quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dois Médicos Cubanos chegam a Reriutaba

O casal faz parte dos 28 estrangeiros que começaram a ver a realidade da saúde pública do Interior.
Foto:  Fábio Lima/O Povo.
Há uma medicina feita de olhos observadores, ouvidos atentos e solidariedade. É uma prática que consegue transpor distâncias e idiomas e simplesmente acontece. Movidos por ela, 28 profissionais estrangeiros chegaram, esta semana, a 12 cidades do Interior. Participantes do programa Mais Médicos estão em municípios para onde nenhum profissional graduado no Brasil quis ir. Dois deles desembarcaram no sábado em Reriutaba, a 309 km de Fortaleza. O casal Isidro Rosales Castro, 48, e Esperanza Anabel Dans León, 48, deixou Cuba com a vontade de transformar realidades com a saúde. Anteontem, começaram a conhecer o motivo que os trouxe ao Ceará.
Na casa que não via médico “desde outubro, na época da política”, Isidro se uniu à técnica de enfermagem Tereza Agapito e à enfermeira Kaline Monteiro, integrantes da equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) e cuidou. Como Manoel Abreu, 68, operou-se recentemente, recebeu a atenção do médico em casa. “Adorei”, resumiu Aldenira Abreu, 72, esposa de Manoel. A família já é acompanhada pela equipe responsável pelo sítio Passagem Larga, distrito de Mufumbal. Mas a presença do médico animou a dona de casa. Para ela, o português ainda confuso do “doutor” não foi empecilho para compreender as indicações.
Ainda sem o registro profissional, que deve ser concedido somente hoje, Anabel apenas acompanhou o marido nas visitas a Mufumbal – a pedido do O POVO. A médica acabou fazendo amizade com as primas Edna, 7, e Karina, 6, que moram na comunidade Quandu, enquanto o marido examinava o primo delas, Wesley, de seis dias. A mãe de Karina, Adélia Viana, 36, espera mudanças com a chegada do profissional. “A saúde vai melhorar e muito”.
Isidro e Anabel definem a vinda ao Brasil como mais uma missão. O casal se conheceu na Guatemala, em 2002, quando ambos prestavam ajuda humanitária ao país. De lá, partiram para a Venezuela, onde foram mais 10 anos de medicina-missão. Em 2010, voltaram para Cuba. Foram atraídos para o Mais Médicos pelas propagandas na imprensa cubana. Vieram. Fazem isso porque aprenderam que assim deve ser – devem trabalhar “diretamente com a população”. “Os médicos cubanos sempre se formam para aplicar a medicina gratuita”, diz Isidro.
Por isso, o sistema de pagamento aos profissionais cubanos não o incomoda. Eles foram contratados por um acordo entre a Organização Pan-americana da Saúde (Opas) e Cuba. A Opas repassa as quantias recebidas do Ministério da Saúde brasileiro ao governo cubano, que pagará os médicos. Eles não recebem os R$ 10 mil pagos aos outros. “O dinheiro é importante, mas não é necessário sempre”, diz o médico.
Para ele, o brasileiro quer “mais saúde, mais desenvolvimento” e eles estão aqui para contribuir. “Vimos pessoas com desejo de ter médico”, define Isidro. O que se buscará nos trabalhos em Reriutaba, diz Anabel, é uma cultura de saúde e prevenção. Ela fica, a partir de hoje, responsável por uma unidade de saúde na sede de Reriutaba. “Para nós, prevenir é muito mais importante que curar. E isso é uma mudança de cultura com o tempo”, comenta.
Sobre não passarem pelo exame de revalidação do diploma médico, o Revalida, os médicos dizem que todo o tempo serão avaliados – inclusive pela população. “O conhecimento se vai ver na prática. Nós estamos onde nos necessitam. Somos escravos da saúde. Por ela, fazemos qualquer coisa”, ensina o médico cubano.
(Mariana Lazari)
                      
 Fonte: Jornal O Povo

Em Reriutaba, Sr. Manuel de Freitas, de Cabaceira, morre em acidente de moto

No final da tarde desta terça-feira(24/09), aconteceu mais um grave acidente de moto no município de Reriutaba. A vítima fatal trata-se do Sr. Manuel de Freitas(52 anos), residente em Cabaceira.
As primeiras informações dão conta de que Manuel chocou-se com uma moto na parede de sua casa, onde caiu com múltiplas fraturas no corpo, foi socorrido para o Hospital de Reriutaba, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu ao dar entrada no hospital.
Manuel de Freitas é de uma família bastante conhecida no município e era esposo da Zeuda Morais, ministra da igreja de Cabaceira. Ele também era dono de um bar que fica nas proximidades da igreja católica daquela localidade

Fonte: Luiz Silva

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Antes de julgamento da mãe, filho de executivo da Friboi protestou em NY


Carlos Eduardo protesta por demora no julgamento
(Foto: Juliana Santana de Souza/Acervo pessoal)
Carlos Eduardo protesta em Nova York por demora no julgamento sobre morte de seu pai, executivo da Friboi (Foto: Juliana Santana de Souza/ Acervo pessoal)Filho do empresário Humberto de Campos Magalhães, executivo da Friboi morto a tiros em dezembro de 2008, o estudante de administração Carlos Eduardo Magalhães aproveitou uma viagem de estudos a Nova York, nos Estados Unidos, em agosto deste ano, para fazer uma homenagem ao pai e um protesto contra a demora no julgamento do caso. O júri da mãe dele, Giselma Carmen Campos, acusada de mandar matar o ex-marido, começa nesta terça-feira (24) no Fórum da Barra Funda, em São Paulo.
Carlos Eduardo disse ao G1 nesta segunda-feira (23) que tem rezado bastante e pedido discernimento para enfrentar o início do julgamento em que será a principal testemunha de acusação contra sua mãe. "Tenho rezado bastante e pedido discernimento neste momento. Estou acreditando que estou fazendo o melhor para o meu pai. Então, isso me ajuda muito", disse.
Durante o protesto, o estudante apareceu sem camisa na Times Square e em frente ao Central Park com o corpo pintado com palavras como "justiça" e "paz espiritual".
A ideia surgiu após ele ver protestos de pessoas nuas pintadas apenas com tinta corporal, mas sem nenhum propósito. Ele afirma que se convenceu após uma conversa com o artista Danny Seatiawan. As fotos foram feitas por Juliana Santana de Souza, uma amiga brasileira que ele conheceu em Nova York.

"Quando eu estava andando por lá, eu vi que ele fazia essas pinturas nas pessoas, mas sem nenhum propósito aparente. Era mais uma coisa de choque de valores. Foi aí que tive a ideia. Falei: 'acho que posso fazer uma coisa nesse sentido para, de certa forma, colocar para fora o que estou sentido e também fazer uma homenagem para o meu pai. Mostrar para mim mesmo que ainda estou aqui e que ainda estou lutando por ele. Que tudo que ele fez por mim, de alguma forma, estou podendo hoje honrar'", contou.
Carlos Eduardo disse que o protesto foi bem recebido. "Muitas pessoas pessoas ficavam chocadas de saber como as coisas funcionam aqui. Teve bastante gente que achou super legal e teve gente que só passou e não deu opinião a respeito. De forma geral, foi muito bom porque as pessoas se aproximavam de mim para conversar sobre qualquer coisa", afirmou.
Na frente do corpo de Carlos Eduardo, o artista escreveu, em um braço, "justica", e, no outro, "paz espiritual". Nas costas de Carlos Eduardo, o artista escreveu: "pelo que você luta?". A resposta estava escrita nos braços: "justiça" e "paz espiritual". Segundo Carlos, que também é professor de inglês, as pessoas escreviam à caneta em suas costas os objetivos de suas lutas.
Morte do executivo
Humberto de Campos Magalhães foi morto a tiros por um motoqueiro em uma rua da Zona Oeste da capital paulista em 4 dezembro de 2008. Carlos Eduardo e a mãe deverão ficar frente a frente na sala no Tribunal do Júri no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste. Ele tem certeza de que ela é culpada: "Foi ela que mandou matar meu pai", disse ele ao Fantástico. Além de Giselma, também deverá ser julgado o irmão dela, Kairon Valfer Alves.
Tenho rezado bastante e pedido discernimento neste momento. Estou acreditando que estou fazendo o melhor para o meu pai"
Carlos Eduardo Magalhães
Giselma viveu durante 20 anos com o executivo. Segundo a polícia, depois da separação, ela passou a planejar o assassinato do ex-marido. O celular do filho mais velho do executivo foi usado no crime. A acusação diz que Giselma entregou o telefone a um pistoleiro. O assassino ligou para o executivo, dizendo que o filho dele estava passando mal, no meio da rua. Humberto foi até o local  e bateu de casa em casa, à procura de notícias do filho. Quando entrou no carro, um motoqueiro se aproximou e depois de uma rápida discussão disparou dois tiros, um dos quais atingiu o executivo.

O celular usado para atrair a vítima ajudou a esclarecer o crime. O aparelho foi encontrado na casa de Kairon, irmão de Giselma, no Maranhão. Segundo a polícia, Kairo contratou dois pistoleiros na Cracolândia, região central de São Paulo. A investigação mostrou que Giselma pagou ao irmão e aos assassinos R$ 30 mil para que o ex-marido fosse assassinado.
Humberto Magalhães, de 43 anos, era de origem humilde. Começou como açougueiro e virou o maior executivo da empresa. O empresário se casou com Giselma e teve dois filhos: Carlos Eduardo era o mais novo. As brigas constantes do casal levaram ao fim um relacionamento de 20 anos, mas, segundo o filho, Giselma nunca aceitou a separação. “Sempre foi uma relação muito dificil entre os dois, de discussões dentro de casa, gritaria de virar a madrugada discutindo”, diz Carlos Eduardo.
Frases escritas nas costas de filho de empresário
(Foto: Juliana Santana de Souza/ Acervo pessoal)

Frases escritas nas costas de Carlos Eduardo, filho de empresário da Friboi morto em 2008 (Foto: Juliana Santana de Souza/ Acervo pessoal)Humberto saiu de casa no fim de 2007 e namorou outras mulheres. “Primeiramente a polícia imaginou se tratar de um latrocínio, mas no porta-malas do carro tinha uma valise com cheque, dinheiro e cartões”, disse o promotor do júri, José Carlos Cosenzo. Logo nos primeiros dias da investigação, Giselma começou a apresentar um comportamento suspeito, de acordo com a Promotoria.
Cosenzo afirma que quando saiu o mandado de busca e apreensão para apreender os computadores e telefones, a empresária recebeu a polícia, mas tentou jogar um chip de telefone na privada. “De repente ela disse: ‘estou com vontade de ir no banheiro’. Abaixou, tirou o chip do celular e jogou na privada”, conta o promotor.

A investigadora conseguiu puxar o chip de dentro da bacia da privada. A partir dele, os investigadores rastrearam uma rede de ligações telefônicas. E identificaram a quadrilha responsável pela morte de Humberto Magalhães.
Segundo a Promotoria, Giselma contratou Kairon, que é ex-presidiário. Kairon contratou Osmar que era uma pessoa que trabalhava como segurança. E Osmar contratou Paulo, apontado como executor.  No primeiro momento, Giselma negou conhecer Kairon. Mas, ao comparar os documentos dos dois, a polícia teve uma surpresa. “Foi verificado que eles eram irmãos. De pais diferentes, mas era a mesma mãe”, disse o promotor.
“Acredito que ela mandou assassinar o meu pai por interesse financeiro. Ela não queria dividir o patrimônio que ela tinha com o meu pai com outra pessoa”, diz Carlos Eduardo. Descoberta, Giselma tentou incriminar o próprio filho. “Ela, através das ligações que fazia para pessoas, meio que tentava jogar culpa para mim. Dizia que tinha medo porque eu talvez pudesse estar envolvido”, diz Carlos Eduardo.

A polícia chegou a suspeitar do filho do empresário, mas o rastreamento do aparelho celular dele levou à prisão de Kairon, que entregou todo o esquema.
Giselma ficou presa preventivamente por um ano e seis meses na Penitenciária Feminina de Santana, na Zona Norte de São Paulo. A decisão pela soltura de Giselma foi do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Celso de Mello concedeu a liminar no dia 27 de setembro, após analisar o pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado da ré, Ademar Gomes.

O Fantástico tentou falar com Giselma, mas ela não atendeu às ligações. Carlos Eduardo tem pouco contato com a mãe. Se falam raramente e só para tratar da venda de bens da familia. Os dois homens contratados para matar o empresário já foram condenados: pegaram 20 anos de cadeia cada um. Carlos Eduardo espera que Giselma seja condenada pela morte do pai dele. "Infelizmente foi ela que mandou fazer isso. O que eu queria realmente era não ter uma mãe que fosse uma assassina",  afirmou.
                           Fonte, G1
Compartilhe este artigo :

Mãe monta armadilha para prender homem que assediava menina no Rio

A mãe de uma menina de 12 anos que estava sendo vítima de assédio pediu ajuda à polícia, mas conta que nada foi feito. Com medo de que a filha fosse abusada, ela mesma fez uma armadilha para encontrar o homem que telefonava diariamente para a menina, como mostrou o Bom Dia Rio.
A menina relata uma ligação telefônica recebida em casa: "Ele ficava perguntando se eu estava de camisola, como que eram minhas partes íntimas, ficava perguntando onde minha mãe estava, onde meu pai estava. Fiquei com muito medo". As conversas com o estranho se repetiram durante meses, até que ela contou para a mãe.
A mãe diz que procurou ajuda policial, sem sucesso. "Procurei a delegacia, procurei a 24ª DP (Piedade), que aí eu chegando lá eles falaram que era mais fácil eu trocar a minha linha telefônica. Fui à 26ª DP (Todos os Santos), eles me falaram que não podiam fazer nada porque ele não chegou a abusar dela. Então, fiquei em desespero".
Ela, então, resolveu tomar uma atitude: passou a atender os telefonemas fingindo ser a filha. "Fui entrando no jogo dele, conversando como se fosse ela. Quando ele falou para mim que tinha namorado uma de 10 e uma de 14, eu falei: ‘ah, ele quer fazer a minha filha a próxima vítima’. Ele voltou a ligar e marcou um encontro para segunda-feira. Fomos ao encontro. Quando ele chegou próximo a ela, segurou... ela perguntou: 'é o Bruno, você?' Ele se identificou como Bruno. Ele foi segurar o braço dela e eu falei: você solta a minha filha, porque agora eu vou chamar a polícia", contou a mãe.
O homem foi agredido por pessoas que estavam no local. Ele foi identificado como Luiz Felipe de Menezes, de 57 anos, e acabou preso.
O pai da menina criticou a falta de atitude dos policiais das duas delegacias, onde a família fez as denúncias. "Acho que isso foi um descaso absurdo. A gente não sabe... Então, a gente vai pedir ajuda a quem?", questionou.
Os pais têm papel fundamental para evitar que os filhos sejam vítimas de pedofilia. Segundo especialistas, o diálogo em casa é a melhor forma de descobrir se algo de errado está acontecendo.
"Agressividade, dificuldade de dormir, o baixo rendimento na escola. Normalmente a criança vitimizada tende a ser alvo de um aprisionamento emocional praticado pelo pedófilo. Então, ela passa a guardar segredos com alguma outra pessoa. Os pais têm de estar atentos a esse comportamento, a essas alterações e na menor delas, procurar conversar. O diálogo com a criança é fundamental neste momento", explicou o delegado Gilbert Stivanello, da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav), que não é o que recebeu a denúncia dos pais da menina.
Em nota, a Polícia Civil diz que todos os agentes, mesmo nas delegacias não especializadas, têm obrigação de fazer o registro de ocorrência. E quando não houver crime devem direcionar o cidadão ao órgão competente. De acordo com a nota, o atendimento dos policiais procurados pelos pais da criança não estava de acordo com as diretrizes da instituição.
                         Fonte, G1

Home » Política » Folha destaca provável candidatura de Tasso Jereissati no Ceará Folha destaca provável candidatura de Tasso Jereissati no Ceará


A edição desta segunda-feira (23) da Folha de S. Paulo destaca a pressão que o ex-senador Tasso Jereissati estaria sofrendo para entrar novamente na disputa ao Senado ou ao governo do Estado. 
Segundo a publicação, tucanos querem que Tasso se candidate para fortalecer o senador Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência. 
Embora relutante à ideia no começo, aliados próximos de Tasso dão como certa sua candidatura e dizem que a dúvida é se ele disputará o governo do Estado ou o Senado, enfatiza a reportagem. 
"No que depender do PSDB nacional, Tasso será candidato ao governo do Estado ou preferencialmente ao Senado", disse Aécio à Folha. O senador Tasso Jereissati não quis dar entrevista sobre o assunto.
                    Fonte, DN

PSB do ceará Cid adianta pauta a poucos aliados

O atraso no retorno de Ciro Gomes ao Ceará, marcado para domingo à noite, adiou o encontro que poderia ter acontecido ontem, do governador Cid Gomes com o comando estadual do PSB, para tratar dos últimos acontecimentos políticos, a partir da decisão do PSB de deixar o Governo Dilma Rousseff, ao entregar os cargos de ministros da Integração Nacional e da Secretaria de Portos, na última quarta-feira.
Em Fortaleza, desde a noite de sexta-feira, o governador Cid Gomes conversou com poucos aliados sobre o fato, dentre eles o vice-governador Domingos Filho e o prefeito da Capital, Roberto Cláudio. O deputado José Albuquerque, presidente da Assembleia Legislativa, que acompanhou o governador nos encontros de Brasília, ontem, pela manhã, conversou com alguns deputados estaduais.

Depois da chegada de Ciro Gomes, ontem, é que seria definido como o governador vai tratar do assunto com os demais correligionários. Inicialmente, alguns aliados do Governo admitiam a realização de um encontro do partido nesta segunda-feira, não confirmado em razão da ausência de Ciro do Estado.

EntendimentosOntem, uns poucos que tiveram informações mais detalhadas do encontro nacional do PSB, na quarta-feira em Brasília, irritando o governador, defensor da manutenção da aliança do PSB com o PT, em apoio à reeleição da presidente Dilma, contavam que a situação está sob controle. Os ânimos não estão exaltados como era comentado até o fim da semana passada.
Para o governador "há momento de ação e outro de reflexão". Agora, o momento é de reflexão. Saída do partido, até o dia 5 de outubro, parece ser carta fora do baralho e os entendimentos de Cid com dirigentes nacionais do partido, após o evento da última quarta-feira, teriam sido suficientes para acabar a tensão que tomara conta tanto do pessoal do Ceará, quanto da cúpula nacional.
Além da expectativa dos filiados ao PSB, também estão aguardando definições políticos ligados a outras legendas que estavam discutindo a mudança de partido. Já está decidido que o Governo do Estado não vai mais contar com o PRB no seu arco de aliança. O partido, porém, deverá perder o concurso do deputado estadual Manoel Duca e de dois suplentes de deputado estadual, Mailson Cruz e Ana Paula Cruz, além de alguns prefeitos e vereadores. A direção nacional do PRB não aceitou mudar o comando estadual da sigla e os governistas não querem ficar no partido sendo oposição ao Governo do Estado.
O grupo governista, agora, está aguardando a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a criação do PROS ( Partido Republicano da Ordem Social) para decidir sobre a filiação dos seus apoiadores que têm mandato eletivo e querem mudar de sigla. O novo partido tem o voto favorável da maioria dos integrantes do TSE, mas há alguns dias teve a votação suspensa, o que deve ser retomado na próxima quinta-feira.
Compartilhe este artigo :

Trecho da BR-222 conhecido como “Curva da Morte” será detonado para obras na rodovia

A rodovia BR-222 será interditada entre 11h e 13h desta terça-feira (24) no trecho entre os quilômetros 108 e 112, onde fica a “Curva da Morte”, em Itapagé (125 km de Fortaleza). Será feita uma implosão no local para obras de restauração e reabilitação da área, conhecida pelos registros de graves acidentes.

Local é conhecido pelos graves acidentes. Foto: Natércia Rocha
Não haverá rotas alternativas ou desvios. Por isso, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) orienta que os usuários das rodovias federais que evitem trafegar pela região durante a implosão.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) irá controlar o tráfego no horário da detonação. Entretanto, os motoristas deverão ficar atentos durante o trabalho de remoção de rochas, especialmente após a liberação da BR-222, quando a movimentação de trabalhadores e equipamentos próximos à pista será maior.
Os trabalhos poderão ser cancelados em caso em caso de mau tempo. Se for necessário, outra data será marcada para a detonação.
O DNIT e a PRF pedem aos usuários da rodovia e aos moradores da região que respeitem o espaço delimitado para obras e redobrem os cuidados com a movimentação durante os trabalhos.
              Fonte, DN
Compartilhe este artigo :