segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Caminhoneiro diz que foi agredido por policiais da PRE na região de Sobral


O caminhoneiro Carlos Pereira Batista, funcionário da fábrica de calçados Democrata, foi agredido por policiais do Posto da Polícia Rodoviária Estadual, na noite desta quinta (22/01), por volta das 19h, na rodovia que liga Santa Quitéria à Sobral.
Em entrevista, a vítima, que estava transportando cargas para a filial da empresa em Camocim, relata os momentos que passou, onde os policiais afirmaram que o mesmo estava mentindo, ao ser questionado se trazia alguém, além de socos, pontapés e coronhadas desferidas na sua testa.

Confira o depoimento:

Fonte: A Voz de Santa Quitéria

Açude Araras apenas 8.85% e Açude Taquara com 13.86% é a capacidade atual de seus volumes d'água armazenados


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Dados extraídos às 14:28:09 25/01/2015
Informações atualizadas automaticamente a cada 7 minutos 
(FONTE PORTAL HIDROLÓGICO DO CEARÁ/COGERH:http://www.hidro.ce.gov.br/)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Policial tem ataque cardíaco é salvo por detento que tinha sido preso pelo policial.

Um detento se tornou herói mesmo algemado enquanto esperava o policial preencher os papéis.
O detento preso por injúria e suspeita de roubo Jamal Rutledge esperava até que o oficial Franklin Foulks cai no chão, o suspeito começa apertar o peito do policia, o fato ocorreu no presidio em Fort Lauderdale na Flórida EUA
Quando Jamal  percebeu que não estava resolvendo levantou-se e começou a chutar a porta chamando pelos os outros oficias. Médicos disseram que se o rapaz não tivesse agido rápido o policial poderia ter morrido.
Fonte: http://www.vocenaosabe.com.br/

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

OITIZEIRO CAMPEÃO DA COPA SAO SEBASTIÃO 2015.


OITIZEIRO SAIU NA FRENTE COM UM GOL MARCADO POR ZÈ, JA NA SEGUNDA ETAPA NAEL VOLANTE DO CENTRAL EMPATOU A PARTIDA, E A DECISÃO FOI PARA OS PÊNALTIS.
NAS PENALIDADES O OITIZEIRO CONVERTEU TODAS SUAS COBRANÇAS ( MARQUINHOS, FRIZÈ, RICARDO E HENRIQUE). O CENTRAL ACERTOU SOMENTO 2 COM ( DIASSIS E NILTON) E PERDEU 2 COBRANÇAS ( WILLIAM E ZEZE).
PARABENS OITIZEIRO !!!!!
Fonte: Futebol Reriutabense

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Corpo de Marco Archer é cremado na Indonésia após execução

Embaixada do Brasil diz que tia vai trazer as cinzas para o Brasil.
Ele foi fuzilado neste sábado após condenação por tráfico de drogas.

Cauê Muraro Do G1, em São Paulo
Ambulância transporta neste domingo (18) o corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira da prisão de Nusakambanga, onde ele foi executado por fusilamento na véspera (Foto: Idhad Zakaria/Antara Foto/Reuters)Ambulância transporta neste domingo (18) o corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira da prisão de Nusakambanga, onde ele foi executado por fusilamento na véspera (Foto: Idhad Zakaria/Antara Foto/Reuters)
O corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, executado na madrugada deste domingo (18) na Indonésia – 15h31 deste sábado (17), pelo horário de Brasília –, foi cremado quatro horas após a morte do instrutor de voo, informou ao G1 por telefone o plantão da Embaixada do Brasil em Jacarta, capital do país. Archer havia sido condenado à morte por tráfico de drogas. Após o fuzilamento e a constatação da morte, o corpo passou por uma limpeza feita pelos médicos e pela equipe de embalsamamento. Ele foi reconhecido três horas mais tarde pela vice-cônsul da embaixada e, por fim, conduzido até o crematório.
Uma tia de Archer, Maria de Lourdes Archer Pinto, acompanhou o cortejo junto da vice-cônsul. Antes da cremação, ela se despediu do sobrinho, segundo o plantão da embaixada.
Maria de Lourdes deve retornar a Jacarta nesta segunda-feira (19) com as cinzas e o certificado de óbito indonésio. A partir desse certificado, o setor consular da embaixada expedirá um atestado de óbito brasileiro. Ainda não há data marcada para o retorno da tia com a documentação e as cinzas.
Além do brasileiro, foram executados na ilha de Nusakambangan Ang Kiem Soe, um cidadão holandês; Namaona Denis, um residente do Malawi; Daniel Enemuo, nigeriano; e uma cidadã indonésia, Rani Andriani. Outra vietnamita, Tran Thi Bich Hanh, foi executada em Boyolali, na Ilha de Java.
Ainda de acordo com o plantão da embaixada, as execuções ocorrem simultaneamente, pois há um pelotão de fuzilamento para cada um dos condenados. O advogado de Archer, Utomo Karim, disse ao G1 por telefone que apenas um dos 12 fuzis utilizados pelos atiradores tem bala de verdade. As demais são falsas, mas nenhum deles sabe quem, de fato, dá o tiro fatal.
Marco Archer (Foto: Reprodução TV Globo)
Marco Archer (Foto: Reprodução TV Globo)
Cocaína
Marco Archer havia sido preso em 2004, ao tentar entrar na Indonésia com 13 quilos de cocaína escondidos nos tubos de uma asa-delta. A droga foi descoberta pelo raio-x, no Aeroporto Internacional de Jacarta. Archer conseguiu fugir do aeroporto, mas duas semanas depois acabou preso novamente. A Indonésia pune o tráfico de drogas com pena de morte.
A presidente Dilma Rousseff divulgou nota, neste sábado, em que disse estar "consternada e indignada" com a execução de Archer na Indonésia. O embaixador do Brasil em Jacarta, segundo a nota, seria chamado para consultas.

Na linguagem diplomática, chamar um embaixador para consultas representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador. Na sexta-feira, a presidente Dilma tinha feito um apelo por telefone ao governante da Indonésia, Joko Widodo, para poupar a vida de Archer, mas não foi atendida.
Widodo respondeu que não poderia reverter a sentença de morte imposta a Archer, "pois todos os trâmites jurídicos foram seguidos conforme a lei indonésia e aos brasileiros foi garantido o devido processo legal", segundo nota da Presidência.
O secretário-geral do Itamaraty, Sérgio Danese, reuniu-se, em Brasília, com o embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto, para manifestar a "profunda inconformidade" com o fuzilamento. O Itamaraty voltou a dizer que o cumprimento da sentença de morte representa uma “sombra” nas relações entre os países.
Marco dentro da cadeia na Indonésia (Foto: Rogério Paez / Arquivo pessoal)
Marco dentro da cadeia na Indonésia (Foto: Rogério Paez / Arquivo pessoal)
Fonte:G1

Como funciona a execução na Idonésia!


As últimas horas de um brasileiro na Indonésia


A agonia de Marco Archer Cardoso Moreira, isolado em uma cela à espera da morte, depois que o presidente indonésio disse não ao derradeiro apelo de Dilma

Helena Borges (helenaborges@istoe.com.br)
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Desde que o governo da Indonésia marcou a data de sua morte para domingo 18, o pouco de esperança que ainda restava ao carioca Marco Archer Cardoso Moreira, 53 anos, foi ceifada e seus dias têm sido de aflição e desespero, isolado em um cela preparatória para o momento final, sob a mira de um pelotão de fuzilamento. Preso desde 2003 por tráfico de drogas, o instrutor de asa-delta deve entrar para a história como o primeiro brasileiro a ser executado por um governo estrangeiro. Descrito pelos amigos como confiante e otimista, Moreira nunca acreditou que seria executado. Desde que soube da marcação da data, está em estado de choque, segundo seu advogado indonésio Utomo Karim. Não consegue dormir direito e chegou a pedir que os guardas o matassem antes de ser transferido para a prisão Pasir Putih, a 400 quilômetros de onde estava, conhecido como “o corredor da morte”. Na sexta-feira 16, a presidente Dilma Rousseff, que há dias tentava contato com o presidente indonésio recém-eleito, Joko Widodo, finalmente falou com ele. Mas teve seu apelo negado. Em nota, a presidente “lamentou profundamente a decisão de levar adiante.” Em protesto, a ONG Anistia Internacional também havia lançado uma ação mundial para pressionar o governo da Indonésia a não executar o brasileiro. “O caso do Marco foi um crime não violento. Nós somos contrários à pena de morte em qualquer situação”, afirma o assessor de direitos humanos da Anistia, Maurício Santoro.
Moreira foi preso em 2003, depois de ser flagrado transportando 13,4 quilos de cocaína alojados em uma asa-delta (leia quadro) no aeroporto de Jacarta, capital da Indonésia. Apesar de conseguir fugir, a polícia o encontrou duas semanas depois, durante uma perseguição cinematográfica acompanhada ao vivo por todas as redes de tevê do país. O brasileiro estava escondido na casa de um amigo na ilha de Sumbawa, região leste do país. Em seu depoimento, Moreira assumiu o crime e informou que um homem pagara US$ 10 mil para ele transportar a droga. Sua mãe, a funcionária pública Carolina Archer Pinto, chegou a viajar para Jacarta a fim de acompanhar o julgamento, mas faleceu em 2011. Hoje, quem apoia o esportista é uma tia, que prefere preservar a identidade e embarcou na quinta-feira 15 para encontrá-lo antes da execução. Seu objetivo era entregar cartas, lembranças e o último pedido do sobrinho, bacalhau português. 
O principal algoz de Moreira é Joko Widodo, presidente eleito da Indonésia em outubro do ano passado. Ele é o terceiro governante que passa pelo país durante os 11 anos e cinco meses em que o brasileiro permaneceu no cárcere. Apesar de os seus dois antecessores preferirem não responder aos pedidos de clemência – nem negá-los –, Widodo fez questão de afastar qualquer sombra de piedade. Ex-governador da capital, ele tem apoio da população e conta com alta popularidade. Foi eleito com a promessa de executar todos os condenados por tráfico de drogas. A Indonésia é o país que tem a punição mais dura para o narcotráfico. A pena de morte, instaurada na lei antidrogas de 2000, é aplicada a quem é flagrado com dez quilos, ou mais, de entorpecentes. Apenas o indulto presidencial pode reverter a decisão da Suprema Corte e são dadas somente duas chances de pedido oficial. Há outro brasileiro na mesma situação de Moreira: o surfista catarinense Rodrigo Gularte, preso por tráfico de cocaína, em 2005, que também teve sua clemência negada por Widodo na sexta-feira 16.
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Marco entrou para o narcotráfico depois de um acidente de parapente em Bali, em 1997. Desde então interrompeu a carreira de instrutor de voo livre e começou a enfrentar dificuldades financeiras. Já no topo da pirâmide do tráfico, fazia transações diretamente com os cartéis colombianos. Solteiro e sem filhos, em dez anos de crime viajou 30 vezes para a Indonésia e tinha apartamentos na Holanda, nos Estados Unidos e em Bali. Em 2003, trocou a primeira classe por uma cela na cadeia de Tangerang, a 20 quilômetros da capital. O revés, no entanto, é um luxo se comparado aos presídios brasileiros. Lá as celas são particulares e possuem até jardim privativo. Agora, depois de 11 anos de cárcere, só resta a Moreira optar se prefere ser fuzilado de pé, sentado ou deitado.
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Fotos: Beawiharta/REUTERS; Álbum de família; Bay ISMOYO/afp 
Fonte: ISTOÉ