sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Direito de resposta: Empresário nega participação em quadrilha de estelionatários presa pelo GTE de Sousa

Após ser encaminhado à delegacia na noite da última terça-feira (29), o empresário O empresário Francisco Cilon de Lima, acusado pela polícia de chefiar uma quadrilha de estelionatários, em contato com nossa reportagem, negou toda e qualquer participação no grupo, onde segundo ele apenas deu uma carona ao pessoal que foi encaminhado à delegacia.
O advogado Dr. Cládio Diniz, constituído pelo empresário emitiu nota a imprensa, veja:
Venho por intermédio da presente Nota esclarecer que o cidadão Francisco Cilon Lima, brasileiro, casado, empresário, abordado por Policiais Civis da cidade de Sousa – PB, no dia 29 de Outubro de 2013, sob a acusação de participação de evento criminoso, não teve qualquer participação no fato, tendo apenas oferecido uma carona e foi envolvido em malsinada situação.
Importa afirmar que o empresário Francisco Cilon Lima, é cidadão de bem e nunca se envolveu com qualquer fato desabonador de sua conduta, não compactuando com fatos contrários ao ordenamento jurídico vigente.
A investigação sobre o fato será conduzida e nos próximos dias teremos um desfecho de toda essa situação, onde restará provado que o empresário Francisco Cilon não teve qualquer participação no evento que se propagou em toda a região, causando, dor, vexame e constrangimento ao mesmo e a seus familiares.
Versão da Polícia:
Em uma operação do Grupo Tático Especial (GTE) da Polícia Civil de Sousa, resultou na prisão de uma quadrilha de estelionatários do vizinho estado do Ceará, no início da noite da última terça-feira, na BR 230, mais precisamente nas imediações do posto de combustíveis “Chabocão”.
Conforme informações, os agentes realizavam rondas de rotina pela citada rodovia, quando se depararam com um veículo Amarok, cor prata, com inscrição da cidade de Juazeiro no Norte/CE, com quatro integrantes no interior do carro.
Os policiais ao fazer uma abordagem e em conversa com os suspeitos perceberam contradições nas respostas das indagações feitas, onde o senhor identificado como José Vicente, revelou aos policiais que estava com documentação falsa em nome de José Vicente de Freitas e disse ainda que sua estadia na Paraíba era com intuito de abrir uma empresa fantasma a pedido de Francisco Cilon de Lima, que também estava no veículo, juntamente com Everardo de Lima Cavalcante e Antônia Régia Justo.
Everardo assim como José Vicente revelou ser um “laranja” da quadrilha, onde disse a polícia que tinha recebido a quantia de dois mil reais para abrir uma empresa de revenda de peças de moto (Comercial Borges – Peças de Motocicleta e Veículos – ME), que funcionaria supostamente na Rua Monsenhor Vicente de Freitas na Várzea da Cruz na cidade de Sousa e repassar a documentação à Cilon.
Diante dos fatos, todos os envolvidos foram encaminhados à delegacia, onde ao fazer a oitiva dos mesmos, o delegado Dr. Cláudio Bezerra, autuou Francisco Cilon e Everardo em formação de quadrilha e José Vicente em formação de quadrilha e falsificação de documentos, já a senhora Antônia Régia, o delegado não encontrou nenhum indício de sua participação na trama criminosa, sendo constatado que a mesma apenas acompanhava Francisco Cilon, sendo ouvida e em seguida liberada.
A polícia ao fazer um minucioso levantamento da vida pregressa dos acusados, constatou que Everardo de Lima Cavalcante, reponde pelos crimes de assalto a mão armada e porte ilegal de arma de fogo no estado do Ceará, já José Vicente responde por porte ilegal de arma de fogo no Ceará e estelionato no vizinho estado do Rio Grande do Norte, quando foi preso na cidade de Rafael Fernandes com empresas fantasma e utilizando o nome de seu irmão, José Vicente da Conceição. Francisco Cilon responde também por porte ilegal no estado do Ceará.

Fonte,  Sertão Informado 
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