quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Vídeo de sexo de trio na Praia de Iracema é apurado pela Polícia Civil

 Polícia apura informações sobre vídeo de trio em sexo explícito

Escrito por Redação

Legenda: Vídeo de trio viralizou em redes sociais
Foto: VC Repórter/WhatsApp

Um vídeo de três pessoas fazendo sexo na Praia de Iracema, em Fortaleza, viralizou nas redes sociais, nesta terça-feira (7). Nas imagens que circulam no Twitter e Instagram, dois homens e uma mulher aparecem sem roupas em um dos bancos do Espigão da Rua João Cordeiro.  

No início da tarde desta terça, a Polícia Civil se manifestou em nota sobre o caso e afirmou que apura o caso.

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) informa que apura as circunstâncias de um ato obsceno realizado por três pessoas em um trecho da Praia de Iracema - Área Integrada de Segurança 1 (AIS 1) de Fortaleza, na madrugada dessa segunda-feira (6). Vídeos e fotos da situação foram compartilhados em redes sociais e aplicativos de mensagem
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO CEARÁ

CRIME PREVISTO EM LEI 

Conforme a Polícia Civil, a prática de ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público é crime previsto no artigo 233 do Código Penal, que também estabelece que oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir, publicar ou divulgar esse tipo de conteúdo, sem o consentimento dos envolvidos, é crime, conforme o artigo 218-C.

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número (85) 3101-1344, do 2º DP.

As denúncias podem ser encaminhadas ainda para o número 181, o Disque-Denúncia da SSPDS, ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, pelo qual podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.

Fonte: Diário d Nordeste

Mortos no terremoto na Turquia e na Síria passam de 11 mil

 Escrito por , 

Tremor de magnitude 7,8 atingiu os países na madrugada da última segunda-feira (6)

Legenda: Homem carrega corpo de criança retirado dos escombros na cidade de Harim, na Síria
Foto: Mohammed AL-RIFAI / AFP

O balanço do terremoto de 7.8 graus de magnitude que sacudiu a Turquia e a Síria supera 11,2 mil mortos, de acordo com um balanço atualizado divulgado nesta quarta-feira (8). 

O número de vítimas na Turquia subiu para 8.574, anunciou o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, que visitou a cidade de Kahramanmaras, epicentro do terremoto. Na Síria, 2.662 corpos foram retirados dos escombros.

Conforme o presidente turco, 50 mil pessoas ficaram feridas. As equipes de emergência e as autoridades sírias citaram 5 mil feridos.

"Enfrentamos dificuldades no início com os aeroportos e as estradas, mas hoje estamos melhores e amanhã estaremos melhores", afirmou o chefe de Estado da Turquia, diante das críticas e da revolta da população com a lentidão da ajuda.

PRESIDENTE TURCO DECRETA ESTADO DE EMERGÊNCIA

O presidente turco declarou na terça-feira (7) estado de emergência em 10 províncias que foram mais afetadas pelos terremotos que atingiram o País.

Durante discurso, o mandatário declarou as localidades como zona de desastre e impôs o status na região por três meses. Isso permitirá que o presidente e o gabinete contornem o parlamento na promulgação de novas leis e limitem ou suspendam direitos e liberdades, conforme a Reuters.

SETE DIAS DE LUTO

Recep Tayyip Erdogan declarou sete dias de luto pelas vítimas. "Nossa bandeira será hasteada a meio mastro até o pôr-do-sol de domingo", declarou no Twitter. 

Dezenas de países ofereceram ajuda à Turquia e à Síria, onde o terremoto foi mortal porque ocorreu nas primeiras horas da manhã, quando a maioria das pessoas estava dormindo.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu a Erdogan na segunda-feira (6) que Washington enviaria "toda a ajuda necessária" para a recuperação da Turquia.

Achamos que fosse o apocalipse."
MELISA SALMAN
Repórter e moradora da cidade turca de Kahramanmaras, epicentro do tremor

'TODO O EDIFÍCIO DESABOU'

Este sismo foi o maior na Turquia desde o terremoto de 17 de agosto de 1999, que deixou 17 mil mortos, mil deles em Istambul.

Segundo o vice-presidente turco, Fuat Oktay, ao menos três dos aeroportos na região afetada - Hatay, Maras e Gaziantep - foram fechados. A neve e as tempestades que castigam a região impediam o tráfego aéreo em outros, incluindo no de Diyarbakir, detalhou à AFP.

No povoado sírio de Azmarin, fronteiriço com a Turquia, Usama Abdelhamid contou ter sentido o tremor enquanto estava dormindo. "Corri com minha mulher e meus filhos para a porta do nosso apartamento no terceiro andar. Quando a abrimos, todo o prédio desmoronou", declarou.

A agência de notícias síria SANA divulgou imagens que mostravam destruição em várias cidades, entre elas Lataquia, na costa mediterrânea, onde prédios inteiros ruíram. Edifícios também desabaram em Hama, no centro do país, e em Aleppo, a segunda cidade síria, no Norte do País, onde a famosa cidadela foi danificada.

O Ministério da Educação anunciou o fechamento as escolas em todas as regiões controladas pelo governo até o fim de semana.

Raed Ahmed, chefe do Centro Nacional de Monitoramento Sísmico da Síria, disse a uma rádio oficial que este foi "historicamente o maior terremoto já registrado".

AJUDA INTERNACIONAL

O governo sírio pediu socorro à comunidade internacional, que anunciou o envio de ajuda e equipes de resgate. Foi o caso da União Europeia (UE) e de muitos dos países-membros do bloco. Reino Unido, Israel, Índia, Azerbaijão e Ucrânia, assim como a Grécia, adversária histórica da Turquia, fizeram o mesmo.

E o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, que manteve conversas com seus colegas dos dois países, assegurou que enviará equipes de resgate.outros líderes, como o papa Francisco e o presidente chinês, Xi Jinping, enviaram seus pêsames às vítimas.

A Turquia fica em uma das áreas sísmicas mais ativas do mundo. Especialistas advertem há tempos que um tremor de grande magnitude poderia devastar Istambul, que permitiu construções generalizadas sem precauções. 

Fonte: Diário do Nordeste