A convenção deste sábado foi preparada com o objetivo de ser uma festa para sacramentar a candidatura de Dilma Rousseff, tendo novamente Michel Temer (PMDB) como vice da chapa
foto: reuters
Brasília.O Partido dos Trabalhadores (PT) tornou oficial neste sábado a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. O nome da petista foi confirmado durante a convenção nacional do partido, realizada em Brasília.
O presidente do partido, Rui Falcão, anunciou a oficialização da candidatura de Dilma logo no início do evento, às 11h50. Também foi confirmada a candidatura à reeleição do vice-presidente, Michel Temer. Dilma subiu ao palanque acompanhada do seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto Dilma como Lula discursaram ao longo da convenção.
Na mais difícil disputa presidencial desde 2002, o partido adotará o slogan “Mais Mudanças, Mais Futuro”, que apareceu em um painel verde e amarelo. O evento, organizado pelo PT e pela equipe da pré-campanha de Dilma, é coordenado pelo marqueteiro João Santana.
Com esse mote, Dilma defendeu que só quem fez no passado tem credibilidade para fazer mais de agora em diante. Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho e fiador, a presidente tentará recuperar a popularidade, sendo porta-voz da estratégia do “nós contra eles”, que pretende carimbar o PSDB como partido das elites.
Um dos banners da convenção mostra Lula e Dilma sorridentes, com os braços erguidos, em um fundo vermelho, a cor do PT. Coube ao ex-presidente, porém, os ataques mais fortes ao PSDB. “Já se tornou lugar-comum dizer que esta eleição será a mais dura, a mais difícil de todas. E os fatos mostram isso”, disse neste sábado, o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Em seu discurso, Falcão criticou os tucanos e defendeu o que chama de “democratização” da mídia.
A reedição da chapa entre Dilma e Temer foi aprovada também durante convenção do PMDB no último dia 10, numa votação em que 59,13% dos dirigentes votaram a favor e 40,87% contra a aliança com o PT.
Ministros e lideranças petistas estiveram no evento. Pré-candidatos nas eleições de outubro subiram ao palco, como o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (candidato em São Paulo); o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (reeleição); a ex-ministra da Casa Civil, senadora Gleisi Hoffmann (Paraná); o ex-ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel (Minas Gerais) e o senador Lindbergh Farias (Rio de Janeiro).
Convidado como dirigente de partido aliado, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, foi vaiado pela plateia de petistas – a segunda vez em um evento do gênero. Em 2012, durante festa de aniversário do PT, o ex-prefeito também foi vaiado em Brasília. Outros dirigentes de partidos que comporão a aliança nacional de Dilma compareceram, como Renato Rabelo (PCdoB), Ciro Nogueira (PP), Valdir Raupp (PMDB), Eurípedes Gomes (PROS) e Manoel Dias (PDT).
Neste sábado, o PTB, que até então se posicionava como aliado na campanha de Dilma, anunciou que vai apoiar Aécio Neves.
Fonte, DN
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