segunda-feira, 5 de abril de 2021

"Não podemos voltar a fechar", dizem empresários da hotelaria, espetáculos e comércio

No arranque da segunda fase de desconfinamento, empresários apontam o dedo aos apoios e pedem que o oxigénio que tem sido dado às empresas não seja retirado assim que comecem os sinais da retoma.

 Miguel Garcia, Álvaro Covões e Miguel Pina Martins, com Joana Petiz, após o debate sobre a segunda fase do desconfinamento.

© Leonardo Negrão/Global Media


Odia 5 de abril de 2021 marca o regresso de muitos portugueses às esplanadas. Depois de quase dois meses de confinamento quase geral, muitas atividades económicas abrem timidamente as portas. Miguel Garcia, Álvaro Covões e Miguel Pina Martins são gestores em três dos setores mais afetados pela pandemia e confinamentos: hotelaria, espetáculos e comércio. Os empresários alertaram, durante debate promovido pela Global Media Group (donos do DN, JN, TSF e Dinheiro Vivo), que o País não pode voltar a confinar, sob pena da economia não aguentar. Além disso, pedem que os apoios não terminem assim que a retoma der os primeiros passos.

"Faz exatamente 13 meses que estamos em pandemia. É a segunda Páscoa confinada que atravessamos. Estamos no caminho certo para conseguir começar a verdadeira recuperação a partir do verão", começou por defender Miguel Garcia, diretor Regional de Operações da Minor Hotels para os Urban Hotels Portugal. "Depende de muitos fatores termos recuperação, e consistente, depois do verão, para que a retoma comece e para que não voltemos a fechar. Grande parte desses ingredientes passa pela vacinação e com dar muita forma à imagem Portugal e recuperá-la a 100% depois do que passámos em janeiro e fevereiro, que foi muita mau", acrescentou.

Álvaro Covões é há muito um dos rostos dos espetáculos e festivais de música em Portugal. Líder da empresa Everything is New, criadora do NOS Alive, e dirigente da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos, o gestor partilha da ideia de que "não podemos voltar atrás". E o que o mundo do espetáculo atravessa "tempos indescritíveis".

"A importância dos eventos teste vai para além da cultura. O nosso objetivo é trazer para o nosso setor uma possibilidade de podermos trabalhar de uma forma mais alargada do que as regras atuais permitem. O que se pretende com os eventos pilotos é conseguir estudos médicos para dar certeza as autoridades de saúde que, se as pessoas entrarem num evento testadas negativas - tal como na aviação -, se será possível ter mais gente e mais proximidade para garantir trabalho para uma atividade económica que está muito afetada", disse.

Notando que estes eventos-teste podem ser um instrumento usado por outros setores, como o turismo, Álvaro Covões sublinha também que o preço dos testes rápidos tem vindo a descer, o que facilita que, cada vez mais, mais pessoas sejam testadas. "É importante todos nos mentalizarmos que é fundamental usar a máscara. Não podemos voltar a confinar porque isto é uma desgraça. Para os espetáculos, é pior o abre e fecha".

Apoios

Desde o início da pandemia foram lançados apoios às empresas e ao emprego. Dois desses apoios foram o lay-off simplificado e as moratórias. Miguel Pina Martins, empresário e líder da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR), defendeu que "as lojas são locais seguros". Mas como não são peritos nas questões sanitárias, diz, terem de compreender e aceitar as regras estabelecidas, mas "aquilo que é mais difícil de compreender é a falta de medidas de apoio para este fecho. O que costumo dizer é que estamos a ser expropriados", mas sem direito a indemnização.

O líder da AMRR explica que a associação tem vindo a pedir várias medidas de apoio "muitas delas sem custos para o contribuinte. A questão das moratórias das rendas e do crédito. As empresas do comércio e restauração já estão a pagar juros apesar de estarem fechados". "Nós tivemos, nos últimos 12 meses, praticamente seis meses fechados. E quando estivemos abertos, estivemos com limitações grandes. Os apoios que consideramos de forma muito importante, não se estão a repetir, como é o caso das moratórias", acrescentou.

As moratórias públicas, lançadas pelo governo, terminam em setembro para as famílias e empresas. Miguel Pina Martins, durante a sua intervenção, sustentou ainda que "a moratória que estamos a pedir, enquanto comércio, é até setembro. E essas estão aprovadas que é a questão do juro até setembro. Neste momento foi aprovado na generalidade na Assembleia da República uma proposta para prolongar todas até setembro. O que pedimos é que o que estão encerrados possam ter acesso a essa moratória".

Ainda sobre estes diferimentos de pagamentos que duram até setembro, Álvaro Covões salientou que "Portugal não vai ter a extensão das moratórias porque foi talvez dos países da Europa que menos apoio deu às empresas. O Conselho Europeu não consegue perceber porque é que nós pedimos a extensão das moratórias porque existia, e estava à disposição dos governos, ter mais défice e endividar e apoiar as empresas".

Por outro lado, Miguel Pina Martins considerou ainda que o programa Apoiar e o Apoiar Rendas são "positivos" mas têm uma "série de entraves que acabam por limitar as empresas que podem concorrer".

Retoma económica

Os cafés e restaurantes com serviços de esplanada podem reabrir a partir desta segunda-feira embora com limitações. É um primeiro passo, mas a recuperação da economia ainda não está aí. Os hotéis, tanto no primeiro confinamento como neste, não foram obrigados a fechar. A falta de procura ditou o fecho de portas e muitos assim continuam.

O grupo Minor tem 16 hotéis em Portugal, estando apenas três abertos neste momento. "Hoje vamos abrir outro no Algarve. Vamos abrir depois outro em breve. Diria que temos uma grande oportunidade de imagem que é a Moto GP e a F1 em meados de abril e maio, que vão ser duas alavancas muito importantes do ponto de vista de imagem para o nosso país e que temos de capitalizar ao máximo para que o verão venha, e com força e segurança, para que daí para a frente seja só recuperação e não haja de novo confinamento e retrocessos", defende Miguel Garcia. O gestor acredita que é possível uma retoma até setembro e não tem dúvidas que os "apoios são fundamentais para esta recuperação. Os hotéis não foram obrigados a fechar mas fomos estrangulados para fechar. Dependemos dois terços do nosso negócio vem de fora".

Com passos tímidos no caminho da retoma e consequente recuperação económica, os empresários consideram também que, aos primeiros sinais, o oxigénio que os apoios públicos têm dado não pode ser desligado. Questionado se, para o comércio, é mais importante ter apoios nesta altura, em que ainda estão fechados ou com possibilidade de venda mas com restrições elevadas, ou na reabertura, Miguel Pina Martins não esconde que os apoios têm de continuar.

"Agora é chave porque precisávamos de sobreviver. Precisamos de pagar às pessoas e não há tesouraria. Era importante que o lay-off simplificado que no ano passado durou um pouco mais que o fecho [dos estabelecimentos] porque as pessoas estavam com restrições de horários e o lay-off simplificado permite gerir muito mais facilmente as questões das restrições horários e apelamos que dure para além do dia 18 de abril, no caso das lojas que passam a abrir nessa altura".

Aveiro e Braga com esplanadas animadas

Com a Primavera nos seus primeiros dias, e com temperaturas amenas, muitos portugueses ansiavam por poder sair de casa. Esta segunda-feira almoçar ou jantar numa esplanada é possível e muitos não terão perdido tempo. Sofia Pinho e Melo é sócia-gerente de uma esplanada no Cais da Fonte Nova, ao lado da ria de Aveiro. Contou, em direto, que este último ano foi "um turbilhão de emoções". A empresária inaugurou o seu negócio cerca de um mês antes da chegada da pandemia, com cinco funcionários, "as pessoas que achávamos que precisávamos". Mas a pandemia trocou-lhe as voltas e "os contratos terminaram e não conseguimos renovar todos por causa da pandemia". Tratando-se este espaço de uma concessão municipal, Sofia Pinho e Melo não tem dúvidas que apoio municipal, que se refletiu na renda, "foi fundamental para conseguirmos sobreviver".

Com a esplanada cheia, a empresária confessou que tinha "algumas expectativas" e que contava com muitas reservas quer para almoços, quer para jantar. Em Braga, o sol também convidou a passeios e Mário Pereira, gerente de um restaurante com esplanada, confessou que a manhã "estava a correr bem". O empresário conta com uma equipa de 15 pessoas e deixou um pedido: "que nos deixem trabalhar. Espero que tudo corra bem e não" haja necessidade de voltar atrás e aplicar mais restrições.

Fonte: Diário de Noticias

https://www.dn.pt/dinheiro/empresarios-da-hotelaria-espetaculos-e-comercio-alertam-nao-podemos-voltar-a-fechar-13535521.html

Cientistas sul-africanos encontram variante "mais transmissível" em Angola

 Cientistas sul-africanos descobriram a variante "mais transmissível" do novo coronavírus SARS-Cov-2 na primeira sequenciação genómica realizada com amostras recolhidas em Angola, foi este domingo anunciado.


                                    Doente com covid-19 num hospital.

© EPA/Attila Balazs


A variante foi descoberta no mês passado em três cidadãos tanzanianos, em Angola, disse o professor Túlio de Oliveira, que lidera a equipa de cientistas sul-africanos da Universidade do KwaZulu-Natal, especialistas em inovação e sequenciamento genómico, que realizou o estudo.

Angola contabiliza 22.579 casos de infeção do novo coronavírus e 540 mortes associadas à covid-19, segundo o centro de monitoria global da doença pandémica da Universidade John Hopkins.

"Quando comparada com outras variantes de preocupação (VOC, na sigla em inglês) e variantes de interesse (VOI, na sigla em inglês), esta é a mais divergente", disse Túlio de Oliveira, salientando que a descoberta foi relatada como sendo "um novo VOI dada a constelação de mutações com significado biológico conhecido ou suspeito, especificamente resistência a anticorpos neutralizantes e transmissibilidade potencialmente aumentada".

"Embora tenhamos detetado apenas três casos com esta variante, isto justifica uma investigação urgente, pois o país de origem, a Tanzânia, tem uma epidemia em grande parte não documentada e poucas medidas de saúde pública em vigor para prevenir a propagação dentro e fora do país", explicou Túlio de Oliveira ao semanário sul-africano Sunday Tribune, que se publica em Durban, litoral do país.

Os cientistas sul-africanos da Plataforma de Inovação e Sequenciamento de Pesquisa KwaZulu-Natal (KRISP, na sigla em inglês), sublinharam que a nova variante "não foi ainda reportada em nenhum outro país", nomeadamente na África do Sul.

"Não temos ideia se ainda é novo ou se foi a variante dominante na Tanzânia, e é por isso que pedimos atenção urgente, pois realmente precisamos ter uma melhor compreensão do vírus e da epidemiologia na Tanzânia", referiu por seu lado Richard Lessells, investigador do KRISP, especialista em doença infecciosas.

"Recebemos amostras adicionais de Angola e estamos atualmente a gerar e a analisar dados", adiantou.

O Presidente tanzaniano, John Magufuli, que morreu no mês passado de doença associada à covid-19, segundo a oposição, negou a existência da pandemia do novo coronavírus no país.

A Tanzânia, com 509 casos de infeção e por covid-19 e 21 mortes, deixou de divulgar novos casos de infeção e óbitos associados à covid-19 em maio de 2020, segundo o centro de monitoria global da doença pandémica da Universidade John Hopkins.

O estudo realizado pelos cientistas sul-africanos contou com a participação de várias entidades, nomeadamente o Ministério da Saúde de Angola e o África CDC.


Fonte: Diário de Noticias 

https://www.dn.pt/internacional/cientistas-sul-africanos-encontram-variante-mais-transmissivel-em-angola-13531878.html

Variante do Reino Unido detetada em 82,9% dos casos em Portugal

A variante do SARS-CoV-2 associada ao Reino Unido prossegue numa "trajetória de frequência ascendente" em Portugal e é responsável pela "grande maioria dos casos" no país

© MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

 Avariante do SARS-CoV-2 associada ao Reino Unido prossegue numa "trajetória de frequência ascendente" em Portugal e é responsável pela "grande maioria dos casos", tendo sido detetada em 82,9% das amostras recolhidas em março, anunciou esta segunda-feira o INSA.

O "Relatório de situação sobre diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal", elaborado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), aponta também "um aumento considerável" da variante ligada à África do Sul, apesar de a sua circulação ainda ser "pouco frequente na comunidade".

Relativamente à variante originalmente identificada no Reino Unido, o INSA refere que foi "detetada por sequenciação com uma frequência relativa de 82,9% na amostragem nacional de março, continuando numa trajetória de frequência ascendente, sendo a variante responsável pela grande maioria dos casos de covid-19 atualmente".

A variante do novo coronavírus associada à África do Sul foi detetada em 49 casos de covid-19 até à data, 27 dos quais foram detetados na amostragem nacional de março, "o que representa uma frequência relativa de 2,5% e evidencia um aumento considerável em relação à amostragem de fevereiro (0,1%)".

"A análise filogeográfica indica que esta variante foi introduzida várias vezes de forma independente em Portugal. Não obstante, entre as 49 sequências, identificam-se alguns 'clusters' bem definidos (por exemplo, cadeias de transmissão limitadas a agregados familiares ou instituições), sugerindo que a circulação é ainda pouco frequente na comunidade", refere o INSA.

Também foram observados, até ao momento, 22 casos da variante P.1 (associada ao Brasil, Manaus), sendo que apenas quatro casos desta variante foram detetados na amostragem de março, mantendo a mesma frequência relativa (0,4%) observada em fevereiro, o que se sugere que a circulação desta variante "é muito limitada em Portugal".

"A variante P.2, também detetada inicialmente no Brasil, revelou um decréscimo na sua frequência relativa na amostragem de março, tendo sido detetado apenas um caso entre as 1.094 sequências analisadas", refere o relatório.

Segundo o INSA, "a amostragem nacional de março de 2021 por sequenciação cobriu 10,4% das amostras positivas reportadas durante o período em análise em Portugal, pelo que os dados apresentados refletem de forma robusta o peso das variantes em circulação no atual curso da epidemia no país".

O INSA refere que nesta última atualização do site foram introduzidas novas funcionalidades, incluindo um novo painel interativo que permite analisar a evolução da proporção das diferentes variáveis (p. ex., clade, linhagem, mutação, etc.) ao longo do tempo.

Até à data, o INSA, através do Núcleo de Bioinformática do seu Departamento de Doenças Infecciosas, analisou 5.758 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em 89 laboratórios, hospitais e instituições, representando 252 concelhos de Portugal.

Desde o relatório de 03 de março foram analisadas mais 1.345 sequências, incluindo 1.094 sequências obtidas no âmbito da vigilância de periodicidade mensal com amostragem nacional que o INSA está a coordenar, provenientes de laboratórios distribuídos por todo o país, abrangendo um total de 166 concelhos, e 89 sequências obtidas em amostras suspeitas da presença das variantes associadas à África do Sul e Brasil ou de outros estudos específicos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.853.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.885 pessoas dos 823.494 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Fonte: Diário de Noticias

https://www.dn.pt/sociedade/variante-do-reino-unido-detetada-em-829-dos-casos-em-portugal-13535293.html

FORTALEZA - JORNALISTA MORRE APÓS PERDER O CONTROLE DO CARRO E CAPOTAR EM AVENIDA

 

Foto: Reprodução/G1 CE
Wilson Rogério Zanini, 48 anos, trabalhava na equipe de comunicação do Governo do Estado do Ceará.
O jornalista Wilson Rogério Zanini, de 48 anos, morreu após perder o controle do carro e capotar na Avenida Alberto Craveiro, no Bairro Castelão, em Fortaleza, na madrugada deste domingo (4), por volta das 4h. Durante o acidente, o veículo que a vítima conduzia colidiu na mureta de proteção do canteiro central da via.
Wilson Zanini trabalhava na coordenadoria de comunicação do Governo do Estado do Ceará. Ele estava sozinho no momento do ocorrido e ficou preso às ferragens.
Uma equipe do Samu foi acionada, mas quando os socorristas chegaram ao local, Wilson já estava em óbito. O Corpo de Bombeiros foi acionado e retirou o corpo do jornalista das ferragens. Agentes da Polícia Militar também acompanharam a ocorrência.
Por G1/CE
https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2021/04/04/jornalista-morre-apos-perder-o-controle-do-carro-e-capotar-em-avenida-de-fortaleza.ghtml

Fonte: G1 CE

domingo, 4 de abril de 2021

Auxílio Emergencial 2021

  


  • O que é
  • Quem tem direito
  • Quem não tem direito
  • Como é feita a seleção
  • Qual o valor e a quantidade de parcelas
  • Qual o papel da CAIXA
  • Como será feito o pagamento
  • Bolsa Família
  • Calendários
  • Canais de Atendimento
  • ​ O que é

    O Auxílio Emergencial 2021 é um benefício financeiro concedido pelo Governo Federal destinado às pessoas que receberam Auxílio Emergencial e Auxílio Emergencial Extensão, e que atendiam aos critérios dos Programas em dezembro de 2020, e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do Coronavírus - COVID 19.

    A CAIXA atua como agente pagador do Auxílio e a origem dos recursos para pagamento é do Governo Federal, por intermédio do Ministério da Cidadania.

    Quem tem direito

    O Auxílio Emergencial 2021 será pago independentemente de solicitação para a pessoa que, em dezembro de 2020, estava elegível para recebimento do Auxílio Emergencial ou Auxílio Emergencial Extensão e que não esteja enquadrado em nenhuma das situações listadas no item seguinte.

    Quem não tem direito

    O Auxílio Emergencial 2021 não será devido para a pessoa que:

    • tenha emprego formal ativo;
    • receba benefício previdenciário, assistencial ou trabalhista ou de programa de transferência de renda federal, ressalvados o Abono-Salarial PIS/PASEP e o Programa Bolsa Família;
    • tenha renda familiar mensal por pessoa acima de meio salário-mínimo;
    • seja membro de família que tenha renda mensal total acima de três salários mínimos;
    • seja residente no exterior, na forma definida em regulamento;
    • no ano de 2019, tenha recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 (vinte e oito mil, quinhentos e cinquenta e nove reais e setenta centavos);
    • tinha, em 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, de valor total superior a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais);
    • no ano de 2019, tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais);
    • tenha sido incluído, no ano de 2019, como dependente de declarante do Imposto sobre a Renda de Pessoa Física enquadrado nas hipóteses previstas nos incisos VI, VII ou VIII, na condição de:

      a) cônjuge;

      b) companheiro com o qual o contribuinte tenha filho ou com o qual conviva há mais de 5 (cinco) anos; ou

      c) filho ou enteado:

      1. com menos de vinte e um anos de idade; ou

      2. com menos de vinte e quatro anos de idade que esteja matriculado em estabelecimento de ensino superior ou de ensino técnico de nível médio;
    • esteja preso em regime fechado ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de auxílio-reclusão;
    • tenha menos de 18 anos, exceto no caso de mães adolescentes;
    • possua indicativo de óbito nas bases de dados do Governo Federal ou tenha seu CPF vinculado, como instituidor, à concessão de pensão por morte;
    • esteja com o Auxílio Emergencial, ou o Auxílio Emergencial Extensão cancelados no momento da avaliação de elegibilidade do Auxílio Emergencial 2021;
    • não tenha movimentado os valores disponibilizados plataforma social, para o público do Bolsa Família, ou na poupança social digital aberta, conforme definido em regulamento, relativos ao Auxílio Emergencial;
    • seja estagiário, residente médico ou residente multiprofissional, beneficiário de bolsa de estudo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes, do Programa Permanência do Ministério da Educação – MEC, de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPQ e de outras bolsas de estudo concedidas em nível municipal, estadual ou federal.

    ​Como é feita a seleção

    A seleção das pessoas que receberão o Auxílio Emergencial 2021 é realizada pela DATAPREV, e o resultado validado pelo Ministério da Cidadania.

    Não será preciso fazer novo cadastro ou atualizar o cadastro já existente, a seleção é feita a partir do público que recebeu o Auxílio Emergencial ou Auxílio Emergencial Extensão.

    Dúvidas a respeito da seleção devem ser esclarecidas por meio dos canais de atendimento do Ministério da Cidadania.

    Qual o valor e a quantidade de parcelas

    A valor do benefício varia de acordo com a composição da família:

    • Se a família for composta por apenas uma pessoa, o benefício é de R$ 150,00 por mês;
    • Se a família for composta por mais de uma pessoa, o benefício é de R$ 250,00 por mês;
    • Se a família for chefiada por mulher sem cônjuge ou companheiro, com pelo menos uma pessoa menor de dezoito anos de idade receberá, mensalmente, R$ 375,00.

    Serão disponibilizadas até quatro parcelas, desde que a família continue atendendo aos critérios de seleção do Auxílio.

    ​ Qual o papel da CAIXA

    A CAIXA é responsável por realizar o pagamento do Auxílio para as pessoas selecionadas pelo Ministério da Cidadania, e também pela disponibilização de canais para atendimento aos beneficiários que tenham dúvidas sobre o saque do benefício.

    O atendimento telefônico sobre o processo de pagamento é realizado pela CAIXA pelo número 111.

    ​ Como será feito o pagamento

    Da mesma forma que o pagamento do Auxílio Emergencial ou Auxílio Emergencial Extensão, ou seja, o valor será creditado em Conta Poupança Social Digital e poderá ser utilizado por meio do CAIXA Tem.

    Para os beneficiários do Programa Bolsa Família que passarão a receber o novo Auxílio Emergencial, o pagamento será feito da mesma forma do Programa Bolsa Família.

    Bolsa Família

    Nas situações em que for mais vantajoso para a família, o Auxílio Emergencial 2021 substituirá, temporariamente, o benefício do Programa Bolsa Família, ainda que haja um único beneficiário no grupo familiar.

    ​ Calendários

    Clique aqui e conheça o calendário.


    Fonte: https://www.caixa.gov.br/auxilio/auxilio2021/Paginas/default.aspx

    Prefeitos da região Norte do Ceará investem em auxílios no combate à pandemia

     

                  

    Com efeito emergencial, diversos municípios do Ceará investem em políticas públicas para socorrer a população que sofre com os efeitos da pandemia da Covid-19, enquanto o Governo Federal não volta a pagar o auxílio emergencial, emprego e renda são comprometidos.
    • Nova Russas: Distribuição de cestas básicas a catadores de materiais recicláveis e outras famílias com vulnerabilidade social por meio da Secretaria do Trabalho e Assistência Social, suspensão do corte de fornecimento de água durante 90 dias, distribuição do Sopão Social. 
    • Croatá: Prefeito doou seu salário na íntegra e iniciou distribuição de cestas básicas para famílias carentes.
    • Ipu: Criação de um auxílio emergencial para músicos e entrega de cestas básicas por meio de assistência social.
    • Tamboril: Em Tamboril o Prefeito Marcelo Mota iniciará em breve a distribuição de cestas básicas. Segundo informações a licitação para compra emergencial já está sendo preparada. Também foi viabilizado a distribuição de 1,5 tonelada de alimentos in natura e mix de legumes beneficiando famílias atendidas pelo CRAS, CREAS e Programa Mais Infância.
    • Varjota: Distribuição de cestas básicas à população.
    • Monsenhor Tabosa: Distribuição de cestas básicas à população carente.
    • Ararendá: Entrega de cestas básicas a famílias em estado de vulnerabilidade. 
    • Ipueiras: Prefeito doou 04 capacetes Elmo para o auxílio do tratamento a Covid-19, prefeitura efetuou entrega de cesta básica para as famílias já cadastradas e acompanhadas pelos CRAS Sede e Matriz.
    • Todas as cidades seguem em fase de vacinação contra a Covid-19 e políticas públicas do Governo do Estado também estão vigentes no combate à pandemia, na luta para amenizar seu impacto negativo.

      O Regional

    quinta-feira, 1 de abril de 2021

    Reriutaba: Boletim epidemiológico de 01 de janeiro à 30 de março de 2021

     


    A Secretaria Municipal de Saúde informa que os números atualizados de controle da Covid-19 no município, correspondentes a data citada a cima, são: 813 casos notificados, 261 casos confirmados, 57 casos suspeitos, 495 casos descartados, 151 casos recuperados, 1 pessoa hospitalizada, e, infelizmente, 08 óbitos.

    A Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância do uso de máscara e dos protocolos orientados pela OMS.
    Fonte: PMR