quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Morre o humorista Shaolin


Ele recebia cuidados médicos em casa desde 2011, depois de sofrer um acidente em uma rodovia de Campina Grande
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DIVULGAÇÃO / RECORD
O humorista Shaolin morreu aos 44 anos
O humorista Josenilton Veloso, conhecido como Shaolin, morreu na madrugada desta quinta-feira, 14. Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória, em uma clínica de Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Shaolin estava internado desde a
terça-feira, 12, devido a uma infecção respiratória. A informação foi divulgada no Facebook de Laudiceia Veloso, viúva do artista.
O comediante que sofreu um acidente em 18 de janeiro de 2011 na rodovia federal BR-230, em Campina Grande, recebia cuidados médicos em casa desde então.
 
Redação O POVO Online

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

ELEIÇÕES 2016: Candidatos a vereador não terão mais tempo na propaganda eleitoral em rádio e tv


Os candidatos às eleições deste ano terão que se adaptar à novas regras.
Isso porque uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu algumas novidades, como a redução no tempo de televisão, punições para gestores que utilizarem a máquina pública para a obtenção de vantagens eleitorais e o fim da programação política, em rádio e televisão, para candidatos a vereador.
O TSE determina, também, que a campanha eleitoral nas ruas, que deveriam começar em 5 de julho, comecem, agora, só a partir do 15 de agosto.
Já sobre o limite de gastos, em cidades com segundo turno, o valor limite de gastos para os candidatos à prefeitura da cidade será de 50% do maior valor declarado em 2012. Em cidades com apenas primeiro turno, limite é de 70% do maior valor declarado em 2012.
A procuradoria regional eleitoral informou, por meio de nota, que atuará com sete servidores em Fortaleza, além de 123 promotores eleitorais no interior, e que poderá propor, até a data da diplomação dos candidatos eleitos, ações com pedido de cassação de registros, caso haja irregularidades comprovadas.
Tribuna do Ceará

Homem que persegue há 10 anos funcionária do Hospital Municipal de Ipu foi preso ameaçando-a


Um caso de paranoia foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Ipu, nesta segunda-feira (11/01).
Um homem ameaçou e desacatou uma funcionária pública do Hospital Municipal de Ipu, uma jovem senhora casada, que ele a persegue há 10 anos, segundo a mesma declarou.
O fato esdrúxulo ocorreu por volta dás 10h30min. da manhã desta segunda-feira (11/01), nas dependências do Hospital Municipal de Ipu, quando o homem de identificação Luiz Alberto André do Nascimento, vulgo "Ovão", 32 anos de idade, residente na rua das Malvinas distrito Várzea do Giló, Ipu (CE), sem profissão definida, abordou de forma ameaçadora, usando palavras de baixo calão, a recepcionista da referida unidade hospitalar, residente na Avenida José Carvalho de Aragão, bairro Alto da Boa Vista, 28 anos de idade, casada. 
A Polícia foi acionada e o homem que na sua mente doentia tem a jovem senhora como sua namorada foi conduzido a Delegacia de Polícia Civil de Ipu, onde foi autuado nos artigos 147 ameaça e 331 desacato do Código Penal Brasileiro, em seguida desceu para o Presídio Local onde se encontra preso aguardando decisão da justiça.
Repórter Francisco José 
Fotos: Netcina

Teresópolis não consegue entregar casas após cinco anos da tragédia


Fernando Frazão/Divulgação/Agência Brasil
Bairro Campo Grande, em Teresópolis, cidade atingida por forte chuva que provocou enchentes e deslizamentos
Campo Grande, em Teresópolis, cidade atingida por forte chuva que provocou enchente e deslizamento
O pequeno riacho que corta o bairro de Campo Grande, em Teresópolis, na serra fluminense, e só chega à altura do tornozelo, nem de longe lembra o imenso rio em que se transformou em 12 de janeiro de 2011. Naquela madrugada, o bairro foi arrasado por uma cabeça d'água que arrastou troncos, pedras e toneladas de lama, soterrando casas, automóveis e deixando um rastro de morte.
Há cinco anos, a cidade contabilizou 390 mortos, 5.000 desabrigados e 311 pessoas desaparecidas por causa do excesso de chuvas na maior tragédia natural do país. Nesta terça-feira (12), cinco anos depois, a vegetação esconde o que restou de escombros de antigas casas e lojas demolidas, mas as marcas permanecem na memória de quem ainda luta para viver.
Em Teresópolis, 2.100 pessoas ainda recebem R$ 500 de aluguel social e esperam as chaves das casas populares do Programa Minha Casa, Minha Vida. Apesar de quase prontas, as 1.600 unidades só serão entregues depois de construído um viaduto na rodovia de acesso ao condomínio.
Essa foi uma das exigências da Caixa Econômica Federal, que financiou os imóveis, preocupada com o intenso e perigoso tráfego de veículos próximo ao condomínio, que receberá 5.000 moradores.
"Foi problema de planejamento. Até se pensou nisso [no grande fluxo da rodovia], mas com a mudança de governo, foi empurrando, empurrando. Agora, há cerca de 700 casas para entregar [prontas desde 2015, com dois quartos, sala, banheiro e cozinha] e não se consegue por causa disso [do aval]", explicou o secretário de Defesa Civil do município, Coronel Roberto Silva.
A nova previsão é que a licitação do viaduto pelo governo do Estado seja feita esta semana e a obra concluída no segundo semestre do ano, juntamente com uma passagem subterrânea. Quem espera pela mudança não se conforma.
A faxineira Angela Maria Lopes é uma delas. Depois de socorrer vizinhos, perder familiares, ela deixou para trás uma casa com três quartos, ainda nova, mas condenada pela Defesa Civil, para se salvar de novas tragédias no bairro Caleme. Teria, em troca, um novo apartamento entregue pelo governo estadual.
Onde morava, dezenas de pessoas morreram soterradas, atingidas pela tromba d'água. Hoje, Angela tenta se recuperar, trabalhando como diarista para pagar as contas da casa nova e psicólogo para a filha, de 16 anos. "Perdi sete pessoas da minha família, falta achar quatro, entre sobrinhas e primas. Ficamos na esperança, isso acaba com a gente", desabafou.
"A gente acaba lembrando também do horror que foi aquilo tudo. Chegar à delegacia para reconhecer os corpos despejados de caminhão. Era mangueira aberta para lavar os corpos, para conseguir reconhecer quem era da família. Passamos por tudo isso", acrescentou.
Ela também socorreu o vizinho Rubens, outro à espera de uma casa. Conta que chegou à sua antiga porta, coberto de lama, depois que tudo veio abaixo. "Foi um horror mesmo. Teve muita gente, como da minha família, que não podia nem dar banho, foi enterrado sujo mesmo", lamentou. Ele perdeu dois filhos e a esposa, esta no galho de um abacateiro.
APARTAMENTOS POR CASAS
Rubens vive em um pequeno apartamento com o filho, no centro de Teresópolis, e sente muita falta da antiga casa. Trabalhador rural, ele fica apreensivo quando pensa em morar em apartamento. Mesmo na fila dos imóveis, preferia viver em casa. "Tinha quintal, espaço. Fui lá esses dias, vi meu pé de mexerica. Ficou agora para a natureza lá da mata, né?".
É o mesmo caso de Maria Arlete Ferreira, que deixou Campo Grande um dia depois da tragédia, sem condições de encarar a devastação e a perda de amigos de uma vida. Hoje, ela vive em um sítio próximo, onde se dedica à paixão pelas plantas. "Ela não cuida de uma planta, cuida de todas. Tem até horta, com couve e pimenta", diz a neta, Iara da Silva Ferreira. "Ela vai ter muita dificuldade de viver em apartamento, não sei se vai conseguir e isso nos preocupa".
De acordo com o líder comunitário da localidade conhecida como Vale da Revolta, Judas Tadeu Florêncio da Cruz, que acompanhou a tragédia de perto, a alocação de pessoas em apartamentos, quando a maioria estava acostumada às áreas rurais, não é ideal e pode dar problemas no futuro. Ele defende a oferta de de casas por meio do programa federal.
"A maioria dessas pessoas aqui é agricultora. Como vão colocar em um apartamento onde não dá para plantar, para viver em contato com a natureza? A pessoa fica doente.", disse. A questão foi levada ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
MEMÓRIA DAS VÍTIMAS
Em meio à nova paisagem, quase deserta, de um bairro onde viveram cerca de 5.000 pessoas, existe também quem tenha resistido à Defesa Civil. Um dos últimos moradores de Campo Grande, mesmo com a casa condenada, correndo riscos, o pedreiro Amaurino Gonçalves muda-se mês que vem. Ele ficou lá até receber uma indenização por seu sobrado, que considerou justa.
"Os meninos estão trabalhando para recuperar minha casa. O que eu comprei era uma padaria [que fechou depois da enxurrada, em bairro próximo]. Só não vou com meus cinco cachorros e sete filhotes. Vou ter que acabar com eles, quero ficar só com dois, não dá para levar".
Para marcar os cinco anos da tragédia, familiares e amigos das vítimas de Teresópolis se reúnem no fim da tarde desta terça, em frente à Igreja Santa Teresa, para prestar homenagens.
Fonte: Uol

Venda de combustíveis cai em 2015 pela 1ª vez em uma década, dizem distribuidorasCOMENTE




RIO DE JANEIRO (Reuters) - As vendas de combustíveis no Brasil recuaram 3,4% em 2015, em sua primeira queda ante o ano anterior desde 2005, apesar do forte aumento no consumo de etanol hidratado para volumes históricos, segundo dados publicados nesta terça-feira pelo sindicato das distribuidoras de combustíveis (Sindicom).
O recuo das vendas, registrado entre as associadas do sindicato no período, foi principalmente devido à menor atividade econômica e à queda estimada no consumo das famílias, segundo o diretor de Mercado do Sindicom, César Guimarães.
"Até setembro o resultado do ciclo otto (gasolina, etanol e Gás Natural Veicular) chegou a ficar estável, e de outubro em diante começou a cair... a crise começou a chegar e a gente atribui isso (o resultado do ano) aos indicadores (econômicos)que estão sendo divulgados", afirmou Guimarães à Reuters.
O diretor destacou, entretanto, que nunca houve um volume de vendas de etanol hidratado "tão surpreendente" como em 2015.
As vendas do biocombustível registraram o maior volume comercializado desde o início do programa do álcool, com o etanol hidratado mais competitivo frente a gasolina em importantes Estados consumidores na maior parte do ano.
As vendas do biocombustível somaram mais de 11 bilhões de litros, alta de 39,2% em relação ao ano anterior.
Na maior parte do ano, os preços do etanol hidratado tiveram uma paridade de preços favorável em relação à gasolina nos principais Estados produtores (São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), explicou Guimarães.
O diretor do Sindicom ponderou que as vendas do etanol hidratado chegaram a desacelerar no fim do ano, devido à entressafra e aos preços mais altos, mas afirmou que o biocombustível poderá crescer novamente em 2016, dependendo de diversos fatores.
O Sindicom não realiza previsões para as vendas de combustíveis.

Gasolina e diesel em baixa

Com o aumento da demanda pelo etanol, as vendas de gasolina sofreram queda de 8,6% em 2015 em relação ao ano anterior. Foi a primeira queda das vendas de gasolina das associadas do Sindicom desde 2009.
Quando somada a comercialização total de gasolina e etanol hidratado, considerando a equivalência energética dos produtos, houve uma redução de 1,7% nas vendas. A queda, explicou o Sindicom, reflete o recuo estimado no consumo das famílias, da ordem de 2%, segundo relatório do Banco Central.
Já as vendas de óleo diesel, diretamente impactadas pela atividade econômica de um país, caíram no Brasil 5% em 2015 em relação ao ano anterior, refletindo a menor atividade econômica de acordo com as projeções do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2015, explicou o Sindicom.
"Apesar de a produção agropecuária apresentar um pequeno crescimento, a produção industrial e o setor de serviços devem apresentar maiores perdas, conforme relatório divulgado pelo Banco Central, impactando negativamente as vendas de diesel", afirmou o Sindicom na nota publicada nesta terça.
As vendas de diesel das associadas do Sindicom também não recuavam desde 2009.
O óleo combustível também apresentou queda de 19,3%, "devido ao menor acionamento das termoelétricas, em 2015", segundo o Sindicom, enquanto o querosene de aviação (QAV) teve redução de 1,6%, comparado a 2014.
As associadas do Sindicom representam aproximadamente 80% do volume de distribuição de combustíveis e lubrificantes no Brasil. Os números de vendas de combustíveis em 2015 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que considera todo o mercado, ainda não foram publicados.
Fonte: Uol

domingo, 10 de janeiro de 2016

CARIRÉ - 02 HOMENS SÃO EXECUTADOS A BALA E OUTRO FERIDO EM CAMPO DE FUTEBOL NO DISTRITO DE TAPUIO


Foto: Divulgação/Sobral 24 horas
Uma verdadeira saraivada de bala em um campo de futebol na tarde deste domingo, 10 de janeiro, no Distrito de Tapuio-Cariré, deixou um saldo negativo de dois mortos e um ferido.
Segundo informações de testemunhas, 03 homens em um carro modelo Corsa Classic, Cor Branca, fortemente armados de pistola invadiram um campo de futebol que fica próximo a um cemitério, se identificando como policiais, e executaram dois jovens que estavam jogando bola e ainda deixaram outro ferido com tiros no braço.

As vitimas foram identificadas por Francisco Jeferson do Nascimento, 22 anos, conhecido por Jerfim, Julio Cesar do Nascimento, conhecido por Julinho, 24 anos, os dois tiveram morte dentro do campo de futebol, já uma terceira vitima de nome Jose Carlos Nascimento Silva, 26 anos, irmão de Julio Cesar , saiu ferido e foi socorrido para o hospital Santa Casa de Sobral.
Nossa reportagem foi informada através da Senhora de nome Margarida, mãe do Julio Cesar, que ha cinco anos mataram seu filho de nome Carlos Cesar, e ue não descarta a possibilidade dos autores serem as mesmas pessoas. Ela informa que seus filhos não tem passagem pela policia e atribui a motivação por conta de uma rixa.
O time em que os atletas estavam jogando era o Ferroviário do Bairro do Sumaré.
Segundo as informações repassadas por um policial, os suspeitos do crime foram presos no distrito de Rafael Arruda.
O duplo homicídio e a tentativa de homicídio serão investigados pela Delegacia Regional de Sobral.

Fonte: Com Sobral 24h e Olivando Alves, via Blog do Tidi.
Fotos: divulgação/Sobral 24 Horas

sábado, 9 de janeiro de 2016

ENDEMIAS - CEARÁ JÁ TEM 192 CASOS DE MICROCEFALIA COM SUSPEITA DE RELAÇÃO COM O ZIKA


Foto: Divulgação/G1
Aedes Aegypti pode transmitir o zika vírus uma das causas da doença.
Um bebê morreu em decorrência da microcefalia relacionada ao zika.
O Ceará já registra 192 casos confirmados de microcefalia até esta sexta-feira (8) com suspeitas de relação com o zika vírus, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Dentre os 193, casos, foi detectado a microcefalia em 94,3% (182) no pós-parto e 5,7% (11)
detectada na forma intra-uterina.
Os casos de microcefalia ocorreram em 48 dos 184 municípios cearenses. Um bebê, que teve microcefalia relacionada ao zika vírus - transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti - morreu em  decorrência da doença.

A microcefalia é um quadro em que bebês nascem com o cérebro menor do que o esperado (perímetro menor ou igual a 33 cm para bebês a termo) e que compromete o desenvolvimento da criança em 90% dos casos. As causas exatas do surto no Brasil ainda são investigadas.
O principal suspeito é o Zika vírus, de origem africana e "primo" do vírus da dengue. Ele circula no país desde maio de 2014 e uma das hipóteses é que chegou ao país junto com turistas que vieram para a Copa do Mundo. Os casos de microcefalia coincidem com áreas em que o vírus circulou no ano passado.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Conhecendo o Zika
O vírus Zika é transmitido especialmente por mosquitos infectados, principalmente o mosquito da dengue. A maioria das pessoas não tem sintomas, mas quando surgem são principalmente erupções na pele, olhos vermelhos e dores no corpo. Eles desaparecem em até uma semana, em geral.
Recomendações do Ministério da Saúde específicas para grávidas:
-Atualizar as vacinas de acordo com o calendário vacinal do programa nacional de imunização do Ministério da Saúde
-Atenção sobre a natureza e a qualidade daquilo que se ingere (água, alimentos, medicamentos), consome ou se tem contato, principalmente sobre a ação desses produtos no desenvolvimento do bebê.
-Proteger-se das picadas de insetos, evitando horários e lugares com presença de mosquitos e, sempre que possível, utilizar roupas que protejam o corpo. Consultar o médico sobre o uso de repelentes e verificar atentamente no rótulo a concentração do produto e definição da frequência do uso para gestantes. Além disso, telas de proteção, mosquiteiros e ar-condicionado também são medidas de proteção.
-Se houver qualquer alteração no estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação, comunicar aos profissionais de saúde.
http://g1.globo.com/ceara/noticia/2016/01/ce-ja-tem-192-casos-de-microcefalia-com-suspeita-de-relacao-com-o-zika.html  

Fonte: G1 CE