quinta-feira, 14 de novembro de 2013

VI edição do o² encontro propõe foco em ações sustentáveis

FOTO: JOSÉ LEOMAR
"O nosso foco é na juventude, pois é ela quem vai poder multiplicar para o futuro o que estamos fazendo aqui", explica Clodionor Araújo, coordenador geral do VI Encontro Intercontinental sobre a Natureza (O²), aberto na tarde de ontem no Centro de Eventos, que visa discutir questões relativas a um modo de vida sustentável. A programação segue até amanhã.

O encontro tem a participação de estudantes, trabalhadores, empresários, agentes públicos e interessados em viver em uma sociedade sustentável de vários locais do País. Um total de seis cursos, 18 painéis e 13 plenárias foram realizados somente no dia de ontem.

A solenidade de abertura contou com uma apresentação de "eco-arte-cultura". Por volta das 15h30, teve início a Conferência Magna, com o tema Semiárido: Integração de Bacias Hidrográficas, mais Irrigação e Economia Verde, fatores de mudança do perfil social e econômico do Nordeste brasileiro.

Recursos naturais
Segundo Clodionor, "o O² não é um congresso, como os que ocorrem todos os dias, nas associações, academias etc. O encontro aqui é de gente que faz, com foco na sustentabilidade dos recursos naturais com vistas a uma produção limpa e humanizada. Como sabemos, o ser humano é o mais predador de todos os seres que habitam nosso planeta".

Clodinor acrescenta que haverá troca de experiências. "Os casos mais exitosos serão apresentados para que sejam repassados. Também analisaremos os projetos inovadores".

Um dos principais destaques da programação será uma mesa-redonda hoje intitulada ´Riscos Urbanos: Mortes Anunciadas´, que contará com a coordenação do diretor de Hidrologia e Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil, Thales de Queiroz Sampaio, e terá como debatedores Lazaro Valentim Zuquette, do Departamento de Geotecnia, da Universidade de São Paulo (USP), e Camilo Santana, deputado estadual e ex-secretário de Desenvolvimento Agrário e das Cidades do Estado do Ceará.

"Essa discussão contemplará todos os riscos, como cheias, enchentes, desmoronamentos, enfim, acidentes que causam muitas mortes e que poderiam ser evitadas. E o Serviço Geológico tem muito a acrescentar, pois tem um trabalho de mapeamento das principais áreas de risco do País", contou Clodionor.
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