lidera com 57% das intenções de votos válidos, Eunício Oliveira tem 43%


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Camilo Santana (PT) lidera a corrida para o pleito do Governo do Ceará, que acontece neste domingo (26). Em novo levantamento do O Povo/Datafolha, realizado nesta quarta-feira (22), o candidato petista abriu vantagem de 14 pontos, totalizando agora 57% das intenções de votos válidos e, pela primeira vez, aparece isolado na liderança da disputa. Comparada à última amostragem, Camilo cresceu quatro pontos percentuais.

Já Eunício Oliveira (PMDB) caiu de 47% para43%.
  
A pesquisa em votos válidos exclui eleitores que declararam votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos, além dos indecisos. Esse é o procedimento oficial de como o Tribunal Regional Eleitoral do Ceará-TRE-Ce apresentará o resultado da eleição.

Nas intenções de votos totais, Camilo subiu os mesmos quatro pontos percentuais. Foi de 45% para 49%. Eunício oscilou de 40% para 38%. O índice de eleitores que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos oscilou de 6% para 5%. O percentual de indecisos oscilou em uma semana de 9% para 8%.

O instituto Datafolha realizou 1.240 entrevistas em 49 municípios cearenses, todas realizadas nesta quarta-feira (22). A margem de erro máxima da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. A pesquisa foi contratada pelo O Povo, em parceria com Folha de S.Paulo. O número de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é CE-00034/2014 e BR-01162/2014.

Fonte, DN
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