quinta-feira, 25 de junho de 2015

Teoria propõe que buracos negros fazem cópias holográficas de tudo que os toca -- inclusive a humanidade


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Os buracos negros estão entre os objetos cósmicos mais misteriosos do universo. E teorias recentes sobre o que são e os efeitos dessas imensidões que enchem o espaço dão conta de que esse fenômeno pode estar diretamente ligado com a existência da humanidade como conhecemos.

O físico Samir Mather, da Ohio State University, desenvolveu uma teoria de que buracos negros são como novelos de lã: um combinado de cordas cósmicas que flutuam sem superfície definida. E, desenvolvendo ainda mais seus estudos, ele e sua equipe concluíram que os buracos atuam como uma máquina de Xerox cósmica.

“A teoria de Mathur propõe que quando um material entra em contato com a superfície de um buraco negro, ele se torna um holograma, uma cópia quase perfeita de si mesmo que continua a existir em outra dimensão da mesma forma como acontecia antes”, explica o Science Daily.

Assim sendo, levando em conta a teoria de Mathur, a humanidade poderia ser uma cópia de si mesma e estar vivendo outra vida em outra dimensão cósmica. Complicado, mas plausível se levada em conta a explicação do físico de Ohio. Como era de se esperar, porém, a teoria não é um consenso entre os especialistas da área.

Porém, muito mais do que propor que buracos negros são “máquinas de Xerox cósmicas”, a teoria do físico seria uma solução para o paradoxo descoberto por Stephen Hawking. A regra em questão diz que esses fenômenos emitem radiação constante, o que, no entanto, seria uma forma de perda de massa que os levaria a evaporar. Para Mathur, as flutuações em questão em torno da área do horizonte do buraco negro são a história do próprio buraco negro.

Se a resposta de Mathur foi realmente a correta, isso significa que os hologramas são testamentos imortais da história do buraco negro. Assim sendo, podem estar vivendo amontados em torno de flutuações quânticas holográficas, o que levaria a crer que o Universo nada mais é do que um emaranhado de holografia que contam a história de um buraco negro original -- eu que, no final das contas, existem várias humanidades vivendo por aí, em dimensões (ou fios do novelo) diferentes da nossa. 

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