Programa do Jô (Foto: Donasci / Agência O Globo)
Ao entrar no estúdio para gravar três programas, o apresentador de 76 anos foi recebido de pé pelo auditório que o aguardava. Sem barba e mais magro, fez o discurso de abertura com a voz ofegante e embargada. Diante das pessoas, esclareceu que chegou a ter um princípio de septicemia e acredita que esta seja a origem dos boatos sobre sua morte. Também citou Max Nunes (1922-2014), seu grande amigo, que costumava dizer que preferia a pneumonia à gripe, porque gripe mata idosos.
- Descobri que existe vacina contra pneumonia. Muita gente a confunde com gripe. Gripe é virus, pneumonia é bacilo, felizmente tem cura - disse o apresentador, completando que a doença foi diagnosticada e tratada no começo, o que ajudou na recuperação.
Ele contou ter recebido mais de 300 emails e telefonemas. E fez piada com as manifestações solidárias:
- Só uma pessoa não se manifestou, a Dona Lúcia, aquela do Felipão e do Parreira. Teve gente que me ligou e perguntava para mim mesmo se eu estava vivo.
Um dos temas da noite, o boato foi abordado com o historiador Marco Antonio Villa.
-- Durante minha internação no Sírio Libanês disseram que eu tinha sofrido uma parada cardíaca depois de morto -- lembrou, brincando que se o boato fosse verdadeiro teria de trocar o nome do programa para Jô Zumbi.
Entre as visitas no hospital, Jô recebeu o apoio de Dráuzio Varela, seu amigo há 37 anos.
-- Disseram que eu estava com câncer no pulmão, câncer generalizado. Imagina o que diriam se Dráuzio fosse ginecologista?
-- brincou, constatando que o que é publicado em jornal impresso tem mais credibilidade.
Fonte: O Globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário