A Secretaria Municipal de Saúde informa que os números atualizados de controle da Covid-19 no município, correspondentes a data citada a cima, são: 813 casos notificados, 261 casos confirmados, 57 casos suspeitos, 495 casos descartados, 151 casos recuperados, 1 pessoa hospitalizada, e, infelizmente, 08 óbitos.
quinta-feira, 1 de abril de 2021
Reriutaba: Boletim epidemiológico de 01 de janeiro à 30 de março de 2021
A Secretaria Municipal de Saúde informa que os números atualizados de controle da Covid-19 no município, correspondentes a data citada a cima, são: 813 casos notificados, 261 casos confirmados, 57 casos suspeitos, 495 casos descartados, 151 casos recuperados, 1 pessoa hospitalizada, e, infelizmente, 08 óbitos.
Idade vai ser critério prioritário para segunda fase de vacinação da covid
Direção-Geral da Saúde confirma ao DN que vai avançar na segunda fase de vacinação pelas idades, utilizando o critério de faixa etária decrescente, e pelo grupo de pessoas com pelo menos uma das patologias identificadas para esta fase e sem limite de idade.
Esta semana, o bastonário dos médicos defendeu ao DN que a segunda fase de vacinação deveria ser só por idades, senão haveria uma faixa etária, a dos 70 aos 79 anos, a qual regista a segunda maior taxa de mortalidade por covid-19, que continuaria a ficar para trás. Ontem, foi o próprio coordenador da task force para a vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo, que afirmou, em entrevista à RR/Público, que se deveria avançar para o critério da idade.
Ao fim do dia, a Direção-Geral da Saúde confirma que o critério vai ser mesmo alterado e que a idade passa a ser um critério prioritário. O que é possível fazer devido ao facto de Portugal ir receber na próxima fase mais vacinas do que até aqui. Sendo assim, é provável que a partir de abril comecem a ser vacinadas as faixas etárias dos 70 aos 79 anos, dos 60 aos 69 anos, independentemente de terem patologias graves ou não.
Desde o início do processo de vacinação em dezembro, que esta é a segunda vez que os critérios definidos pela Comissão Técnica Vacinação Contra a Covid-19 são alterados relativamente ao critério da idade. A primeira vez foi em janeiro, após vários especialistas terem protestado em relação ao facto de os idosos de 80 e mais anos não estarem incluídos na primeira fase. O argumento usado por todos na altura foi o de que esta faixa etária, que registava 14% da mortalidade por covid-19 em Portugal, estaria a correr maiores riscos por não estava a ser protegida com a vacinação.
O DN questionou na quarta-feira a DGS sobre possíveis alterações ao plano de vacinação após as declarações do bastonário dos médicos. Miguel Guimarães defendeu que o plano tinha de ser simplificado e que bastava avançar por idades, porque assim apanhava as pessoas mais vulneráveis pela idade e também as que têm patologias graves. Na resposta enviada esta tarde, a DGS justifica esta alteração com o argumento de que "o Plano de Vacinação contra a Covid-19 é dinâmico e adaptável à evolução do conhecimento científico, à disponibilidade e aprovação de vacinas contra a Covid-19 na União Europeia, e à evolução epidemiológica".
Por isso, e relativamente à estratégia vacinal a implementar para esta segunda fase, tendo em conta um expectável aumento das doses de vacinas disponíveis, será possível ajustar o plano de forma a vacinar o maior número de pessoas no menor período de tempo, pelo que a proposta da Comissão Técnica de Vacinação (CTV) cria uma estratégia em dois braços, que correrá em paralelo: a vacinação por idades, utilizando o critério de faixa etária decrescente, e vacinação de pessoas com pelo menos uma das patologias identificadas para a fase dois, sem limite de idade.
Ao DN, a DGS explica ainda que através desta estratégia, a qual foi defendida e sustentada num parecer da CTV e entregue ao coordenador da task force para a vacinação, na semana passada, será possível garantir seja vacinada a grande maioria das pessoas mais vulneráveis e em risco de internamento e morte por esta doença. Desta forma, está também a contribuir-se para a sustentabilidade do Sistema de Saúde, quer na resposta à covid-19, quer na resposta a todas as outras doenças.
Recorde-se que na primeira fase de vacinação começou-se por se vacinar os profissionais de saúde, de lares, os seus residentes, outras profissões consideradas essenciais e os maiores de 80 anos. De acordo com as declarações do coordenador da task force, vice-almirante Gouveia e Melo, na audição parlamentar de quarta-feira, no dia 11 abril os grupos prioritários da primeira fase deverão estar já todos vacinados. A partir desta altura, o país, ARS a ARS poderá assim avançar para a segunda fase.
Na semana passada, o presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, tinha defendido igualmente ao DN que os critérios clínicos introduzidos no processo de vacinação era uma das situações que contribuía para a morosidade do processo. Uma situação que espera que se altere a partir do momento que a população começar a ser chamada pela idade e por ordem decrescente para a vacinação.
O vice-almirante Gouveia e Melo defendeu ontem na entrevista RR/Público que se continuássemos a vacinar por "grupinhos" iríamos acumular doses em armazém. "É preciso acabar com a vacinação por grupos de doenças e avançar para a vacinação por idades. Não faz sentido ficar a maior parte da população à espera que se vacinem os grupinhos todos", justificou.
De acordo com o que referiu Gouveia e Melo aos deputados na quarta-feira, Portugal deverá receber na totalidade 35,8 milhões de doses de vacinas, ou seja mais 23 milhões do que estava previsto em dezembro. Até agora, e segundo o relatório semanal da DGS sobre a vacinação, há 494 521 portugueses com vacinação completa, 5% da população, e 1 196 971 que já tomaram a primeira dose, 12% da população.
Um processo que está a ser mais lento do que se esperava, em parte pela falta de vacinas, uma vez que as empresas não têm cumprido os prazos definidos nos contratos com a União Europeia, por outro lado pela processo de convocatória, nomeadamente por SMS, que não está a funcionar para faixa etária dos mais idosos.
Fonte: Diário de Notícia
Brasil registra quase 4 mil mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas
O Brasil voltou a ter seu pior dia da pandemia, com o recorde de 3.950 mortes por Covid registradas nas últimas 24 horas, totalizando nesta quarta-feira (31) 321.886 óbitos. Com isso, o mês de março se encerra com o montante de 66.868 óbitos. Isso é mais do que o dobro das mortes anotadas em julho de 2020, segundo pior mês da pandemia --quando registramos 32.912 vítimas da doença.
O país contabilizou 12.753.258 casos e 321.886 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Foram 3.950 mortes registradas em 24 horas, um novo recorde. Março teve mais do que o dobro de mortes de julho de 2020, o 2º pior mês da pandemia.
terça-feira, 30 de março de 2021
Mercado ignora crise militar no Governo Federal; Bolsa sobe 1,23% e dólar cai 0,15%
Apesar da instabilidade política, indicadores financeiros apontaram uma redução de risco no Brasil
A entrega dos cargos pelos comandantes das três Forças Armadas por discordar do presidente Jair Bolsonaro, na maior crise militar do País desde 1977, foi praticamente ignorada pelo mercado financeiro. Na sessão de hoje (30), indicadores financeiros apontaram uma redução de risco no Brasil. O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou em alta de 1,24%, a 116.849,67 pontos. O dólar caiu 0,15%, a R$ 5,7580. O real foi a moeda emergente que mais se valorizou no pregão.
Na manhã desta terça, Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) colocaram seus cargos à disposição do general da reserva Walter Braga Netto, novo ministro da Defesa, e reafirmaram que os militares não participarão de nenhuma aventura golpista. A pedido do presidente Jair Bolsonaro, foram demitidos.
Em um sinal de menor aversão a risco, os juros futuros cederam. Juros futuros são taxas de juros esperadas pelo mercado nos próximos meses e anos. São a principal referência para o custo de empréstimos que são liberados atualmente, mas cuja quitação ocorrerá no futuro. O juro para julho 2026 foi de 8,718% na véspera para 8,53% nesta terça. A taxa para janeiro de 2033 foi de 9,44% para 9,34%.
O risco-país medido pelo CDS de cinco anos sobe 1,9%, próximo ao fechamento do mercado, indo a 231,6 pontos, maior nível desde outubro de 2020.
Segundo André Perfeito, economista-chefe da Necton, a mudança nas Forças Armadas não implica grandes alterações de curto prazo, por isso o mercado não reage à notícia. "Não dá para dizer que Bolsonaro perdeu sua influência sobre as Forças Armadas, e mesmo que tenha perdido, militar não tem voto no Congresso. O mercado está mais interessado em saber se vão ser aprovadas as reformas ou não, e aparentemente Bolsonaro se aproximou do centrão", disse.
Para o presidente do Conselho Regional de Economia Ceará (Corecon), Ricardo Coimbra, a troca de titular no Ministério das Relações Exteriores, saindo Ernesto Araújo e assumindo Carlos Alberto Franco França, tem mais reflexo sobre o mercado que a situação dos militares.
“Aparentemente, o mercado não vem sofrendo nenhum tipo de alteração em relação a isso (saída do comando militar), mas muito mais em relação as outras mudanças como a do próprio Ernesto Araújo. A saída dele e a indicação de um novo embaixador ou alguém que comande de forma efetiva o Itamaraty buscando estimular a atividade econômica, buscando destravar as relações comerciais com outros países, isso aí está muito mais importando neste momento do que as mudanças na esfera militar”, destacou.
Bolsonaro trocou titulares de seis ministérios nesta segunda (29). Para analistas, a reforma ministerial, com acenos ao centrão - como ao colocar uma deputada do grupo, Flávia Arruda (PL-DF), para comandar a Secretaria de Governo - aumenta a possibilidade de aprovação de reformas, que reduziriam o déficit fiscal.
"A governabilidade sem sombra de dúvida irá melhorar", diz Antonio Van Moorsel, sócio da Acqua Investimentos.
Para Coimbra, as mudanças no âmbito militar ainda estão sendo absorvidas pelo mercado. “Aparentemente, é apenas uma reestruturação do que o Governo Federal acha que deve ter com os seus aliados na área militar. Creio que não deve ter nenhum tipo de influência em relação à atividade econômica, nem, a princípio, à democracia. Por enquanto, o mercado não vê essa possibilidade de insegurança institucional, até porque se a gente observar, a bolsa está atuando hoje de forma positiva, o dólar em queda”, ponderou.
REAÇÕES
Já para Fran Bezerra, conselheiro do Corecon, com a saída podendo significar um enfraquecimento nas relações do Governo, de base majoritariamente militar, pode haver reações no mercado.
“Se entendermos que uma base de sustentação sólida do Governo Federal seria seu suporte na área militar, talvez se constituindo no Governo mais militarizado que o País já experimentou, a perda de apoio de parte desse estamento, se é que isso está de fato ocorrendo, representa um momento de instabilidade importante, com reflexos numa economia que já estava combalida por conta da pandemia”, avalia.
INSATISFAÇÃO
Essas movimentações do Governo podem jogar ainda mais peso sobre a insatisfação, já expressa, de investidores, disse o conselheiro.
“Os investidores já vinham manifestando algum nível de insatisfação com o Governo Federal há algum tempo, por conta de acontecimentos que demonstraram um comprometimento menor que o esperado em relação ao que podemos denominar de agenda liberal. Ocorrências como as demissões dos presidentes da Petrobras e do Banco do Brasil, um empenho encarado como menor que o esperado para avançar nas reformas de interesse do mercado (administrativa, fiscal, tributária). Enfim, o aparente pouco apetite do Governo Federal para abraçar de forma mais efetiva e com maior rapidez a agenda liberal prometida durante a campanha.”
Em carta aberta à sociedade, investidores e economistas brasileiros manifestaram insatisfação com a forma como o Governo Federal vem conduzindo ações diante da pandemia de Covid-19. A carta foi divulgada no último dia 22 de março, com assinatura de 500 economistas e banqueiros de todo o País.
“Soou como uma espécie de aviso de que o mercado não mais iria tolerar a forma como o Governo Federal vinha agindo, particularmente em relação ao enfrentamento da pandemia, pois está nítido para todos que qualquer esperança de retomada da economia só será possível após um amplo programa de imunização da população”, comentou Bezerra.
Diário do Nordeste
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/mercado-ignora-crise-militar-no-governo-federal-bolsa-sobe-123-e-dolar-cai-015-1.3067063
Brasil bate novo recorde e tem 3.780 mortes por Covid-19 em 24 horas
Escrito por Redação,
No período, 84.949 casos da doença foram confirmados no País. Em toda a pandemia, 317.646 pessoas já morreram em razão da Covid-19
Em 24 horas, o Brasil registrou 3.780 mortes por Covid-19. Desde o início da pandemia até esta terça-feira (30), foram 317.646 óbitos em razão da doença, de acordo com dados atualizados às 19h pelo Ministério da Saúde (MS).
O quantitativo de mortes em um dia bate novo recorde após a trágica marca de 3.650 vidas perdidas para a Covid-19, registrada na última sexta-feira (26). O País enfrenta o pior momento da pandemia.
VEJA TAMBÉM
O número de casos confirmados do novo coronavírus chegou a 12.658.109, sendo 84.949 contabilizados somente em um dia.
TRISTES RECORDES
Em 16 de março, o registro de mortes diárias no País ultrapassou a marca de 2 mil confirmações. Uma semana depois, pela primeira vez em mais de um ano de pandemia, o País registrou mais de 3 mil mortes por Covid-19 em um único dia, chegando a 3.251 óbitos.
Fonte: Diário do Nordeste
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/brasil-bate-novo-recorde-e-tem-3780-mortes-por-covid-19-em-24-horas-1.3067164
Ceará tem perdas econômicas estimadas de R$ 5,7 bilhões em 2020; veja setores mais impactados
Escrito por Allisson Martins,
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O ano de 2020 já se foi, mas a tempestade econômica ainda não desanuviou. De forma a vencer o mar revolto e o vento contrário ao crescimento econômico, evidentemente, além das estratégias sanitárias de combate à pandemia, necessitamos ligar o radar econômico e mapear as perdas.
A partir dos dados do IBGE e IPECE, este economista, em caráter preditivo, estima perdas econômicas no Ceará por volta de R$ 5,7 bilhões no ano de 2020. É interessante ressaltar que poderia ter sido bem pior para as empresas e famílias cearenses. O Núcleo de Práticas Econômicas – NUPE, ligado ao curso de Economia da Unifor, publicou trabalho e chegou a projetar perdas de R$ 7,5 bilhões, podendo alcançar até R$ 11,1 bilhões no cenário mais pessimista.
Entendamos perda como a queda na atividade econômica, pela métrica do Produto Interno Bruto – PIB.
Entre as ações governamentais, o auxílio emergencial, o programa de manutenção do emprego, as ações de concessão de crédito, com destaque para o FNE e o Pronampe, em grande medida, atenuaram o impacto econômico negativo decorrente da pandemia.
Apesar do esforço, sabemos das perdas econômicas. Entre os setores, somente a Agropecuária apresentou ganhos econômicos, o setor de Serviços, de maior representatividade no PIB Cearense, anotou perdas em R$ 3,9 bilhões, enquanto a Indústria, foi afetada negativamente em R$ 1,8 bilhão.
Nas atividades econômicas, a indústria de transformação foi a mais impactada em volume do PIB estimado, com perdas em R$ 898,2 milhões. O comércio, atividade importante na geração de empregos, perdeu R$ 701,5 milhões.
Entre as atividades de alojamento e alimentação, que contempla bares, restaurantes, hotéis e pousadas, o impacto negativo foi de R$ 451,9 milhões. A atividade classificada como “outros serviços”, que engloba atividades de educação, artes, cultura, entre outras, foi também fortemente impactada, com recuo econômico de R$ 592,4 milhões.
Para 2021, espera-se que consigamos navegar mais rápido, nas vias econômica e sanitária, atravessar a tempestade e entrar na rota do crescimento econômico novamente.
Por fim, vale salientar que os dados oficiais serão publicados pelo IBGE apenas em novembro de 2022, quando da divulgação das Contas Regionais.
Grande abraço e até a próxima semana.
*Esse texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.
Fonte Diário do Nordeste
segunda-feira, 29 de março de 2021
Ministério destina R$ 500 mi para socorrer turismo do Nordeste; 2,6 mil empresas do CE terão direito
O crédito será operacionalizado na região pelo BNB. Em todo o País, R$ 5 bilhões do fundo estão sendo disponibilizados para fortalecimento das empresas do setor no contexto da pandemia do coronavírus.
O QUE É O FUNGETUR
O Fungetur consiste em um mecanismo de crédito essencial ao fomento do turismo como negócio e estratégia para o desenvolvimento social e econômico.
Por meio da oferta de crédito a empresas direta ou indiretamente ligadas ao turismo, promove a elevação do nível dos serviços prestados ao turista, a expansão das oportunidades de instalação de novos negócios, além da geração de emprego e renda.
Fonte: Diário do Nordeste
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/linha-de-r-500-milhoes-vai-beneficiar-turismo-do-nordeste-26-mil-empresas-do-ceara-terao-direito-1.3066310