domingo, 13 de outubro de 2013

Situação dos açudes do Ceará é considerada crítica


Com últimas chuvas, nível dos açudes aumentou apenas 0,01%.
Situação mais crítica é a do Sertão de Crateús.

Do G1 CE , com informações da TV Verdes Mares
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A situação dos açudes do Ceará é considerada crítica pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). OCeará vive, atualmente, um dos piores períodos de estiagem dos últimos 40 anos, mesmo com as chuvas que caíram nas últimas semanas, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh). A pouca chuva repercute diretamente no volume dos açudes que contribuem para o abastecimento de água em todo o Ceará. Com as últimas chuvas, o volume dos açudes em apenas 0,01%
O açude Castanhão, localizado na região metropolitana de Fortaleza, foi o que mais se beneficiou com a chuva, aumentando em três centímetros o nível do reservatório. Em outras regiões, a situação também é crítica. A bacia mais afetada continua sendo a do Sertão de Crateús. O açude Colina, em Quiterianópolis, está praticamente seco, com apenas 5% da capacidade de armazenamento.
Em Crateús, o nível do açude Carnaubal também é baixo, com apenas 7,35%. Esses  municípios estão dependendo do açude Flor do Campo, em Novo Oriente, para receber água de carros-pipa. O Flor do Campo também corre o risco de secar, já que está com apenas 21% da capacidade de armazenamento.
A segunda bacia mais crítica é a do Curu, no Sertão Central, onde estão concentrados 11 açudes. Em quase metade deles, o volume de armazenamento não alcança 10% da capacidade. Apesar da situação preocupante, o gestor da Cogerh, Ricardo Adalberto, diz que uma das soluções para garantir o abastecimento de água da região até o fim do ano é a liberação de água do açude Jaburu.
Dos 139 açudes monitorados pela Cogerh, o açude Gavião, em Pacatuba, é o único do Ceará em situação considerada boa, com 92% da capacidade de armazenamento. Esse percentual é possível porque o reservatório é interligado a outros açudes do estado por meio do Eixão das Águas e do Canal do Trabaslhador. Com isso, a possibilidade de racionamento de água, em Fortaleza, está descartada, segundo a Cogerh.
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