quarta-feira, 10 de setembro de 2014

De volta, Jô brinca com boatos sobre seu estado de saúde



Programa do Jô (Foto: Donasci / Agência O Globo)
Antes que Jô Soares entrasse no estúdio de seu talk-show, o diretor Willem van Weerelt pediu que a plateia estivesse extremamente animada. Afinal, após sete semanas afastada do programa por conta de um pneumonia que o manteve internado por 21 dias no Hospital Sírio Libânes, em São Paulo, Jô está de volta à ativa. Sua atração retorna ao ar nesta segunda, depois do "Jornal da Globo".

Ao entrar no estúdio para gravar três programas, o apresentador de 76 anos foi recebido de pé pelo auditório que o aguardava. Sem barba e mais magro, fez o discurso de abertura com a voz ofegante e embargada. Diante das pessoas, esclareceu que chegou a ter um princípio de septicemia e acredita que esta seja a origem dos boatos sobre sua morte. Também citou Max Nunes (1922-2014), seu grande amigo, que costumava dizer que preferia a pneumonia à gripe, porque gripe mata idosos.

- Descobri que existe vacina contra pneumonia. Muita gente a confunde com gripe. Gripe é virus, pneumonia é bacilo, felizmente tem cura - disse o apresentador, completando que a doença foi diagnosticada e tratada no começo, o que ajudou na recuperação.

Ele contou ter recebido mais de 300 emails e telefonemas. E fez piada com as manifestações solidárias:

- Só uma pessoa não se manifestou, a Dona Lúcia, aquela do Felipão e do Parreira. Teve gente que me ligou e perguntava para mim mesmo se eu estava vivo.

Um dos temas da noite, o boato foi abordado com o historiador Marco Antonio Villa.

-- Durante minha internação no Sírio Libanês disseram que eu tinha sofrido uma parada cardíaca depois de morto -- lembrou, brincando que se o boato fosse verdadeiro teria de trocar o nome do programa para Jô Zumbi.

Entre as visitas no hospital, Jô recebeu o apoio de Dráuzio Varela, seu amigo há 37 anos.

-- Disseram que eu estava com câncer no pulmão, câncer generalizado. Imagina o que diriam se Dráuzio fosse ginecologista?

-- brincou, constatando que o que é publicado em jornal impresso tem mais credibilidade.

Fonte: O Globo.com
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