quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Prévia da inflação oficial é a menor para novembro desde 2007

23/11/2016 09h00 - Atualizado em 23/11/2016 10h01


De outubro para novembro, IPCA-15 avançou de 0,19% para 0,26%.
Preços do etanol e das multas de trânsito subiram e pressionaram índice.

Do G1, em São Paulo

O pagamento integral do IPVA, dois meses antes do prazo final do licenciamento, para veículos que não tenham multas de trânsito, garante o benefício do IPVA Cidadão  (Foto: Divulgação/Agência Pará)Aumento dos preços do etanol e das multas de trânsito pressionou IPCA-15. (Foto: Divulgação/Agência Pará)













O Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, ganhou força de outubro para novembro, ao passar de 0,19% para 0,26%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (22).
Apesa de ter avançado de um mês para o outro, a taxa é a menor para novembro desde 2007, quando chegou a 0,23%.
IPCA-15, EM NOVEMBRO
em %
0,230,490,440,860,460,540,570,380,850,262010201500,20,40,60,81
Fonte: IBGE
No ano, a prévia do IPCA acumula alta de 6,38%. No mesmo período de 2015, o avanço era de 9,42%. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em 7,64%, abaixo dos 8,27% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores - mesmo assim, permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação e bem distante do objetivo central fixado para 2016, que é de inflação de 4,5%.
O que mais impactou a alta do IPCA-15 em novembro foi o etanol, que ficou 7,29% mais caro. O preço das multas de trânsito, que foram reajustados no início do mês, também pressionou o índice, ao subir, em média, 23,72%. 
Também influenciaram a prévia da inflação oficial os preços de seguro de veículo (2,61%), de plano de saúde (1,07%), de empregado doméstico (0,87%), de mão de obra para pequenos reparos (0,87%), de artigos de higiene pessoal (0,87%), de emplacamento e licença (0,80%), de cabeleireiro (0,67%) e de gasolina (0,59%).
Grupos de gastos
Na análise dos grupos de gastos, o maior aumento de preços partiu de saúde e cuidados pessoais, cuja alta passou de 0,28%, em outubro, para 0,68%, no mês seguinte.
Os alimentos e bebidas também contribuíram com o avanço do IPCA-15. Isso porque a queda de preços perdeu força em novembro, ao passar de -0,25% para - 0,06%. Ficaram mais caros: açúcar cristal (3,73%), pescados (3,91%), batata-inglesa (3,26%), cerveja (2,36%) e carnes (1,43%). Ficaram mais baratos: leite longa vida (-10,52%), feijão-carioca (-11,84%), feijão-mulatinho (-7,82%), tomate (-6,61%) e cenoura (-4,31%).
Região
O IPCA-15 mais elevado partiu da região metropolitana do Recife (0,55%), puxado pelo preço do litro da gasolina (4,11%). Na outra ponta está Goiânia (-0,03%), sob influência da queda de 4,15% da energia elétrica.
Previsão do mercado financeiro
estimativa dos economistas para o IPCA deste ano está em 6,80%, segundo o boletim Focus, do Banco Central, mais recente.
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/previa-da-inflacao-oficial-fica-em-026-novembro.html

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