Com o Castelão em polvorosa, o Brasil bateu a Colômbia e se classificou para a semi após hiato de 12 anos
A Arena Castelão foi palco, ontem, da partida mais importante de sua história. O imponente estádio cearense recebia um confronto de quartas de final da Copa do Mundo e, em um dos lados, estava a Seleção Brasileira, impulsionada por milhares de vozes que só se calariam após o objetivo conquistado; e assim o foi. O Brasil derrotou a Colômbia por um suado 2 a 1 e com o apoio incondicional da torcida, ainda que a massa tenha ido do êxtase ao lamento por Neymar.
Com um primeiro tempo primoroso, os brasileiros construíram a vitória com o oportunismo dos zagueiros Thiago Silva e David Luiz, garantindo a vaga verde-amarela na semifinal após hiato de 12 anos. James Rodríguez, de pênalti, até tentou estragar a festa, mas já era tarde demais. Na próxima terça-feira, o Brasil encara a Alemanha, em Belo Horizonte, sem o 10 e o capitão, suspenso.
O jogo
O ato final de Fortaleza na Copa do Mundo foi eletrizante. Com torcidas alucinadas, era possível ter uma dimensão do que a partida representada logo na execução dos hinos de Colômbia e Brasil. Ambos ecoaram pelo Gigante da Boa Vista, mas foram os jogadores brasileiros que usaram aquilo como combustível.
Precisou de apenas 6 minutos para o Castelão explodir, como dizia uma das canções entoadas pela torcida. Neymar cobrou escanteio, a bola viajou por toda a área e encontrou o joelho de Thiago Silva para morrer no fundo da rede: 1 a 0.
Atuando pela esquerda, Hulk passou a ser a principal referência no ataque brasileiro. Contando com o apoio de Oscar, o camisa 7 colecionou oportunidades na etapa inicial.
Em uma delas, aos 19, o meia encontrou o atacante invadindo a área pela esquerda. Hulk se livrou do primeiro e chutou forte; no rebote, foi a vez de Oscar tentar no ângulo, mas Ospina segurou novamente.
Na etapa complementar, o técnico José Pékerman resolveu dar mais força de marcação ao meio, trocando Ibarbo por Ramos. A alteração fez o a Seleção se perder pelo meio, relembrando, em partes, o sufoco que sofreu contra o Chile.
Aos 22, no entanto, David Luiz aproveitou falta frontal para marcar o segundo, em uma das poucas oportunidades no segundo tempo.
Ainda coube pressão colombiana após James Rodríguez converter pênalti cometido por Julio Cesar, aos 32.
Aos 42, Neymar recebeu carga excessiva de Zuñiga e deixou o campo lesionado.
Técnico revoltado com lance de Neymar
Mesmo preocupado com a situação de Neymar, Luiz Felipe Scolari ainda não sabia do diagnóstico que tirou seu principal jogador da Copa do Mundo - o técnico admitiu que em suas projeções, a Alemanha era o adversário nas semifinais, no dia 8, no Mineirão, em Belo Horizonte.
"Tínhamos sete duros obstáculos e só faltam dois. Esse confronto com a Alemanha está dentro do que imaginávamos, do que projetávamos quando analisamos as chaves do mundial. Agora é jogar como atuamos hoje (ontem), com uma entrega impressionante. Os jogadores foram muito bem e aplicados".
Àquela altura da entrevista coletiva, apenas Thiago Silva era desfalque certo para as semifinais, e Felipão comentou a ausência dele ao receber o terceiro cartão amarelo.
"A minha função é decidir. Vai depender da recuperação dos jogadores. Mas como o David Luiz disse (ele estava ao lado de Felipão na coletiva), temos grandes jogadores para substituir o Thiago Silva".
As opções para a zaga são: Dante, que ainda não jogou na Copa, e Henrique, que atuou alguns minutos ontem.
Para finalizar, Felipão elogiou mais a torcida de Fortaleza. "O povo de Fortaleza foi mais uma vez fantástico. Tanto nas ruas como no estádio, cantaram o hino do país com emoção e motivaram os jogadores".
O técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari reclamou que ninguém deu a atenção devida aos alertas de perseguição a Neymar e se revoltou com o árbitro espanhol Carlos Velasco Caballo, que sequer deu amarelo para o algoz do atacante, o defensor Zuñiga, da Colômbia.
"Aí pergunto: nem cartão amarelo, nada? E o Thiago, que só passou na frente do goleiro, leva amarelo?! Não dá para entender certas coisas", lembrando da advertência que suspendeu seu capitão da semifinal.
Embora criticando o lance do jogador colombiano, Felipão descartou que a jogada tenha sido proposital, mas lembrou que Neymar era constantemente caçado em campo.
"Não acho que foi intencional, foi uma rebatida de escanteio e, quando o Neymar tomou a frente, o rapaz veio para encerrar o lance. Mas todos sabem que o Neymar é caçado. Há três jogos temos falado isso e ninguém acha que é verdade, que só os da Alemanha são isso ou aquilo, e o Neymar, não", disse.
Indagado se o árbitro não coibiu os lances violentos, Scolari admitiu que as duas equipes exageraram. "Ele poderia coibir o jogo violento nosso e deles em uma outra jogada e o lance com o Neymar poderia não ter acontecido", imaginou.
Adversário da semi já era esperado
Mesmo preocupado com a situação de Neymar, Luiz Felipe Scolari ainda não sabia do diagnóstico que tirou seu principal jogador da Copa do Mundo – o técnico admitiu que em suas projeções, a Alemanha era o adversário nas semifinais, no dia 8, no Mineirão, em Belo Horizonte.
“Tínhamos sete duros obstáculos e só faltam dois. Esse confronto com a Alemanha está dentro do que imaginávamos, do que projetávamos quando analisamos as chaves do mundial. Agora é jogar como atuamos hoje (ontem), com uma entrega impressionante. Os jogadores foram muito bem e aplicados”.
Àquela altura da entrevista coletiva, apenas Thiago Silva era desfalque certo para as semifinais, e Felipão comentou a ausência dele ao receber o terceiro cartão amarelo.
“A minha função é decidir. Vai depender da recuperação dos jogadores. Mas como o David Luiz disse (ele estava ao lado de Felipão na coletiva), temos grandes jogadores para substituir o Thiago Silva”.
As opções para a zaga são: Dante, que ainda não jogou na Copa, e Henrique, que atuou alguns minutos ontem.
Para finalizar, Felipão elogiou mais a torcida de Fortaleza. “O povo de Fortaleza foi mais uma vez fantástico. Tanto nas ruas como no estádio, cantaram o hino do país com emoção e motivaram os jogadores”.
Mesmo preocupado com a situação de Neymar, Luiz Felipe Scolari ainda não sabia do diagnóstico que tirou seu principal jogador da Copa do Mundo – o técnico admitiu que em suas projeções, a Alemanha era o adversário nas semifinais, no dia 8, no Mineirão, em Belo Horizonte.
“Tínhamos sete duros obstáculos e só faltam dois. Esse confronto com a Alemanha está dentro do que imaginávamos, do que projetávamos quando analisamos as chaves do mundial. Agora é jogar como atuamos hoje (ontem), com uma entrega impressionante. Os jogadores foram muito bem e aplicados”.
Àquela altura da entrevista coletiva, apenas Thiago Silva era desfalque certo para as semifinais, e Felipão comentou a ausência dele ao receber o terceiro cartão amarelo.
“A minha função é decidir. Vai depender da recuperação dos jogadores. Mas como o David Luiz disse (ele estava ao lado de Felipão na coletiva), temos grandes jogadores para substituir o Thiago Silva”.
As opções para a zaga são: Dante, que ainda não jogou na Copa, e Henrique, que atuou alguns minutos ontem.
Para finalizar, Felipão elogiou mais a torcida de Fortaleza. “O povo de Fortaleza foi mais uma vez fantástico. Tanto nas ruas como no estádio, cantaram o hino do país com emoção e motivaram os jogadores”.
Eduardo Buchholz
Repórter
Repórter
Fonte: DN
Nenhum comentário:
Postar um comentário