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Sex, 08 de Novembro de 2013 08:17
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Osmairo Valverde
O Sol disparou sua mais forte erupção solar do ano, causando apagão em sinais de alta freqüência.
A poderosa
radiação foi emitida às 22:12h na terça-feira, dia 5, e foi
classificada como uma X3.3, na categoria das mas intensas explosões do
Sol.
Os flares solares de classe-X, quando apontados para a Terra, podem
representar uma ameaça para os satélites e astronautas em órbita.
Apesar de interromper ou influenciar comunicações que usem ondas de rádio, os astrônomos dizem que esta explosão específica não é preocupante para nós na Terra.
As observações da explosão foram feitas pelo Solar Dynamics Observatory,
da NASA, mostrando o Sol em luz ultravioleta. A cor incomum é uma
mistura de cores falsas que são atribuídas a cada comprimento de onda
através de cálculos de físicos para distinguir as diferentes bandas.
Uma
explosão solar é, na verdade, uma grande emissão de luz e radiação da
atmosférica magnética da nossa estrela. Essa energia desloca-se na
velocidade da luz, chegando a Terra após 8 minutos do acontecimento.
Parte da radiação é absorvida em nossa atmosfera em uma camada chamada
ionosfera.
A explosão de energia provocou correntes elétricas na ionosfera que,
por sua vez, gerou um campo magnético. Todas as correntes elétricas que
geram um campo magnético suficientemente forte, podem ser medidas a
partir do solo.
De acordo com os cientistas, esse tipo de explosão não consegue penetrar no planeta ao ponto de prejudicar a vida
na Terra, mas quando é demasiadamente forte, prejudica a ionosfera,
onde sinais de GPS e de rádio viajam, o que pode gerar interrupção na
comunicação.
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