quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Eunício quer mudar os resultados do Interior

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Eunício Oliveira dá entrevista coletiva após encontro com lideranças da sua coligação para discutir a retomada da campanha eleitoral neste segundo turno. Ontem o candidato foi a Brasília para contatos com líderes do PMDB
fotos: josé leomar 
 
 
 
 
O candidato Eunício Oliveira (PMDB) justificou ter conquistado mais votos que Camilo Santana (PT) nos municípios que compõem a Região Metropolitana de Fortaleza por ser a área com o maior número de eleitores mais bem informados sobre a situação vivida atualmente no Estado do Ceará. Ontem, o peemedebista participou de uma reunião com membros da coordenação da campanha e viajou a Brasília para encontro com líderes nacionais do partido.


"Acho que as pessoas que obtiveram informações, que tiveram condição de fazer uma análise mais profunda, votaram no candidato Eunício Oliveira, porque do jeito que está não dá para continuar. As pessoas estão trancafiadas em casa. A cada duas horas morre um cearense tragado pela violência. As polícias não têm condição nenhum do ponto de vista tecnológico e de efetivo", avaliou o peemedebista
Eunício reconheceu que, na disputa do segundo turno, ele precisa recuperar a desvantagem registrada na apuração da maioria dos municípios do Interior e disse esperar que os eleitores residentes na Capital e na Região Metropolitana consigam convencer os familiares que moram em áreas mais distantes.

"Eu quero ampliar no Interior e ampliar na Capital. Eu quero pedir aos cearenses que moram em Fortaleza, que moram na Região Metropolitana, que têm muito mais informações do que o pobre homem sofrido do Interior, que façam sua análise, venham para as urnas, convençam mais um, que digam aos seus parentes qual a realidade que estamos vivendo no Ceará", pediu o representante do PMDB na disputa do Governo do Estado.

Diálogo

Na disputa do segundo turno, Eunício Oliveira prometeu que vai tentar evitar entrar em troca de grosseria com o concorrente petista ao Governo do Estado. O peemedebista alegou que a sociedade cearense está carente do diálogo.

"Nós vamos esquecer as baixarias, vamos esquecer as grosserias, as agressões que temos sofrido e vamos dialogar com a sociedade. A sociedade está carente desse diálogo, porque foi invertido assim como as prioridades", ressaltou após fazer críticas contra a atuação do governador Cid Gomes à frente da campanha de Camilo Santana.

Eunício embarcou, na tarde de ontem para Brasília para se reunir com líderes nacionais do PMDB, e revelou que, durante o encontro, iria desmentir supostos boatos de que ele não iria apoiar a presidente Dilma Rousseff (PT) na disputa contra Aécio Neves pela Presidência da República. O representante do PMDB prometeu assumir a mesma postura adotada no primeiro turno.

"Tem muitos boatos. Estão inventando mais uma vez mentiras, colocando na Internet, nas redes sociais, pagas com dinheiro que eu não sei de onde vem, para dizer que eu não voto na presidenta Dilma. Então, eu vou a Brasília comunicar ao meu partido que permaneço na mesma posição e tenho convicção que nem o presidente Lula e nem a presidente Dilma virão ao Ceará nesse segundo turno", disse.

O candidato ao Governo do Estado lembrou ainda que Dilma Rousseff assumiu o compromisso de não declarar apoio a nenhum dos dois postulantes quando veio ao Ceará, reforçando a necessidade dele em adotar agora a mesma postura do primeiro turno em relação à disputa presidencial.

"A presidenta Dilma fez um compromisso comigo e honrou esse compromisso. Não veio ao Ceará, não gravou para ninguém, porque sabe ela a contribuição que o meu partido e esse parlamentar deram para que ela pudesse implantar no Brasil programas sociais importantes", acrescentou o candidato Eunício Oliveira.

Fonte, DN
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terça-feira, 7 de outubro de 2014

Ceará terá segundo turno entre Camilo e Eunício

Lia Girão | 20h40 | 05.10.2014

Camilo somou 47,81% dos votos e Eunício 46,41%

Os candidatos Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) vão se enfrentar no segundoturno no Ceará, marcado para o dia 26 de outubro. Com 100% das urnas apuradas, Camilo somou 47,81% dos votos e Eunício 46,41%. O candidato do PT conquistou, até o momento, a adesão de 2.039.233 eleitores do Estado, enquanto peemedebista levou 1.979.499 votos.
Segundo Turno
A apuração de votos das eleições foi finalizada às 23h48. Em terceiro lugar ficou a candidata Eliane Novais (PSB), com 3,39% dos votos; seguida por Ailton Lopes (PSOL), com 2,40%.
No total, 5.007.565 de votos foram apurados com 6,06% de votos em branco e 8,76% votos nulos. A próxima votação acontece no dia 26 de outubro.
Pesquisa sugeriu empate
A pesquisa Ibope de 'boca de urna' divulgada às 17h deste domingo já apontava um possível segundo turno entre os candidatos Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB). Eunício Oliveira aparecia na frente com 49% dos votos, enquanto Camilo vinha logo atrás, com 44%.
Fonte: DN

Dilma e Aécio iniciam definição de estratégias

SEGUNDO TURNO
07.10.2014

Na nova fase da disputa, os presidenciáveis devem reforçar a polarização entre petistas e tucanos

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Na votação de domingo, a candidata do PT, Dilma Rousseff, teve 41,6% dos votos válidos, ou quase 43,3 milhões, enquanto o tucano Aécio Neves ficou com 33,6%, o equivalente a 34,9 milhões
FOTO: REUTERS
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O jornal "New York Times" disse que a campanha foi apertada e que Aécio Neves refletia o desencanto de parte dos eleitores com o PT
FOTO: RERODUÇÃO DO SITE
Brasília. Os dois candidatos que vão disputar o segundo turno para a Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), começaram ontem a definir estratégias para esta nova fase da campanha.
Dilma disse ontem que reunirá governadores e senadores aliados eleitos hoje para dar a arrancada em sua candidatura, tomando o cuidado de não criar conflito onde há aliados disputando o segundo turno, uma preocupação de sua campanha para evitar perda de apoios. "Nós vamos fazer primeiro uma reunião de todos os governadores da minha base eleitos no primeiro turno e de todos os senadores eleitos no primeiro turno e também de governadores que não há conflito no sentido de que não há disputa dentro da base", disse a presidente.
Questionada sobre a possibilidade de subir em mais de um palanque em cada Estado, Dilma disse que vai "aguardar para avaliar".
Uma das preocupações da petista no segundo turno é justamente a disputa entre aliados em disputas estaduais e os danos que isso pode provocar na corrida presidencial.
Na votação de domingo, Dilma teve 41,6% dos votos válidos, ou quase 43,3 milhões, enquanto Aécio ficou com 33,6%, o equivalente a 34,9 milhões.
Para Dilma, "é provável" que os mais de 22 milhões de votos da terceira colocada nas eleições, a candidata Marina Silva (PSB), se dividam no segundo turno entre ela e Aécio.
A petista afirmou ainda que deve começar suas atividades de campanha na rua no Nordeste e seguir para o Sul do País. "E para Minas e São Paulo na sequência", disse.
Troca de farpas
Na primeira agenda após passar para o segundo turno, Aécio rebateu críticas feitas por Dilma e disse esperar "uma campanha limpa". O tucano falou sobre o assunto após reunião, em São Paulo, com o governador Geraldo Alckmin e o senador eleito José Serra.
O tucano disse que ficou surpreso ao ver nos jornais a afirmação da petista de que o País se lembraria dos "fantasmas do passado na hora de decidir o voto". "Me surpreende a candidata oficial falar de fantasmas do passado. Na verdade, os brasileiros estão preocupados com os monstros do presente: inflação alta, recessão e corrupção".
Aécio disse que fará uma campanha limpa e que espera o mesmo de Dilma. "Respeitar o adversário é respeitar a democracia", concluiu.
Imprensa destaca imprevisibilidade
Rio de Janeiro. A imprensa estrangeira noticiou o resultado presidencial do primeiro turno das eleições brasileiras, ressaltando que, apesar de Dilma Rousseff (PT) ter aparecido com a maioria dos votos, a candidata à reeleição não foi capaz de liquidar a disputa no primeiro turno. As publicações ressaltaram que a campanha foi apertada e cheia de reviravoltas, com a ascensão e queda de Marina Silva (PSB).
O jornal norte-americano "New York Times" ressalta que Dilma apareceu como líder da "eleição presidencial desde a redemocratização do país, nos anos 80", mas falhou em acabar com a disputa logo no primeiro turno. De acordo com o periódico, enquanto a candidata petista é favorita a ganhar as eleições, Aécio Neves reflete o desencanto dos eleitores com o Partido dos Trabalhadores, "que espera se manter no poder mesmo com as críticas contra a economia e um escândalo na indústria nacional de petróleo".
"Surpreendente eleição brasileira continua em zigue-zague", era o título do "Washington Post" sobre o pleito. "Um ano depois da eclosão de enormes protestos conta o governo em todo o Brasil, a presidente Dilma Rousseff conseguiu mais votos no domingo que qualquer outro concorrente", afirmava.
"Montanha-russa"
O jornal britânico "The Guardian" afirmou que os programas de distribuição de renda do governo Dilma foram suficientes para deixá-la em primeiro lugar na disputa do primeiro turno, mas não o suficiente para liquidar uma segunda etapa, com Aécio. Com o título "Eleições brasileiras: Dilma vence o primeiro turno", a matéria do periódico fala em "eleição montanha-russa", por causa das variações de quadros ao longo da disputa entre Dilma, Aécio e Marina, e lembra que a expectativa, poucos dias antes do pleito, era que a candidata do PSB avançasse.
Fonte:DN

Disputas em estados podem corroer vantagem de Dilma


Presidente pode enfrentar cenários adversos nas disputas estaduais e não trabalha com a hipótese de ter o apoio de Marina

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff discursa para militantes do PT
Dilma Rousseff: presidente teve neste ano um desempenho bem inferior ao de 2010
Brasília - O resultado da eleição presidencial mostra que a disputa em alguns Estados pode ser fundamental para o candidato do PSDB, Aécio Neves, limar a vantagem de 8 milhões de votos da presidente Dilma Rousseff (PT), ainda mais se o tucano conseguir o apoio pessoal de Marina Silva (PSB).
Já a presidente Dilma Rousseff, que teve um desempenho bem inferior ao de 2010, quando recebeu mais de 47 milhões de votos no primeiro turno, vai enfrentar cenários adversos nessas disputas estaduais e não trabalha com a hipótese de ter o apoio de Marina, que teve mais de 22 milhões de voto no domingo.
Um pouco antes da eleição, um ministro do governo disse à Reuters que Dilma queria ter uma vantagem de pelo menos 10 pontos percentuais no primeiro turno. Essa diferença ficou em 8,1 pontos percentuais.
O resultado mais surpreendente do domingo foi a imensa vantagem construída por Aécio em São Paulo, maior colégio eleitoral do país, onde conquistou mais de 10,1 milhões de votos, superando em 4 milhões os obtidos pela petista.
O desempenho do senador mineiro foi melhor até mesmo do que o do ex-governador do Estado José Serra, candidato presidencial do PSDB em 2010 e eleito senador no domingo. Naquele ano, Serra conseguiu 40,6 por cento dos votos válidos em casa.
Este ano, Aécio chegou a 44,2 por cento dos votos válidos em São Paulo. Os estrategistas de Aécio acreditam que no segundo turno ele pode chegar a pelo menos 60 por cento dos votos válidos.
Essa será uma das apostas da campanha tucana, contra a qual dificilmente Dilma terá uma resposta. São Paulo é o Estado que concentra a maior rejeição à presidente e ao PT.
Em 2010, a petista chegou a 37,3 por cento dos votos válidos no Estado. Desta vez, minguou para 25,8 por cento.
Para piorar, o governador Geraldo Alckmin se reelegeu no primeiro turno com folga e poderá mobilizar sua máquina eleitoral a favor de Aécio. "O Alckmin nos ajudou em tudo que precisávamos no primeiro turno, não temos do que reclamar", disse à Reuters um dos estrategistas da campanha de Aécio.
No começo da corrida eleitoral, uma das apostas dos petistas e do governo era de que Alckmin e o PSDB paulista não se empenhariam pela vitória do correligionário.
Órfãos de Marina
A ampliação da vantagem de Aécio em São Paulo pode ser óbvia, mas em outros lugares como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Pernambuco, lugares onde Marina somou pouco mais de 6,3 milhões de votos, esses eleitores estão órfãos e podem migrar para qualquer um dos candidatos.
Na campanha petista, estima-se que pelo menos metade dos votos dados a Marina é de antipetistas, mas não há certeza de que todo esse eleitorado migrará automaticamente para Aécio.
Se a candidata do PSB apoiar formalmente o tucano haveria mais força nesse movimento. Há, no entanto, questões políticas locais que podem influenciar esses eleitores mais do que a posição de Marina.
Em Pernambuco, Dilma perdeu para Marina por pouco mais de 180 mil votos, mas a herança expressiva da candidata do PSB de 2,3 milhões de votos está em disputa agora.
A grande votação de Marina vincula-se certamente à comoção provocada pela morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que era o candidato à Presidência do PSB até 13 agosto, quando morreu num acidente aéreo em Santos (SP).
Marina, que era candidata a vice, assumiu a campanha uma semana depois. Nesse caso, os petistas acreditam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode virar a maioria desses votos para Dilma, mas há pelo menos um indicativo de que isso não será tão fácil: o PT não conseguiu eleger nenhum deputado no Estado.
No segundo maior colégio eleitoral, Minas Gerais, onde Aécio foi governador por oito anos e esperava sair vitorioso no primeiro turno, Dilma teve vantagem pequena de pouco mais de 400 mil votos.
Os petistas consideraram essa vitória importante, porque teria demonstrado que o tucano não é tão querido como esperava em seu Estado.
Na avaliação de uma fonte do Palácio do Planalto, ouvida pela Reuters, essa vantagem de Dilma pode evaporar, ainda mais se Marina se alinhar ao PSDB.
Dilma tem a seu favor a eleição em primeiro turno de Fernando Pimentel (PT), ex-ministro do Desenvolvimento e amigo pessoal, que terá agora tempo e máquina eleitoral disponíveis para pedir votos para a petista.
No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral, há 2,5 milhões de votos órfãos de Marina e tanto Aécio como Dilma podem herdar parte deles. O que pode definir a vantagem de cada é a capacidade da aliança com os concorrentes locais.
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) é o favorito. Mas apesar de integrar formalmente a base de Dilma, parte do PMDB local trabalha desde o primeiro turno por Aécio, formando a aliança informal que ficou conhecida por Aezão.
Por conta dessa aliança informal, Dilma pode até mesmo ser apoiada pelo concorrente de Pezão no segundo turno, Marcelo Crivella, do PRB.
Ex-ministro da Pesca no governo Dilma, Crivella está tentando fazer uma aliança com os candidatos derrotados do primeiro turno: Anthony Garotinho (PR) e Lindbergh Farias (PT), que também apoiaram Dilma no primeiro turno.
O PMDB, no entanto, pode ser decisivo para Dilma em outras duas disputas, no Ceará e no Rio Grande do Sul, onde haverá confronto direto com candidatos do PT.
O PMDB, aliás, referendou a aliança com Dilma em meio a uma profunda divisão, em que mais de 40 por cento dos convencionais do partido optaram por não apoiar seu projeto de reeleição.
Esse fantasma volta com força agora. No Ceará, Dilma teve uma enorme vantagem sobre Aécio, mas o PSDB é aliado formal de Eunício Oliveira (PMDB), que disputará o segundo turno com Camilo Santana (PT).
Nesse embate de aliados no plano nacional, Dilma pode perder parte da vantagem, caso Eunício tenha que adotar postura de oposição para vencer o PT.
No Rio Grande do Sul, Dilma venceu o primeiro turno com uma pequena vantagem de pouco mais de 100 mil votos, mas a disputa entre Tarso Genro (PT) e Ivo Sartori (PMDB) pode provocar danos ao eleitorado da petista. PT e PMDB são adversários históricos no Estado, e Sartori tem apoiado Aécio.
Considerando a complexa disputa para Dilma nesses Estados decisivos, ela pode não manter a vantagem nem conseguir os votos necessários para se reeleger.
Fonte: http://exame.abril.com.br

Marina Silva apoiará Aécio, diz Estadão


Segundo Sonia Racy, a ex-senadora só aguarda a decisão do PSB para saber se o apoio será com a legenda ou uma opção solo


Marina Silva concede entrevista coletiva após apuração dos votos em São Paulo
Marina Silva: segundo Sonia Racy, ex-senadora não tem mais dúvida que irá apoiar Aécio Neves
São Paulo - Terceira colocada na eleição presidencial de domingo, Marina Silva irá ap
oiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB) no segundo turno contra a presidente Dilma Rousseff, informou a coluna de Sonia Racy, do jornal Estado de S. Paulo.
Segundo a jornalista, o partido de Marina está dividido. A ala de Roberto Amaral defende apoiar a presidente Dilma, enquanto os pessebistas mais próximos da ex-senadora defendem o tucano.
Marina Silva ainda não anunciou o seu apoio formalmente. Na coletiva de imprensa logo após o resultado de ontem, a ex-senadora disse que o seu programa de governo servirá de base para tomar uma posição na próxima etapa.
Na votação deste domingo, Marina Silva teve cerca de 22 milhões de votos, 21,32% do eleitorado. Dilma e Aécio, que irão disputar o segundo turno, tiveram 41,59% e 33,55%, respectivamente. 
Fonte: http://exame.abril.com.br

RERIUTABA - INCÊNDIO EM RESTAURANTE E LANCHONETE NO CENTRO DA CIDADE


Foto: Divulgação
Por volta das 08:4min, da noite desta segunda-feira (06/10), umbotijão de gás pegou fogo no interior do Restaurante e Lanchonete Comer e Beber, no centro de Reriutaba. O fogo imediatamente se alastrou para os demais móveis e eletrodomésticos que estavam na cozinha e tomou grandes proporções, deixando um prejuízo de cerca de 80%, queimando grande parte dos equipamentos que estavam no interior do estabelecimento, como geladeiras, freezer's e outros.
O restaurante e lanchonete funcionava na antiga Lanchonete do Flávio, em frente a Loja Reriusat.
No momento que iniciou o incêndio o Restaurante estava aberto e os proprietários comunicaram imediatamente aos clientes para esvaziar o ambiente e já se iniciou a tentativa de conter as chamas.

Vários populares se solidarizaram e ajudavam tirar alguns objetos do local onde o fogo ainda não havia atingido, enquanto outros tentavam apagar as chamas que já chegavam ao teto, com baldes d'água e extintores. Foram momentos de muita tensão. Uma parede que separava a cozinha do local de atendimento da lanchonete teve que ser derrubada em cima dos objetos em chamas na tentativa de conter o fogo, momento o qual começou a ser controlado. Populares continuaram jogando água até a chegada de dois carros pipas os quais conseguiram apagar por completo o fogo.
O prédio deverá passar por avaliação de especialistas em edificação para que possa ser liberado pois as estruturas podem ter sido danificadas devido as grandes temperaturas.
Um dos ajudantes teve queimaduras no braço e foi levado para ohospital onde foi atendido e liberado, felizmente sem nada grave.  Ninguém saiu com ferimentos graves.
O estabelecimento comercial pertencia ao jovem casal Gessilania e Francimar, que recentemente investiu em um negócio próprio após anos de trabalhos em comércios e outros restaurantes do município.
Felizmente os mesmos estão bem fisicamente, e como são pessoas batalhadoras, brevemente com, seu trabalho e com ajuda de familiares e amigos, superarão este incidente e estarão novamente reestruturados.
Pessoas nas redes sociais já estão se solidarizando com o casal, propondo ajuda. Um deles o empresário Clerton Furtado sugeriu umbingo e em nome de seu comercio Reriusat, iniciou doando uma antena Sky Livre ou OI TV.
Ajudar quem está precisando não faz bem só a ele, faz bem a quem ajuda. Seja solidário também.

Fonte: Reriutaba Noticias
Vejam mais:
Fotos: Divulgação/Reriutaba Noticias

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Dilma e Aécio decidirão eleição para presidente no segundo turno

Com quase 100% das urnas apuradas, Dilma tem 41,59% e Aécio, 33,55%. No próximo dia 26, PT e PSDB disputarão 2º turno pela 4ª vez consecutiva.

Montagem wide eleições primeiro turno - Dilma Rousseff e Aécio Neves (Foto: Edison Vara/Reuters; Washington Alves/Reuters)
Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) decidirão em segundo turno, no próximo dia 26, quem será o futuro presidente do Brasil. Com 99,95% das urnas apuradas (acompanhe a apuração), a petista obteve 43,24 milhões de votos (41,59%) no primeiro turno e o tucano, 34,88 milhões (33,55%), segundo números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Marina Silva (PSB) recebeu 22,16 milhões de votos (21,32%) e ficou em terceiro lugar, mesma colocação da eleição de 2010. O resultado ficou matematicamente confirmado às 19h56, segundo o TSE – até a última atualização desta reportagem a apuração dos votos para presidente não tinha terminado.

Após a confirmação de que haverá segundo turno, Dilma e Aécio fizeram pronunciamentos, em Brasília e em Belo Horizonte, respectivamente. A petista aproveitou a fala, a uma plateia de militantes do PT para atacar o PSDB. Disse que os brasileiros não querem mais "os fantasmas do passado" e que o PSDB "governou para um terço da população, abandonando os que mais precisam". Aécio afirmou que aceitará o apoio de "todos os que tiverem contribuições a dar", disse ter "enorme respeito" por Marina Silva (PSB), terceira colocada na eleição, mas que aguardará ela tomar "o caminho que ela achar mais adequado".
Será a quarta vez consecutiva que candidatos de PT e PSDB disputarão o segundo turno – em 2002, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu José Serra (PSDB); em 2006, Lula se reelegeu contra Geraldo Alckmin (PSDB); em 2010, Dilma superou Serra.
Segundo a apuração parcial, Luciana Genro tinha 1,61 milhão de votos (1,55%), seguida de Pastor Everaldo (PSC), com 780,20 mil (0,75%); Eduardo Jorge (PV), com 630,02 mil (0,61%); Levy Fidelix (PRTB), com 446,76 mil (0,43%); Zé Maria (PSTU), com 91,17 mil (0,09%); Eymael (PSDC), com 61,23 mil (0,06%); Mauro Iasi (PCB), com 47,82 mil (0,05%); e Rui Costa Pimenta(PCO), com 12,31 mil  (0,01%).
A campanha eleitoral passou por uma reviravolta após a morte em acidente aéreo, em 13 de agosto, do então candidato do PSB, Eduardo Campos, de quem Marina era vice.
Até então, as pesquisas indicavam uma situação de estabilidade, com Dilma à frente e Aécio em segundo. O tucano já havia enfrentado denúncias de suposta concessão irregular para um tio de um aeroporto na cidade de Cláudio (MG), mas a candidatura dele começou a perder fôlego após a morte de Campos.
Após o acidente que matou o ex-governador de Pernambuco, Marina Silva assumiu a condição de candidata e chegou a aparecer em situação de empate técnico com Dilma, deixando Aécio para trás. Mas, na última semana da campanha, ela começou a perder intenções de voto, e o tucano recuperou o segundo lugar nas pesquisas divulgadas na véspera do segundo turno.
A campanha foi marcada pela troca de ataques entre os candidatos. A ascensão de Marina, logo após a comoção provocada pela morte de Campos, fez com que se tornassem mais duros os discursos dos adversários. Em eventos de campanha e na propaganda da TV, Dilma pedia com frequência aos eleitores que votassem contra o "retrocesso" e a favor das "conquistas sociais", ao que a campanha de Marina respondia dizendo que rival adotava “discurso do medo” e fazia “terrorismo eleitoral”.
Uma das principais polêmicas se deu em torno da divulgação dos programas de governo. Primeira a apresentar suas propostas, Marina Silva foi alvo de críticas por ter alterado, no dia seguinte à divulgação do programa, o capítulo de políticas para a população LGBT, retirando o apoio à criminalização da homofobia. Ela também foi objeto de críticas de Dilma por defender a autonomia do Banco Central. Aécio também disparou contra a candidata do PSB, acusando-a de mudar 
Os embates também envolveram Dilma e Aécio. O tucano explorou durante a campanha o tema "corrupção" na Petrobras, responsabilizando o atual governo pelos escândalos que envolveram a estatal e culminaram na prisão, pela Polícia Federal, de um ex-diretor acusado de desviar dinheiro da empresa. Dilma se defendeu dizendo que a Polícia Federal teve autonomia para investigar e os casos de corrupção não eram escondidos "debaixo do tapete".
No campo da economia, a petista acusou os tucanos de terem "quebrado" o Brasil três vezes durante o governo de Fernando Henrique Cardoso e de terem intenção de privatizar a Petrobras. Aécio, por sua vez, repetia que o governo perdeu o controle da inflação e que o país parou de crescer na gestão Dilma.
Os candidatos
Primeira presidente mulher do Brasil, Dilma Vana Rousseff, 67 anos, nasceu em Belo Horizonte (MG) em 14 de dezembro de 1947. No regime militar, atuou em organizações de esquerda clandestinas, foi presa e torturada. Em 2001, filiou-se ao PT, após deixar o PDT. Antes de ser eleita presidente em 2010, Dilma nunca havia ocupado nenhum cargo eletivo.

Formada em economia, foi secretária de estado no Rio Grande do Sul. Entre 2003 e 2005, ocupou o posto de ministra de Minas e Energia, durante o primeiro mandato do Lula. Em 2005, deixou a pasta e sucedeu José Dirceu na Casa Civil, que deixava o cargo após denúncia de envolvimento no escândalo do mensalão. 
Em 2010, elegeu-se presidente no segundo turno com 56,05% dos votos válidos (55.752.483 votos), contra 43,95% (ou 43.711.162) do seu adversário, José Serra (PSDB). No início da campanha deste ano, sofreu pressão interna de parte do partido, que pretendia trocar a candidatura dela pela do ex-presidente Lula, no chamado movimento "Volta, Lula".
Aécio Neves da Cunha, 54 anos, nasceu em 10 de março de 1960 também em Belo Horizonte (MG). Assim como Dilma, é formado em economia. Neto do ex-presidente Tancredo Neves, participou de diversos comícios ao lado do avô no início de sua vida pública.
Elegeu-se deputado federal pela primeira vez em 1986, reelegendo-se por mais três vezes. Entre 2001 e 2002, presidiu a Câmara dos Deputados. Ainda em 2002, foi eleito governador de Minas Gerais, cargo que exerceu por dois mandatos, até 2010.
Em 2010, o tucano elegeu-se senador por Minas Gerais. Em 2013, ganhou a disputa interna com José Serra pela candidatura a presidente da República e foi eleito presidente nacional do PSDB.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/eleicoes/2014