segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

As últimas horas de um brasileiro na Indonésia


A agonia de Marco Archer Cardoso Moreira, isolado em uma cela à espera da morte, depois que o presidente indonésio disse não ao derradeiro apelo de Dilma

Helena Borges (helenaborges@istoe.com.br)
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Desde que o governo da Indonésia marcou a data de sua morte para domingo 18, o pouco de esperança que ainda restava ao carioca Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, foi ceifada e seus dias têm sido de aflição e desespero, isolado em um cela preparatória para o momento final, sob a mira de um pelotão de fuzilamento. Preso desde 2003 por tráfico de drogas, o instrutor de asa-delta deve entrar para a história como o primeiro brasileiro a ser executado por um governo estrangeiro. Descrito pelos amigos como confiante e otimista, Moreira nunca acreditou que seria executado. Desde que soube da marcação da data, está em estado de choque, segundo seu advogado indonésio Utomo Karim. Não consegue dormir direito e chegou a pedir que os guardas o matassem antes de ser transferido para a prisão Pasir Putih, a 400 quilômetros de onde estava, conhecido como “o corredor da morte”. Na sexta-feira 16, a presidente Dilma Rousseff, que há dias tentava contato com o presidente indonésio recém-eleito, Joko Widodo, finalmente falou com ele. Mas teve seu apelo negado. Em nota, a presidente “lamentou profundamente a decisão de levar adiante.” Em protesto, a ONG Anistia Internacional também havia lançado uma ação mundial para pressionar o governo da Indonésia a não executar o brasileiro. “O caso do Marco foi um crime não violento. Nós somos contrários à pena de morte em qualquer situação”, afirma o assessor de direitos humanos da Anistia, Maurício Santoro.
Moreira foi preso em 2003, depois de ser flagrado transportando 13,4 quilos de cocaína alojados em uma asa-delta (leia quadro) no aeroporto de Jacarta, capital da Indonésia. Apesar de conseguir fugir, a polícia o encontrou duas semanas depois, durante uma perseguição cinematográfica acompanhada ao vivo por todas as redes de tevê do país. O brasileiro estava escondido na casa de um amigo na ilha de Sumbawa, região leste do país. Em seu depoimento, Moreira assumiu o crime e informou que um homem pagara US$ 10 mil para ele transportar a droga. Sua mãe, a funcionária pública Carolina Archer Pinto, chegou a viajar para Jacarta a fim de acompanhar o julgamento, mas faleceu em 2011. Hoje, quem apoia o esportista é uma tia, que prefere preservar a identidade e embarcou na quinta-feira 15 para encontrá-lo antes da execução. Seu objetivo era entregar cartas, lembranças e o último pedido do sobrinho, bacalhau português. 
O principal algoz de Moreira é Joko Widodo, presidente eleito da Indonésia em outubro do ano passado. Ele é o terceiro governante que passa pelo país durante os 11 anos e cinco meses em que o brasileiro permaneceu no cárcere. Apesar de os seus dois antecessores preferirem não responder aos pedidos de clemência – nem negá-los –, Widodo fez questão de afastar qualquer sombra de piedade. Ex-governador da capital, ele tem apoio da população e conta com alta popularidade. Foi eleito com a promessa de executar todos os condenados por tráfico de drogas. A Indonésia é o país que tem a punição mais dura para o narcotráfico. A pena de morte, instaurada na lei antidrogas de 2000, é aplicada a quem é flagrado com dez quilos, ou mais, de entorpecentes. Apenas o indulto presidencial pode reverter a decisão da Suprema Corte e são dadas somente duas chances de pedido oficial. Há outro brasileiro na mesma situação de Moreira: o surfista catarinense Rodrigo Gularte, preso por tráfico de cocaína, em 2005, que também teve sua clemência negada por Widodo na sexta-feira 16.
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Marco entrou para o narcotráfico depois de um acidente de parapente em Bali, em 1997. Desde então interrompeu a carreira de instrutor de voo livre e começou a enfrentar dificuldades financeiras. Já no topo da pirâmide do tráfico, fazia transações diretamente com os cartéis colombianos. Solteiro e sem filhos, em dez anos de crime viajou 30 vezes para a Indonésia e tinha apartamentos na Holanda, nos Estados Unidos e em Bali. Em 2003, trocou a primeira classe por uma cela na cadeia de Tangerang, a 20 quilômetros da capital. O revés, no entanto, é um luxo se comparado aos presídios brasileiros. Lá as celas são particulares e possuem até jardim privativo. Agora, depois de 11 anos de cárcere, só resta a Moreira optar se prefere ser fuzilado de pé, sentado ou deitado.
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Fotos: Beawiharta/REUTERS; Álbum de família; Bay ISMOYO/afp 
Fonte: ISTOÉ

GUARACIABA DO NORTE: Elementos assaltam posto de combustíveis e polícia apreende moto usada no assalto


Dois elementos assaltaram posto de combustíveis na cidade de Guaraciaba do Norte na noite de sábado, (17-01) por volta das 23 horas. Depois de cometerem o assalto, a dupla fugiu em uma moto, a polícia foi avisada e começou então um trabalho de saturação pelas ruas da cidade, depois de algum tempo de trabalho, conseguiu localizar a moto usada pelos dois indivíduos. 
Um deles estava armado de revolver, trajando blusão azul, calça jeans. O outro trajava bermuda e camisa amarela. ambos, bem jovens. 
As viaturas, CP 3392 e RP 3322, composições Sub Tenente M.Neto, Sd Sávio e Sd Pablo, saíram em perseguição, conseguiram localizar a moto e após perseguição e alguns disparos, os indivíduos caíram da moto e empreenderam fuga na mata. Até o momento não foram localizados, mas o trabalho da polícia não para por ai, estão mantendo contato com os hospitais da região, pois com certeza eles deverão procurar algum hospital, pois a queda foi grande e sem soma de dúvidas estão bastante feridos.
A moto foi apreendida e agora a polícia vai fazer todos os procedimentos necessários para saber se a moto tem ou não queixa de roubo, se não tiver vai ficar bem fácil de identificar a dupla de criminosos, através da identificação do proprietário do veículo. A moto tem a placa NUP 6568 de Santa Quitéria.
Reportagem: Diassis Lira, com informações da PM de Guaraciaba do Norte, na pessoa do Sub Tenente M. Neto
Imagens: Sub Tenente M. Neto

Crise financeira compromete Carnaval no Interior do Ceará


Orientação do TCM prevê a não despesa com realização das festas. Sem verbas, prefeituras tentam parcerias com o setor privado. Três municípios já desistiram de realizar o Carnaval, e outros podem seguir o mesmo caminho.
Arrochos nas finanças municipais deverão influenciar diretamente na decisão de prefeitos em todo o Ceará que planejam realizar festejos de Carnaval neste ano. Levantamento feito pelo O POVO aponta cancelamentos em três municípios:Piquet Carneiro, Catarina e Iguatu. Outros estudam parcerias com iniciativas privadas ou redução de estruturas. Diminuição dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além do alerta de mais um ano de seca, deverão obrigar gestores a abrir mão de promover os eventos.
Na última terça-feira, 13, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) enviou aos 184 gestores cearenses uma orientação para que não priorizem gastos com despesas na promoção destes festejos.

O TCM considera os gastos com Carnaval “não prioritários”, já que agora todas as prefeituras terão que cumprir as metas de pagar o novo piso salarial de professores (R$ 1.917,78) e o salário mínimo (R$ 788,00), além de estar atentos ao alerta da iminência de mais um ano de estiagem.
“Os gestores são os que sabem melhor da vida de seus municípios, mas onde existe uma tradição de Carnaval nós respeitamos que se promova, até pelas receitas que são geradas para estas cidades. Contudo, aqueles que enfrentam dificuldade em folha de pagamento não há por quê promover o evento”, explicou o presidente da Aprece e prefeito de Piquet Carneiro, Expedito Nascimento (PSD).
Depois da orientação do Tribunal de Contas, diversos municípios cearenses já estudam manobras para a promoção do evento. Alguns deles deverão optar por estruturas menores; outros veem como saída realizar parcerias com setores privados, ou ainda abrir mão de realizar as festividades.
De acordo com o TCM, mesmo aqueles municípios que não se enquadram em situações preocupantes, principalmente com folha de pessoal, os prefeitos deverão “agir com prudência e razoabilidade, de modo a evitar o desperdício de recursos e o desequilíbrio das contas públicas”.
“Temos que apertar o cinto. A situação em nossos municípios está difícil, e exige de nós mudanças urgentes”, defendeu o prefeito de Iguatu, Aderilo Alcântara (PRB). Em 2014, 62 cidades cearenses não realizaram Carnaval; 24 delas desistiram dos gastos. À época, diversos municípios estavam em estado de calamidade pública, em decorrência da estiagem que assolava boa parte do Estado.
 SERVIÇO
Tribunal de Contas dos Municípios - TCM
Onde: Av. General Afonso Albuquerque Lima, 130 - Cambeba
Telefone: (85) 3218-1305
Saiba mais
Em algumas cidades, como O POVO mostrou na edição da última terça-feira, cortes com servidores comissionados chegaram a 90%. É o caso de Iguatu. 
Recentemente, a presidente Dilma Rousseff (PT) e governador Camilo Santana (PT) anunciaram cortes em pastas. Em algumas áreas, reduções chegam a 25%.
No último ano, municípios em crise, juntos, gastaram o montante de R$ 11,7 milhões com as fetas de Carnaval, principalmente para a contratação de grandes bandas. Ainda em 2014, uma ordem judicial chegou a cancelar grandes shows em Santa Quitéria. Previsão de gastos chegava a R$400 mil. Ontem, O POVO procurou o prefeito para falar sobre a realização dos festejos deste ano, mas o gestor municipal não foi localizado.
Fonte: O Povo

sábado, 17 de janeiro de 2015

No Paraná casal morre em acidente deixando um filho de 02 anos



No Paraná casal morre em acidente deixando um filho de 02 anos
No Paraná casal morre em acidente deixando um filho de 02 anos






















No início da tarde desta última quarta-feira (14) um acidente grave 
deixou 02 pessoas mortas no Jardim Olímpico em Maringá 
(426 km de Curitiba). A colisão ocorreu no cruzamento das 
ruas Ema e Quero-Quero envolvendo uma motocicleta Honda
 Twister de cor vermelha e um veículo Fiat Uno, ambos com 
placas de Maringá. Segundo informações preliminares, o
 jovem identificado como Bruno Soares Custódio de 18 anos 
e sua namorada Milena Silva de Oliveira de 16 anos 
estavam na motocicleta trafegando pela rua quando no
 cruzamento foram surpreendidos pelo veículo que fazia 
uma conversão para a Rua Quero-Quero. A colisão foi tão
 forte que o casal foi arremessado. Eles não resistiram aos
ferimentos e morreram no local do acidente. Ainda segundo
 informações, o casal deixou um filho de 02 anos. O motorista
 do carro identificado como Edson Antônio de 56 anos saiu 
ileso e relatou que viu a moto vindo em sua direção antes 
de iniciar a conversão, mas acreditou que daria tempo de
 fazer a manobra. Segundo relatos de testemunhas, a
 motocicleta trafegava em alta velocidade onde o limite 
de velocidade no local é de 40 km/h. Os corpos das vítimas
 foram recolhidos e encaminhados ao Instituto Médico Legal
 (IML) de Maringá. As causas do acidente estão sendo investigadas.
Repórter Cidades / Plantão PolicialJerry Mesquita
WhatsApp(64) 9297 8263

13 dados revelam panorama da pena de morte no mundo

Getty

China, Vietnã e Estados Unidos usam injeção letal em suas execuções
A execução na Indonésia de um grupo de seis condenados à morte por crimes relacionados a drogas, que inclui o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, traz à tona a discussão sobre a pena capital vigente em 57 países ao redor do mundo.
A BBC Brasil faz um panorama global sobre o tema:
  • Em 2013 (últimos dados disponíveis da Anistia Internacional), houve 778 execuções no mundo, 96 a mais do que em 2012.
  • 1.925 pessoas foram condenadas à morte em 57 países em 2013.
  • Há cerca de 23 mil pessoas em corredores da morte pelo mundo.
  • Os métodos de execução variam. Decapitação (Arábia Saudita), eletrocução (Estados Unidos), enforcamento (Afeganistão, Bangladesh, Índia, Irã, Iraque, Japão, Kuwait, Malásia, Nigéria, Autoridade Palestina – Hamas, Sudão do Sul, injeção letal (China, Vietnã e Estados Unidos), fuzilamento (China, Indonésia, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Somália, Taiwan e Iêmen).
  • Execuções públicas ocorrem em quatro países: Irã, Coreia do Norte, Arábia Saudita e Somália.
  • Países que condenam à morte por tráfico de drogas incluem China, Indonésia, Irã, Malásia, Paquistão, Qatar, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes e Iêmen.
  • A China não divulga quantas pessoas executa anualmente e alega que o número é segredo de Estado.
  • O ministério da Saúde chinês ainda usa órgãos de prisioneiros executados em transplantes, segundo a Anistia Internacional.
  • 80 pessoas foram condenadas à morte nos Estados Unidos em 2013, 39 foram executadas (43 em 2012).
  • Maryland tornou-se, em 2013, o 18º estado americano a abolir a pena de morte.
  • Mais de 80% dos 67 especialistas incluídos em um estudo nos EUA concluíram que a pena de morte não reduz crimes.
  • Mas um estudo de pesquisadores da Universidade de Houston concluiu que cada execução no Texas preveniu entre 11 e 18 homícios no Estado.
  • Um estudo da Universidade de Michigan indica que um a cada 25 condenados à morte nos EUA é inocente.
  • Fonte: http://www.bbc.co.uk/

Brasil tem pedido rejeitado e fala que haverá 'sombra' na relação com a Indonésia


  • Há 9 horas
Reuters
Dilma ligou pessoalmente para o presidente da Indonésia para pedir clemência para brasileiros
O último recurso possível para salvar a vida de um brasileiro condenado à morte na Indonésia foi rejeitado pelo governo do país.
A presidente Dilma Rousseff conseguiu, após uma semana de tentativas, falar por telefone com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, para fazer um apelo pessoal pelas vidas de Marco Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Muxfeldt Gularte, ambos condenados por tráfico de drogas.
No entanto, o pedido para que eles não fossem executados não foi atendido, e Moreira deve ser morto por fuzilamento neste domingo. Seria o primeiro brasileiro executado por outro país. Gularte, que também está no "corredor da morte", tem a execução marcada para fevereiro.
O Palácio do Planalto ressaltou que isso deve ter consequências negativas para a relação entre Brasil e Indonésia. "A presidenta lamentou profundamente essa posição do governo indonésio e chamou aatenção para o fato de que essa decisão cria, sem dúvida nenhuma, uma sombra nas relações dos dois países", disse o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia.

'Razões humanitárias'

Em nota, o Palácio do Planalto informou que a Dilma "ressaltou ter consciência da gravidade dos crimes cometidos pelos brasileiros" e "disse respeitar a soberania da Indonésia e do seu sistema judiciário, mas como chefe de Estado e mãe, fazia esse apelo por razões eminentemente humanitárias".
Na conversa, a presidente recordou também que "o ordenamento jurídico brasileiro não comporta a pena de morte e que seu enfático apelo pessoal expressava o sentimento da sociedade brasileira".
Ainda segundo o relato do Palácio do Planalto, "o Presidente Widodo disse compreender a preocupação da Presidenta com os dois cidadãos brasileiros, mas ressalvou que não poderia comutar a sentença de Marco Archer Moreira, pois todos os trâmites jurídicos foram seguidos conforme a lei indonésia e aos brasileiros foi garantido o devido processo legal".
No comunicado, a Presidência da República disse ainda que Dilma "reiterou lamentar profundamente a decisão do Presidente Widodo de levar adiante a execução do brasileiro, que vai gerar comoção no Brasil e terá repercussão negativa para a relação bilateral".
Marco Aurélio Garcia relatou que o governo brasileiro convocou duas vezes o embaixador da Indonésia para transmitir o desejo da presidenta Dilma de conversar com Widodo - o que só aconteceu nesta sexta.

Campanha

Divulgação
Marco Archer foi condenado à pena de morte por tráfico de drogas em 2004
Diante da iminente execução de seis pessoas, domingo, na Indonésia, a Anistia Internacional lançou uma campanha urgente para pressionar o governo do país a reverter as penas de mortes em outro tipo de punição.
Mas parece ser impossível que surta algum efeito, pois a pena de morte tem apoio popular no país, de maioria muçulmana, e o governo considera uma ferramenta importante para coibir o tráfico e outros crimes.
A rejeição do pedido já era esperada pelo Itamaraty, segundo o qual "não há registro de pedidos de clemência aceitos desde a posse do atual Presidente da Indonésia", que ocorreu em outubro passado.
Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi condenado em 2004 por tráfico de drogas ao tentar entrar no país com 13,4 kg de cocaína escondidos em tubos de uma asa-delta.
Caso a pena seja cumprida, será o primeiro brasileiro executado por um governo estrangeiro.

Corredor da morte

Segundo levantamento da Anistia Internacional, há 160 pessoas no corredor da morte na Indonésia, de 18 diferentes países.
Além de indonésios e dois brasileiros, há condenados da Austrália, China, Estados Unidos, França, Gana, Holanda, Indonésia, Índia, Irã, Malásia, Nepal, Nigéria, Paquistão, Serra Leoa, Tailândia, Vietnã e Zimbábue.
Os principais condenações foram por homicídio, terrorismo e, no caso dos estrangeiros, quase todas por tráfico de drogas.
"O caso do Marco (tráfico de drogas) foi um crime não-violento. Nós somos contrários à pena de morte em qualquer situação, mas, no caso dele, chama a atenção essa desproporção", afirma o assessor de direitos humanos da Anistia Internacional, Maurício Santoro.

Repercussão

AFP
Presidente indonésio, Joko Widodo, está inflexível quanto à manutenção da execução
A campanha da Anistia será divulgada nos mais de cem países em que a ONG atua, e a expectativa é conseguir dezenas de milhares de assinaturas apesar do tempo curto até a execução.
Espera-se especial repercussão nos países dos seis condenados que devem ser executados no domingo - além do brasileiro, Rani Andriani (Indonésia), Ang Kim Soei (Holanda), Tran Thi Bich Hanh (Vietnã) e Daniel Enemuo e Namaona Denis (Nigéria).
O outro brasileiro também condenado à morte por tráfico de drogas é o paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, de 42 anos, que desenvolveu problemas psicológicos após uma década de detenção.
Ele teve seu pedido de clemência negado pelo presidente Widodo, e a previsão é de que seja executado no próximo mês.

Mudança

Segundo Santoro, as execuções por pena de morte, que não eram realizadas desde 2008, voltaram a acontecer no país em 2013, quando cinco condenados foram executados. Em 2014, não houve execuções.
A mudança de procedimento foi uma tentativa do governo anterior de recuperar sua popularidade, observa Santoro, mas ainda assim houve uma guinada política nas últimas eleições do país, realizadas em jullho, quando Joko Widodo foi eleito.
Ele é o primeiro presidente sem vínculos com a administração do ditador Suharto, que governou o país durante 32 anos até 1998.
"A nossa expectativa é de que essa pressão internacional (com a campanha) possa fazer diferença. Sem ela, não há alternativa", disse
Fonte:http://www.bbc.co.uk/

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Após ter fotos nua divulgadas por ex-namorado, dinamarquesa decide expor nudez na internet


Emma Holten posou seminua para apoiar vítimas de "pornografia de vingança"
Emma Holten posou seminua para apoiar vítimas de “pornografia de vingança” – Foto: Divulgação
Há três anos, Emma Holten foi vítima de “pornografia de vingança” — seu ex-namorado publicou na internet fotos em que ela aparecia pelada, por pura “vingança”, após o fim do relacionamento.
Após um tempo aguentando assédio pesado na internet, ela resolveu virar o jogo de uma maneira surpreendente; expondo sua nudez on-line. Com a ajuda do site Friktion, ela escolheu um fotógrafo de sua preferência e fez uma única recomendação, a de que as fotos fossem “publicadas livremente”.
Emma Holten posou seminua para apoiar vítimas de "pornografia de vingança"
Emma Holten posou seminua para apoiar vítimas de “pornografia de vingança” – Foto: Divulgação
Em entrevista à Elle, Emma contou que fez o ensaio para apoiar outras mulheres vítimas da pornografia de vingança.
Em um artigo escrito pelo site Hysteria, a moça mostrou o tipo de assédio que começou a receber após seu ex-namorado publicar suas fotos: “Os seus pais sabem que você é uma vagabunda?” e “Se você não me enviar mais fotos, vou enviar as que tenho para o seu chefe”.
“Vocês vivem em uma cultura patriarcal que as têm como alvo por vocês serem o que são. Eles estão errados, vocês estão certas. Vocês têm o direito de tirar fotos ou fazer vídeos. Os homens que entram em contato com vocês por isso são idiotas misóginos que apenas querem colocá-las para baixo a fim de se afirmarem”, disse à Elle.
Emma teve o apoio da família e do chefe para que o ensaio acontecesse.

Fonte:http://cenapop.virgula.uol.com.br/2015/01/12/65967-apos-ter-fotos-nua-divulgadas-por-ex-namorado-dinamarquesa-decide-expor-nudez-na-internet/