Escrito por Redação,
Homem era responsável por financiar e distribuir armas para grupo criminoso, segundo polícia
As investigações apontam que o suspeito era responsável por financiar e distribuir armas para o grupo que realizou os ataques. Os agentes apreenderam um carro e uma pistola com José Wilson.
A operação foi executada pela Delegacia de Crimes contra o Patrimônio da Paraíba (DCCPAT/PCPB) e pela Delegacia Especializada no Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Norte (DEICOR/PCRN).
ATAQUES NO RN
Pelo menos 24 cidades do Rio Grande do Norte, entre elas a capital Natal, registram ataques criminosos desde a madrugada de terça-feira (14). Prédios públicos e veículos foram depredados.
Um dos suspeitos de comandar os ataques no Rio Grande do Norte foi localizado pela polícia e morreu nesta quarta-feira (15). Houve confronto entre o suspeito e os agentes, segundo as polícias do RN e da Paraíba.
Cnhecido como 'Argentino', José Wilson da Silva Filho, de 29 anos, era um dos principais comandantes dos ataques e um dos únicos membros da facção em liberdade.
Wilson, que estava escondido em uma residência no bairro de Paratibe, em João Pessoa (PB), recebeu os policiais civis a tiros e foi atingindo no confronto. Ele foi levado ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu, ainda segundo a Polícia Civil do RN.
As investigações apontam que o suspeito era responsável por financiar e distribuir armas para o grupo que realizou os ataques. Os agentes apreenderam um carro e uma pistola com José Wilson.
A operação foi executada pela Delegacia de Crimes contra o Patrimônio da Paraíba (DCCPAT/PCPB) e pela Delegacia Especializada no Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Norte (DEICOR/PCRN).
ATAQUES NO RN
Pelo menos 24 cidades do Rio Grande do Norte, entre elas a capital Natal, registram ataques criminosos desde a madrugada de terça-feira (14). Prédios públicos e veículos foram depredados.
A Força Nacional de Segurança foi destacada para conter a onda de violência e o estado também conta com o apoio de militares e viaturas das forças de segurança do Ceará e da Paraíba.
Segundo o governo local, os crimes são uma reação de presos que exigem uma revisão de políticas da administração penitenciária. Os presos estariam reivindicando por melhores condições, televisões e visitas íntimas.
O relatório do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) de 2022 identificou situações graves nas unidades prisionais do estado, como o oferecimento de comida estrada, presos em tratamento inicial de tuberculose sendo usados como vetores de contaminação e torturas física e psicológicas.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), afirmou na tarde desta quarta-feira (15) que o clima no estado ainda é preocupante. Pelo menos 31 pessoas foram presas pelos ataques.
Fonte: Diário do Nordeste
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