A publicação, feita por Luciana Ferreira, estagiária na escola em que Merliane estuda, relata as dificuldades financeiras e os problemas de saúde e de convívio social que a menina passou a enfrentar após o incidente. “Ela dificilmente fala, teve o olho furado por um coleguinha de escola, se comunica só com os pais, e é muito, muito carente”, descreve.
Diana Soares e Daniele Brazão foram as
responsáveis em buscar as doações
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
responsáveis em buscar as doações
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
“Foi muito gratificante poder ajudar uma criança que sofre por viver em uma realidade tão triste”, comentou Daniele.
“Conseguimos mais de 20 doações em menos de uma semana, e a cada dia recebemos mais”, comemorou Diana Soares.
A mãe de Merliane, Nazaré Rodrigues, de 37 anos, conta que antes de a filha ter ficado cega de uma das vistas, viveu outro drama: o de ter os cabelos arrancados pelo eixo de um motor, durante viagem em uma embarcação. Vítima de escalpelamento, Narazé ainda traz na cabeça, as marcas do acidente, do qual ela prefere não falar.
Mãe de Merliane, Nazaré Rodrigues, tem mais
quatro filhos (Foto: Dyepeson Martins/G1)
quatro filhos (Foto: Dyepeson Martins/G1)
A família da menina não teve condições financeiras para conseguir tratamento médico para o olho direito de Merliane, que também sofre de hérnia inguinal, doença que compromete 75% de todas as hérnias abdominais. O tratamento é cirúrgico.
“Não consegui ainda nem o encaminhamento do pediatra do posto de saúde para operar a minha filha na rede pública”, lamenta a mãe da menina.
Com as doações de brinquedos, roupas, sapatos e alimento, Nazaré comemora a chegada do Dia das Crianças, neste sábado (12). "Minha filha vai ter um dia mais feliz com tudo que já ganhou", finaliza.
Fonte, G1
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